(Giannis Blacktone)Já fazia três dias, que eu, o coronel Aluísio e seus homens, juntos com Zeus, procurávamos por Blanka, com a esperança de alguém tê-la visto.Colei cartazes com a foto dela pela cidade toda, informando que daria uma recompensa se alguém soubesse do seu paradeiro.Adentramos também pelas matas mais próximas, revistamos casebres abandonados, acreditando que talvez o tal Darcy a tivesse levado para algum deles.Nada.Àquela altura, o meu desespero já era grande. Talvez ela já estivesse morta.Parei um pouco ali, no meio da mata, já com os meus olhos umedecidos.A minha vontade era de chorar, pois eu estava agoniado.-- Vamos encontrá-la, Giannis! Vamos encontrá-la com vida. – Disse-me Nico, que havia chegado da Grécia horas antes para me ajudar nas buscas.-- Talvez ele já a tenha levado para longe daqui, ou já a tenha matado, Nico. Se pelo menos o maldito delegado estivesse nos ajudando. Se tivéssemos ajuda da polícia das cidades, mais próximas ficaria mais fácil.Na
(Blanka Bianchi)Eu não sei em que lugar eu estou. Mas sei dentro do que eu estou.Eu estou dentro de um baú, um baú parecido com um caixão, onde não há espaço para eu virar.Assim que despertei não lembrei direito o que tinha acontecido.Tentei abrir o baú, que dificilmente quebraria por ser uma madeira resistente. Usei os pés, a mãos que estavam amarradas uma na outra, nenhum sucesso.Eu gritei a plenos pulmões e depois, percebi que não adiantava gritar, pois ninguém me ouviria.Depois, pouco a pouco eu lembrei o que tinha acontecido.Darcy!O jantar que ele havia preparado pra mim, como forma de despedida, quando na verdade, quando na verdade, era apenas um plano macabro dele, para me levar.A comida... O suco...Foi no suco que ele havia colocado alguma coisa, alguma droga, porque minutos depois, eu já não conseguia mais ficar com os olhos abertos, sentada, ou de pé.Meu ventre, meu bebê. Teria acontecido alguma coisa com o meu filho?A droga que ele havia me dado, teria matado o
(Giannis Blacktone)Eu não sabia dizer de que parte da mata tinha vindo o disparo, e tão pouco os outros que estavam comigo também sabiam.Cada um procurou um lugar para se esconder, se proteger. Coronel Aluísio me arrastou para de trás de uma pedra, ao mesmo tempo, em que usava a outra mão para disparar a sua arma, assim que percebeu de onde havia vindo os disparos.Naquele momento começou uma chuva de tiroteio na mata. Darcy continuava atirando, desta vez contra a polícia e os homens do coronel.Pouco a pouco eu fui me recuperando, devido ao impacto das balas no colete a prova de balas.Se eu não o tivesse colocado por existência do delegado, com certeza eu teria morrido, pois as balas foram certeiras em meu coração.Por fim os tiroteios foram cessando, assim que o delegado gritou que Darcy estava fugindo.Um grupo de quatro pessoas se dividiu, cada grupo foi por uma parte da intensa floresta.Já recuperado, aceitei a pistola que o coronel havia me entregado, eu, ele e mais dois de
(Giannis Blacktone)Nico não me deu nenhum telefonema, não me disse que estava voltando ao o Brasil, e que tão pouco a senhora Greta estava, vindo, com ele.Nico e a senhora Greta chegaram no, momento exato, em que eu e Darcy, estávamos trocando socos.Eu não os vi, não vi a aflição da senhora Greta que me tinha como a um filho, com medo que eu levasse a pior.Eu não vi Nico sacar sua arma. A pistola que ele carregava sempre com ele.-- Não deixe matar o meu menino, não deixe!-- Eu não posso atirar senhora, Greta! Se eu matá-lo, Giannis nunca vai saber para onde ele levou Blanka.-- Atire na perna, mas detenha esse homem! Ele vai matar o meu menino!Assim que eu ouvi o disparo, eu acreditei que o tiro tinha saído da arma de Darcy, e que eu cairia em segundos.Mas quem caiu, não fui eu.Foi ele. Foi Darcy.Ele recebeu um tiro nas costas.No momento, eu não lembrei que a minha vida tinha sido salva, naquele momento, eu me preocupava com a vida dele.Se ele morresse, com certeza nunca m
Blanka Bianchi)Estou sonhando.Estou sonhando Com Zeus. Meu velho e fiel amigo Zeus.Ele está latido, grunhindo e arranhando a tampa do baú no qual estou presa.Ele não quer desistir.Ele quer abrir a tampa. Zeus quer me tirar daqui.Pena que tudo faz parte de um sonho.Não, eu não quero acordar, pois pelo menos no sonho, eu vou ser resgatada.Zeus continua latindo sobre o baú, arranhando a tampa, tentando arrancá-la com as suas unhas.Minutos depois, Zeus saiu de cima do baú, acho que ele se afastou.Talvez nem no sonho, conseguiam me resgatar.O latido de Zeus, se distância. Eu vou morrer. Acho que vou morrer, dormindo.(Giannis Blacktone)Estava amanhecendo. Eu já estava descendo as escadas, para dar início as buscas a Blanka, bem cedinho, quando eu jurei ter ouvido os latidos de Zeus.Corri para fora. Nico ia descer dentro de alguns minutos.Lá fora não havia nenhum sinal de Zeus!-- Zeus!Gritei por ele e não ouvi nada!Teria sido coisas de minha cabeça? Voltei para dentro para
(Giannis Blacktone)A notícia de que Zeus havia encontrado Blanka, se espalhou por toda a cidade e mais além.Como Zeus havia entrado no porão, se a entrada era por debaixo da pia da cozinha e o alçapão estava bem fechado?As respostas vieram logo depois da polícia examinar todo o local.Enquanto eu estava com Blanka no hospital, que ainda se encontrava inconsciente, a polícia examinava todo o porão, encontrando um túnel, onde levava até a mata e sem nenhum obstáculo para ser atravessado. Era por lá que Darcy entrava.Zeus também tinha entrado por lá.Algumas horas depois, quando Blanka, abriu os olhos, eu estava sentado do seu lado, segurando em sua mão.Ela arregalou os olhos, ainda um pouco assustada, talvez acreditando que ainda estivesse presa naquele baú.-- Calma, meu amor, você está no hospital.Ela começou a chorar, e se agarrou com firmeza nas minhas duas mãos.-- Encontramos você. Zeus encontrou você.-- E aquele homem?-- Ele está morto.-- E o nosso filho? Como está o nos
(Blanka Bianchi)O casamento, sempre foi uma cerimônia marcante, o melhor dia da vida dos noivos em qualquer parte do mundo.Mas em cada país, a cerimônia é de acordo com os costumes, a cultura do lugar.E o dia do meu casamento com Giannis, havia chegado. Finalmente nos casamos.A cerimônia se iniciou fora da igreja, onde o sacerdote repetiu três vezes a benção.Depois disso, eu e Giannis entramos na igreja, onde acendemos velas que ficaram conosco durante toda a cerimônia.Depois seriamos coroados por coroa de flores, em um ritual que representava o reconhecimento do nosso papel no reino de Deus.As coroas podiam ser de materiais de folhas, flores, ou tecido, a nossa foi de flores, e foram atadas por uma fita que representa a união eterna.Antes de serem colocadas em nossas cabeças, elas foram colocadas em um tabuleiro de amêndoas, onde Giannis eu e trocamos um com o outro, três vezes.Continuou-se em então a cerimônia depois disso, como qualquer casamento tradicional, com leituras
O bebê de Blanka e Giannis nasceu alguns meses depois. Só tinha a cor dos olhos da mãe, e o resto era do pai.Deu a ele o nome de Darius, o nome do pai de Giannis.Giannis nunca viajava a negócios, sem levar Blanka e o bebê. Para o CEO eles eram os bens mais preciosos de sua vida, e não aguentava ficar um dia sem vê-los.Zeus também ia, nas viagens, pois também era um membro da família.Quando não estavam no castelo na Grécia, estavam dentro do avião da família, com Giannis viajando a negócios, ou em hotéis luxuoso que Blanka nunca imaginou um dia hospedar.Eles tinham planos de terem mais filhos, talvez chegassem ao quinto, pois essa era a vontade de Giannis.Uma risada estampava o rosto de Blanka, quando Giannis, dizia que se ela aguentasse, eles teriam dez filhos e não apenas cinco. Fim