— Era o planejado — Eron puxou a sua cadeira acolchoada e sentou.Xavier continuou calado aguardando o mafioso concluir o seu pensamento.— Falei com a Luna sobre se mudar, mas ela foi resistente, não quis falar para não assusta-lá mesmo que eu deixe meus homens fazendo sua segurança ali, onde mora não é um lugar seguro, preciso de uma ideia Xavier, quero tirá-la de lá.— Proponha uma viagem para ela, fale que precisará resolver problemas pessoalmente e a leve junto, quando ela voltar descobrirá que o imóvel que mora está para ser vendido, então sem saber para onde ir e nem o que fazer ela aceitará a sua ajuda.Eron sorriu vitorioso a ideia de Xavier era boa.— Mas se ela descobrir? Não irá me perdoar! — O mafioso levantou de forma repentina mostrando preocupação.— A Luna é uma garota ingênua e simples Eron, não irá desconfiar, e mesmo que desconfie ela não tem meios para descobrir.— Você tem razão! — Sentou novamente com sua atenção no computador.— Então, já decidiu para onde vai
Meia dúzia de palavras suas e a minha amiga caiu como uma patinha a diferença entre eu e a Luna é que eu não acredito em contos de fadas. — Drica deu alguns passos se retirando da sala mas foi impedida por Eron que segurou o seu braço. — Precisamos conversar! — Solta o meu braço, você está me assustando. — Não tenho intenção alguma de lhe assustar, só preciso entender por que você está me tratando dessa maneira. — Não tenho medo de você seu mafioso do inferno! — Não quero que tenha medo, acredite! Se eu quisesse a situação seria diferente da que estamos. Drica tentou se soltar porém, Eron segurou firme o braço dela fazendo com que ela arregalasse os olhos com medo. — Não vou lhe machucar, preciso que você acalme os ânimos para que possamos conversar. — Olhando firme ele perguntou. — Posso lhe soltar? Drica assentiu em seguida foi para o sofá o mafioso seguiu atrás. — Você não pode brincar com os sentimentos da Luna Eron, você viu como ela está abatida, eu não quero que a min
DOIS DIAS DEPOISCom uma mala de pequeno porte no em mãos Luna aguardou Eron inquieta estava com a ansiedade aflorada, de minuto em minuto levantou para vê pela janela se o barulho do carro que passava pela rua era do mafioso, após perceber que ele iria demorar pegou o seu celular e ligou para o seu pai Mateo, queria saber dele porém, não contou o fato de que estava viajando, ficou com medo da reação dele. Além disso não saberia responder seus questionamentos de como arrumou dinheiro, com quem iria viajar assim por diante. Após alguns minutos de conversa e prestes a se despedir a atendente ouviu quando a porta abriu e o mafioso apareceu, vestia preto, seus cabelos estavam molhados e penteados para trás além do seu cheiro que invadiu toda a casa.— Preciso desligar pai!— Está certo filha, tenha um ótimo dia no trabalho, se cuida, coma direitinho e..— Não durma com a TV ligada — Luna sorrir concluindo a fala de Mateo que também sorrir. — Fica tranquilo pai eu não sei se percebeu ma
Após um banho quente e relaxante, Luna se acomodou na enorme cama no meio do quarto. Ela passeou a mão pelos tecidos sedosos e pelos bordados intricados, notando imediatamente a alta qualidade. A maciez e delicadeza eram extremamente convidativas, proporcionando o descanso absoluto que ela tanto precisava. Deitou-se atravessada na cama e, em poucos minutos, adormeceu profundamente.Algum tempo depois, o mafioso entrou no quarto, chamando pela atendente. Ao perceber que ela já estava dormindo, ele se aproximou silenciosamente e a pegou no colo com cuidado, colocando-a ao seu lado na cama. Em seguida, deitou-se ao lado dela e, observando-a, também acabou adormecendo.*******A luz suave da manhã atravessava as cortinas, iluminando o quarto. Luna acordou ao lado do mafioso e, antes de despertá-lo, passou alguns minutos o observando. Seu coração batia rápido. De repente, ele abriu os olhos, assustando-a.— Faz tempo que está me olhando? — Sua voz saiu rouca e baixa, ainda embargada pelo so
— Por que não veste roupas com cores? — Eu gosto de preto, O preto é uma cor poderosa e neutra. Passa força, coragem, determinação. — Eu gosto dessa cor porém, é como o dia, mesmo gostando dos dias nublados, cinzas e chuvosos é legal os dias ensolarados nesses dias podemos enxergar com mais vivacidade as cores. — Onde você quer chegar com essa história? — Respondeu se aproximando e ela não exitou quando ele a puxou mais próximo a ele. — Gostaria de sair para fazer compras com você, que tal vê uma camisa azul, vermelha, já pensou você com uma camisa polo off white? — Posso passar por essa experiência. — O mafioso sorrir — Mas com uma condição. — Tenho medo quando você quer impor algo, não sei o pode sair da sua cabeça. — Eu? Sou inofensivo — Brincou. — A proposta é simples, saímos para comprar roupa com cores variadas e em troca a levo para conhecer um pouco do meu mundo. — Como assim do seu mundo? — Franzindo a testa. — Sem spoiler, lancei a proposta agora é com você, sim ou
Ao decorrer da conversa com o subchefe o mafioso planejou cada detalhe da emboscada para capturar Maicon, sua mente calculou cada movimento com precisão. Ele não permitiria que a deslealdade passasse impune, dessa forma, não importava quem fosse o traidor. Quando deixou Maicon vivo sua intenção era espionar seus passos, e dessa forma conseguir capturar o seu inimigo, porém percebeu que Maicon já tinha ido longe demais. — E a Stela, o que irá fazer? — O fim dela não será diferente do Maicon. — Tenho também boas notícias, conseguimos comprar o quitinete que a Luna mora. — Ótimo! — Ele sorriu levando o copo com whisky a boca — Quero que compre a livraria também. — Eron, suponho que a livraria será complicado tendo em vista que ela não está a venda.— A casa da Luna também não estava, compre pelo valor que o proprietário colocar, dinheiro não é o problema. — Eu nunca interferi em nada que quisesse fazer, muito pelo contrário estou aqui para lhe ajudar, mas você não acha que a Luna
Sem dizer uma palavra, ele a puxou para perto, colando seus corpos molhados um no outro. Ela podia sentir o calor de sua pele contra a sua, e um arrepio percorreu sua espinha. As mãos do mafioso exploravam cada centímetro do seu corpo, enviando ondas de desejo por todo o seu ser.A atendente estava cheia de perguntas — para onde foi? Com quem estava? Que horas chegou? — mas não conseguiu formular uma palavra. Seus pensamentos foram interrompidos quando os lábios do mafioso encontraram os dela em um beijo ardente e faminto, carregado de desejo reprimido. As mãos dele seguravam sua cintura com firmeza, enquanto ela se agarrou a ele, sentindo a urgência do momento. A água continuava a cair sobre eles, misturando-se com o suor do desejo que os consumia.— Ajoelhe-se — ele falou com voz grave e autoritária. Ela obedeceu imediatamente, um misto de ansiedade e excitação estava tomando conta dela.Já ajoelhada e com a respiração descompensada, a atendente olhou para a ereção do criminoso. Segu
O mafioso segurou a mão da atendente e conduziu-a pelas ruas movimentadas de Moscou, a cidade vibrante e cheia de história que ele conhecia tão bem. Ela observava encantada os prédios imponentes, as cúpulas douradas das igrejas ortodoxas e as estátuas grandiosas que adornavam as praças.— É tudo tão lindo. Parece que estou dentro de um filme. — comentou Luna, maravilhada.— Se está impressionada com tudo isso, espere até ver a Praça Vermelha! — respondeu Eron, com um sorriso enigmático.Enquanto caminhavam, Luna ficou boquiaberta com a grandiosidade da arquitetura e a riqueza dos detalhes. Eron contava histórias fascinantes sobre os czares e as intrigas que marcaram aquele lugar ao longo dos séculos.— Como sabe de tudo isso? Não vi nenhum livro nas residências que passamos, e você não tem cara de historiador. — indagou ela, intrigada.— Esqueceu que nos conhecemos em uma livraria? — ele sorriu. — Sou um homem de negócios. Nas viagens que faço, gosto de conhecer a cultura e a história