Ao decorrer da conversa com o subchefe o mafioso planejou cada detalhe da emboscada para capturar Maicon, sua mente calculou cada movimento com precisão. Ele não permitiria que a deslealdade passasse impune, dessa forma, não importava quem fosse o traidor. Quando deixou Maicon vivo sua intenção era espionar seus passos, e dessa forma conseguir capturar o seu inimigo, porém percebeu que Maicon já tinha ido longe demais. — E a Stela, o que irá fazer? — O fim dela não será diferente do Maicon. — Tenho também boas notícias, conseguimos comprar o quitinete que a Luna mora. — Ótimo! — Ele sorriu levando o copo com whisky a boca — Quero que compre a livraria também. — Eron, suponho que a livraria será complicado tendo em vista que ela não está a venda.— A casa da Luna também não estava, compre pelo valor que o proprietário colocar, dinheiro não é o problema. — Eu nunca interferi em nada que quisesse fazer, muito pelo contrário estou aqui para lhe ajudar, mas você não acha que a Luna
Sem dizer uma palavra, ele a puxou para perto, colando seus corpos molhados um no outro. Ela podia sentir o calor de sua pele contra a sua, e um arrepio percorreu sua espinha. As mãos do mafioso exploravam cada centímetro do seu corpo, enviando ondas de desejo por todo o seu ser.A atendente estava cheia de perguntas — para onde foi? Com quem estava? Que horas chegou? — mas não conseguiu formular uma palavra. Seus pensamentos foram interrompidos quando os lábios do mafioso encontraram os dela em um beijo ardente e faminto, carregado de desejo reprimido. As mãos dele seguravam sua cintura com firmeza, enquanto ela se agarrou a ele, sentindo a urgência do momento. A água continuava a cair sobre eles, misturando-se com o suor do desejo que os consumia.— Ajoelhe-se — ele falou com voz grave e autoritária. Ela obedeceu imediatamente, um misto de ansiedade e excitação estava tomando conta dela.Já ajoelhada e com a respiração descompensada, a atendente olhou para a ereção do criminoso. Segu
O mafioso segurou a mão da atendente e conduziu-a pelas ruas movimentadas de Moscou, a cidade vibrante e cheia de história que ele conhecia tão bem. Ela observava encantada os prédios imponentes, as cúpulas douradas das igrejas ortodoxas e as estátuas grandiosas que adornavam as praças.— É tudo tão lindo. Parece que estou dentro de um filme. — comentou Luna, maravilhada.— Se está impressionada com tudo isso, espere até ver a Praça Vermelha! — respondeu Eron, com um sorriso enigmático.Enquanto caminhavam, Luna ficou boquiaberta com a grandiosidade da arquitetura e a riqueza dos detalhes. Eron contava histórias fascinantes sobre os czares e as intrigas que marcaram aquele lugar ao longo dos séculos.— Como sabe de tudo isso? Não vi nenhum livro nas residências que passamos, e você não tem cara de historiador. — indagou ela, intrigada.— Esqueceu que nos conhecemos em uma livraria? — ele sorriu. — Sou um homem de negócios. Nas viagens que faço, gosto de conhecer a cultura e a história
— Pois não, senhor!— Ajude essa linda mulher a escolher peças de roupa tão lindas quanto ela.— Pode deixar, vamos encontrar alguns looks incríveis. Me acompanhe, por favor, senhorita.Luna seguiu a funcionária até a seção feminina da loja. Enquanto ela experimentava os diferentes looks, Eron a observava atentamente, imaginando como ela ficaria com cada uma das peças. Seus olhos fixos nela transmitiam um misto de desejo e admiração.— Você ficou sexy com esse vestido, Luna! Quero que use ele hoje à noite. — afirmou Eron ao vê-la sair do provador com um vestido vermelho que moldava perfeitamente seu corpo e realçava todas as suas curvas. O decote profundo revelava sutilmente a curva de seus seios, enquanto as alças finas destacavam a delicadeza de seus ombros.Mas o detalhe mais marcante do vestido era o ousado recorte lateral. O recorte seguia desde a altura dos quadris até a coxa, conferindo um toque de ousadia e sensualidade ao visual, sem perder a elegância e o charme característic
— Como não é boa? Foi em uma pista de dança que você me enfeitiçou, baby — disse Eron, segurando uma mecha dos cabelos de Luna. Em seguida Fechou os olhos, recordando da noite em que a viu dançando. Luna gemeu ao sentir o controle apertar, fazendo as bolas vibrarem.Ele caminhou até o sofá, sentou-se e pegou o copo com a bebida que estava na mesa. Seus olhos, cheios de desejo, esperaram Luna começar a dançar. A atendente engoliu em seco, sentindo a tensão no ar. Ela sabia que não podia voltar atrás. Respirou fundo e entrou na pista de pole dance. Os holofotes destacavam suas curvas graciosas enquanto esperava a música começar. Ela fechou os olhos por um momento, lembrando-se de todas as vezes que se sentiu incapaz, mas agora a situação era diferente. Havia um homem na sua frente que acreditava em seu potencial. Ela olhou para o próprio corpo e, em seguida, para ele, vendo o quanto ele a apreciava.— Você só precisa ser ousada! — murmurou Eron, com os olhos fixos nos dela, transmitindo
Depois de um momento intenso de prazer no quarto reservado, Luna e Eron foram desfrutar de um jantar no topo do prédio onde estavam. Cercados pela cidade iluminada de Moscou e pela brisa suave da noite, o clima era leve. Olhavam-se com sorrisos que revelavam uma conexão íntima entre eles. Com um brilho nos olhos, Eron tirou uma pequena caixa do bolso e a entregou a Luna.— Outro presente? Eron, você acabou de me dar um colar! — exclamou Luna, surpresa.— Acredito que o que irei lhe presentear neste momento seja simbólico. Nele, assumimos o compromisso da nossa relação. Além disso, ele complementa o colar — respondeu Eron, enquanto abria a caixa, revelando um anel de brilhantes.Luna ficou sem palavras diante do gesto de Eron.— É lindo! — disse ela, observando o mafioso colocar o anel em seu dedo.O que Eron não esperava era que ela também tinha algo para ele. Sendo a semana de seu aniversário, antes de viajar, Luna procurou em algumas lojas algo que coubesse em seu orçamento e fosse e
— Quem estava dirigindo o carro escuro? — Eron perguntou com a voz baixa e controlada.— Não conseguimos identificar, mas parecia ser alguém que conhece nossos movimentos — respondeu Xavier, demonstrando preocupação.Eron assentiu em silêncio. Após alguns minutos, ponderou se, com Francesco já executado, alguém mais estava atrás de sua cabeça.— Aumente minha segurança e, principalmente, a da Luna — disse Eron, antes de entrar em sua residência.— Certo.— Só isso que pretende fazer? — questionou o subchefe, vendo Eron afastar-se.— As informações estão vagas. Quem quer que seja, voltará. Precisamos estar preparados.— Ok.Após saber que estava sendo seguido, Eron decidiu mudar completamente a rota de sua viagem com Luna, mas só revelaria isso ao raiar do dia. Ao entrar no quarto, encontrou Luna deitada na cama, lendo um livro.— Aconteceu alguma coisa? — Luna franziu a testa, preocupada.— Não, Xavier só estava me passando algumas informações sobre os negócios. Nada que você precise
— Eu sei que é difícil de aceitar, Luna — continuou Eron, sua expressão séria. — Mas o homem que eu puni representava uma ameaça para todos nós. Ele invadiu nosso território e colocou em risco a vida de todos, inclusive a sua. Eu não tive escolha senão fazer o que fiz.Luna permaneceu em silêncio, seu coração ainda acelerado com o choque do que presenciou.— Você está com medo de mim?"Em que situação você se meteu, Luna?" — perguntou-se a atendente internamente.— Sempre tive — confessou ela — mas não da maneira que você pensa. Nesse momento, estou com medo de você se enfurecer e fazer o mesmo comigo.— Jamais! Eu nunca faria mal a você. De onde está tirando isso?— Quem me garante isso?Eron suspirou, percebendo a dificuldade de Luna em aceitar sua realidade. Então, levantou-se e foi para a varanda do quarto. Luna deitou-se, virando-se de costas para ele. Tudo que queria era dormir, ou pelo menos tentar, já que o sono havia desaparecido. Em silêncio, permaneceram assim por um bom te