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O mafioso segurou a mão da atendente e conduziu-a pelas ruas movimentadas de Moscou, a cidade vibrante e cheia de história que ele conhecia tão bem. Ela observava encantada os prédios imponentes, as cúpulas douradas das igrejas ortodoxas e as estátuas grandiosas que adornavam as praças.— É tudo tão lindo. Parece que estou dentro de um filme. — comentou Luna, maravilhada.— Se está impressionada com tudo isso, espere até ver a Praça Vermelha! — respondeu Eron, com um sorriso enigmático.Enquanto caminhavam, Luna ficou boquiaberta com a grandiosidade da arquitetura e a riqueza dos detalhes. Eron contava histórias fascinantes sobre os czares e as intrigas que marcaram aquele lugar ao longo dos séculos.— Como sabe de tudo isso? Não vi nenhum livro nas residências que passamos, e você não tem cara de historiador. — indagou ela, intrigada.— Esqueceu que nos conhecemos em uma livraria? — ele sorriu. — Sou um homem de negócios. Nas viagens que faço, gosto de conhecer a cultura e a história
— Pois não, senhor!— Ajude essa linda mulher a escolher peças de roupa tão lindas quanto ela.— Pode deixar, vamos encontrar alguns looks incríveis. Me acompanhe, por favor, senhorita.Luna seguiu a funcionária até a seção feminina da loja. Enquanto ela experimentava os diferentes looks, Eron a observava atentamente, imaginando como ela ficaria com cada uma das peças. Seus olhos fixos nela transmitiam um misto de desejo e admiração.— Você ficou sexy com esse vestido, Luna! Quero que use ele hoje à noite. — afirmou Eron ao vê-la sair do provador com um vestido vermelho que moldava perfeitamente seu corpo e realçava todas as suas curvas. O decote profundo revelava sutilmente a curva de seus seios, enquanto as alças finas destacavam a delicadeza de seus ombros.Mas o detalhe mais marcante do vestido era o ousado recorte lateral. O recorte seguia desde a altura dos quadris até a coxa, conferindo um toque de ousadia e sensualidade ao visual, sem perder a elegância e o charme característic
— Como não é boa? Foi em uma pista de dança que você me enfeitiçou, baby — disse Eron, segurando uma mecha dos cabelos de Luna. Em seguida Fechou os olhos, recordando da noite em que a viu dançando. Luna gemeu ao sentir o controle apertar, fazendo as bolas vibrarem.Ele caminhou até o sofá, sentou-se e pegou o copo com a bebida que estava na mesa. Seus olhos, cheios de desejo, esperaram Luna começar a dançar. A atendente engoliu em seco, sentindo a tensão no ar. Ela sabia que não podia voltar atrás. Respirou fundo e entrou na pista de pole dance. Os holofotes destacavam suas curvas graciosas enquanto esperava a música começar. Ela fechou os olhos por um momento, lembrando-se de todas as vezes que se sentiu incapaz, mas agora a situação era diferente. Havia um homem na sua frente que acreditava em seu potencial. Ela olhou para o próprio corpo e, em seguida, para ele, vendo o quanto ele a apreciava.— Você só precisa ser ousada! — murmurou Eron, com os olhos fixos nos dela, transmitindo
Depois de um momento intenso de prazer no quarto reservado, Luna e Eron foram desfrutar de um jantar no topo do prédio onde estavam. Cercados pela cidade iluminada de Moscou e pela brisa suave da noite, o clima era leve. Olhavam-se com sorrisos que revelavam uma conexão íntima entre eles. Com um brilho nos olhos, Eron tirou uma pequena caixa do bolso e a entregou a Luna.— Outro presente? Eron, você acabou de me dar um colar! — exclamou Luna, surpresa.— Acredito que o que irei lhe presentear neste momento seja simbólico. Nele, assumimos o compromisso da nossa relação. Além disso, ele complementa o colar — respondeu Eron, enquanto abria a caixa, revelando um anel de brilhantes.Luna ficou sem palavras diante do gesto de Eron.— É lindo! — disse ela, observando o mafioso colocar o anel em seu dedo.O que Eron não esperava era que ela também tinha algo para ele. Sendo a semana de seu aniversário, antes de viajar, Luna procurou em algumas lojas algo que coubesse em seu orçamento e fosse e
— Quem estava dirigindo o carro escuro? — Eron perguntou com a voz baixa e controlada.— Não conseguimos identificar, mas parecia ser alguém que conhece nossos movimentos — respondeu Xavier, demonstrando preocupação.Eron assentiu em silêncio. Após alguns minutos, ponderou se, com Francesco já executado, alguém mais estava atrás de sua cabeça.— Aumente minha segurança e, principalmente, a da Luna — disse Eron, antes de entrar em sua residência.— Certo.— Só isso que pretende fazer? — questionou o subchefe, vendo Eron afastar-se.— As informações estão vagas. Quem quer que seja, voltará. Precisamos estar preparados.— Ok.Após saber que estava sendo seguido, Eron decidiu mudar completamente a rota de sua viagem com Luna, mas só revelaria isso ao raiar do dia. Ao entrar no quarto, encontrou Luna deitada na cama, lendo um livro.— Aconteceu alguma coisa? — Luna franziu a testa, preocupada.— Não, Xavier só estava me passando algumas informações sobre os negócios. Nada que você precise
— Eu sei que é difícil de aceitar, Luna — continuou Eron, sua expressão séria. — Mas o homem que eu puni representava uma ameaça para todos nós. Ele invadiu nosso território e colocou em risco a vida de todos, inclusive a sua. Eu não tive escolha senão fazer o que fiz.Luna permaneceu em silêncio, seu coração ainda acelerado com o choque do que presenciou.— Você está com medo de mim?"Em que situação você se meteu, Luna?" — perguntou-se a atendente internamente.— Sempre tive — confessou ela — mas não da maneira que você pensa. Nesse momento, estou com medo de você se enfurecer e fazer o mesmo comigo.— Jamais! Eu nunca faria mal a você. De onde está tirando isso?— Quem me garante isso?Eron suspirou, percebendo a dificuldade de Luna em aceitar sua realidade. Então, levantou-se e foi para a varanda do quarto. Luna deitou-se, virando-se de costas para ele. Tudo que queria era dormir, ou pelo menos tentar, já que o sono havia desaparecido. Em silêncio, permaneceram assim por um bom te
— Eu entendo sua posição, Luna, e respeito seus valores. Mas acredite! Se eu tivesse sido capturado por eles, hoje você estaria me sepultando.— Não fale isso nem de brincadeira! — Luna sentiu um nó na garganta.— Mas é assim que as coisas funcionam no meu mundo, Luna. Ou você mata, ou você morre.— Eron, eu não quero me tornar alguém que vá contra meus princípios. Embora estar com você seja totalmente contraditório às minhas palavras — ela respirou fundo. — O que estou querendo dizer é que nunca mais quero presenciar cenas como a de ontem. Para você, pode ser apenas mais um, mas para mim é uma vida que se vai, é uma família que chora. Temos visões totalmente diferentes.— Prometo que a cena que infelizmente viu ontem ficará isolada e cairá no esquecimento — disse ele, colocando a mão sobre a dela. — Não estou pedindo para você abandonar seus valores. Mas, em nosso mundo, é preciso encontrar um equilíbrio entre o que acreditamos e o que é necessário para sobreviver. Espero que você co
Já era oito horas da noite quando Eron anunciou que o carro estava pronto para levá-los ao local onde poderiam contemplar o espetáculo de luzes no céu. Juntos, seguiram para a região de Murmansk, localizada na península de Kola. Depois de um tempo na estrada, Vincent parou perto de um grande campo. Eron desceu do carro com Luna, e seus homens marcharam pela neve até um ponto estratégico para observar a aurora boreal. Havia muitas pessoas naquela noite ansiosas para ver o show de luzes.Não demorou muito para que Eron e Luna pudessem contemplar o espetáculo magnífico da aurora boreal dançando no céu noturno. As luzes coloridas se moviam como pinceladas divinas, criando um cenário de beleza e magia que envolvia os dois em um abraço silencioso. O silêncio era quebrado apenas pelo vento suave que soprava e pelo brilho intenso das luzes dançantes. Eron abraçou Luna com ternura, sentindo uma conexão profunda entre eles naquele momento único.— Luna, sei que as últimas horas foram difíceis en