(Giannis Blacktone)A notícia de que Zeus havia encontrado Blanka, se espalhou por toda a cidade e mais além.Como Zeus havia entrado no porão, se a entrada era por debaixo da pia da cozinha e o alçapão estava bem fechado?As respostas vieram logo depois da polícia examinar todo o local.Enquanto eu estava com Blanka no hospital, que ainda se encontrava inconsciente, a polícia examinava todo o porão, encontrando um túnel, onde levava até a mata e sem nenhum obstáculo para ser atravessado. Era por lá que Darcy entrava.Zeus também tinha entrado por lá.Algumas horas depois, quando Blanka, abriu os olhos, eu estava sentado do seu lado, segurando em sua mão.Ela arregalou os olhos, ainda um pouco assustada, talvez acreditando que ainda estivesse presa naquele baú.-- Calma, meu amor, você está no hospital.Ela começou a chorar, e se agarrou com firmeza nas minhas duas mãos.-- Encontramos você. Zeus encontrou você.-- E aquele homem?-- Ele está morto.-- E o nosso filho? Como está o nos
(Blanka Bianchi)O casamento, sempre foi uma cerimônia marcante, o melhor dia da vida dos noivos em qualquer parte do mundo.Mas em cada país, a cerimônia é de acordo com os costumes, a cultura do lugar.E o dia do meu casamento com Giannis, havia chegado. Finalmente nos casamos.A cerimônia se iniciou fora da igreja, onde o sacerdote repetiu três vezes a benção.Depois disso, eu e Giannis entramos na igreja, onde acendemos velas que ficaram conosco durante toda a cerimônia.Depois seriamos coroados por coroa de flores, em um ritual que representava o reconhecimento do nosso papel no reino de Deus.As coroas podiam ser de materiais de folhas, flores, ou tecido, a nossa foi de flores, e foram atadas por uma fita que representa a união eterna.Antes de serem colocadas em nossas cabeças, elas foram colocadas em um tabuleiro de amêndoas, onde Giannis eu e trocamos um com o outro, três vezes.Continuou-se em então a cerimônia depois disso, como qualquer casamento tradicional, com leituras
O bebê de Blanka e Giannis nasceu alguns meses depois. Só tinha a cor dos olhos da mãe, e o resto era do pai.Deu a ele o nome de Darius, o nome do pai de Giannis.Giannis nunca viajava a negócios, sem levar Blanka e o bebê. Para o CEO eles eram os bens mais preciosos de sua vida, e não aguentava ficar um dia sem vê-los.Zeus também ia, nas viagens, pois também era um membro da família.Quando não estavam no castelo na Grécia, estavam dentro do avião da família, com Giannis viajando a negócios, ou em hotéis luxuoso que Blanka nunca imaginou um dia hospedar.Eles tinham planos de terem mais filhos, talvez chegassem ao quinto, pois essa era a vontade de Giannis.Uma risada estampava o rosto de Blanka, quando Giannis, dizia que se ela aguentasse, eles teriam dez filhos e não apenas cinco. Fim
Primeira Parte1990(Giannis Blacktone)Será que ela existe? Se ela não existe, então porque eu sempre sonho com ela?O sonho é sempre o mesmo. Eu em uma cidade, que eu sei muito bem que não faz parte daqui da Grécia, mas em, outro país qualquer.Partes da cidade são tomadas por nuvem de poeira. A cidade havia amanhecido com tons de marrom, quando vários pontos da cidade foram invadidos por nuvem de poeira.Aparentemente o vento forte atuando em grandes áreas de queimadas, sem cobertura vegetal, levantou a poeira no chão. Em algumas ruas, a visibilidade estava reduzida, mas eu podia muito bem vê-la, bem ali, no meio da nuvem de poeira.Eu tentava alcançá-la, mas ela desaparecia em um redemoinho, me deixando apenas com a mão estendida para tocá-la.Linda, bela, ela era uma deusa.A minha deusa!Se ela existisse, se não fizesse parte apenas dos meus sonhos, um dia eu a encontraria. E ela seria minha, custasse o que custasse!Tudo que eu quero eu consigo, não apenas objetos, fortunas, ma
(Blanka Bianchi)Eu não imaginava que depois daquela noite a minha vida fosse mudar completamente. Ou, que eu quase fosse quase perdê-la.Sim! Naquela noite, por pouco eu não perdi a vida, eu só sobrevivi por causa de Zeus, meu belo cachorro grande, melhor do que certos seres humanos que eu conheço.Não havia lua naquela noite. Noite escura, feita, breu e assustadora para quem se atrevesse a andar aquela hora pela cidade.Eu já havia cansado. Já não aguentava mais ir buscar meu pai na porta dos bares, e trazê-lo se apoiando em mim, totalmente embriagado.Era apenas eu e ele naquela casa. Era uma casa alugada. A casa pertencia a, madame Carrero, dona de um luxuoso bordel que existia fora da cidade e quase uma hora dali, de carro.Aquela cidade ficava no fim do mundo, as entranhas do Brasil, onde o Judas havia perdido as botas.Eu pensava em um dia sair dali, ir embora daquele lugar, conhecer a capital!Mas, eu não pensei que fosse sair dali obrigada. Eu acreditava que fosse ir embora d
Zeus se levantou do lado da cama de Blanka, assim que ouviu a porta da sala se abrir.Assim que ele chegou à sala, ele viu o homem entrar cambaleando, resmungando e falando palavrões.-- Zeus, ai está você! Você sabia que você vale mais que eu? Eu sou um bêbado bosta! Um bosta fracassado! Sou um escroto, Zeus!Zeus continuou olhando para ele, ouvindo o desabafo do bêbado.-- Minha filhinha é tão linda, Zeus. Ela merecia uma vida de princesa!Benedito Bianchi enfiou a mão no bolso a procura do cigarro e do isqueiro.Depois desabou sobre o sofá, acendendo o cigarro.Zeus continuava observando o homem.-- A única coisa boa que eu fiz na minha vida, foi a minha filha! Blanka é o meu tudo, Zeus.Dito Bianchi levou o cigarro a boca e deu uma longa tragada.Cansado de ouvir as lamúrias do homem, Zeus voltou para o quarto e deitou-se sobre o tapete, ao lado da cama de Blanka.Na sala, Dito Bianchi, com o cigarro na mão fechou os olhos. Alguns minutos depois ele roncava e o cigarro acabou esca
(Blanka Bianchi)Quando eu acordei com os latidos de Zeus, e a sua pata tocando o meu rosto, eu pensei se tratar de um sonho.Zonza, cheiro de fumaça! Zeus desesperado, me puxando pela roupa para que eu saísse da cama.Quando eu vi o fogo passar pela porta e entrar no meu quarto, eu percebi que não era um sonho.-- Pai!Zeus continuou a latir, desta vez, perto da janela, me mostrando que ali era o único lugar pelo qual poderíamos sair, antes que o fogo consumisse toda a casa de Madame Carrero.Mas e o meu pai? Eu não tinha certeza se ele já havia chegado, e pela primeira vez, eu desejei que ele estivesse ainda no bar.Eu, não sabia que o fogo havia começado graças a ele! Fui saber horas depois, que ele havia morrido carbonizado.Como não havia corpo de bombeiros na cidade, os próprios vizinhos começaram a apagar o fogo, com medo que este se alastrasse para as outras casas.Eu e Zeus conseguimos atravessar a janela, mas assim que pulei para o outro lado, todos os meus sentidos de apaga
-- Aquele bêbado miserável enfiou a minha casa no rabo! – Gritou madame Carrero, bem ali, no centro do seu salão, onde funcionava o seu bordel. – Tudo virou cinzas!-- Ele morreu, madame Carrero! – Disse uma de suas garotas, que atendia a noite na casa.-- Eu não me, importo, que ele tenha morrido, Eu importo com a minha casa! Que prejuízo, meu Deus, que prejuízo!Madame Carrero era uma mulher loira, de sessenta anos, ainda muito bem conservada e bonita.Com elegância e sempre com um sorriso no rosto, ela recebia os homens mais ricos e poderosos ali em seu bordel.Pessoas importantes frequentavam o seu bordel. Seu bordel era bem falado, por ter as mais lindas garotas.-- De forma alguma que eu vou ficar no prejuízo! Madame Carrero nunca fica no prejuízo!-- O homem morreu, madame Carrero, não tem como ele pagar o prejuízo para a senhora. E mesmo se não tivesse morrido, ele nem tinha onde cair morto!-- Ele morreu. Mas a filha, não!Florinda se espantou! E de repente, sentiu pena da fi