XXV- A ILHA DAS FADAS
CAVALEIRO: Ora meu rapaz, que alegria!
ESCUDEIRO: Te encontramos aqui!
ALQUIMISTA: Aqui na ilha estou refugiado numa gruta com a tribo indígena guarani-kaiowá, uma esfera nativa. Eles me ajudam depois que sabem de minha história, depois de ter enfrentado o caos e bebido da fonte de sabedoria. Aqui posso voltar a entender a Ilha das Fadas, um lugar cujo espírito parece imortal. Somente os muitos especiais são capazes de enxergá-la, por isso criei um antídoto para ver além do que o mundo me propõe em torno de máscaras. São nas sombras da noite que ouço fábulas, sinto o cheiro de perfumes de plantas em um lugar com a atmosfera fantástica.
Oh, como é belo ver tu de coração quebrantado
Um rei quer te proteger
Mas
XXVI: DESCENDENTES DO SOLALQUIMISTA: E então, vocês estão sujos demais de barro e lama, por onde andaram? O índio não precisa me abandonar.CAVALEIRO: Você construiu uma casa para nós vermos o inverno na neve? Ela é sempre bem-vinda quando a luz do Criador está em nós, não é?ALQUIMISTA: Você sempre um tanto engraçado.CAVALEIRO: Eu vim aqui pelo chamado de um anjo. Confia que Deus que ele faz com a misericórdia. O dom se refugia e nos torna uma lembrança alegre. Eles vão se casar? Glória ao Pai, ao Filho ao Santo Espírito! E eu construirei minha morada ainda para eu morar num lugar belo, mesmo com todos os dias de angústia dessa ida para baixo. Parece que senti o fogo em mim, mas a temperatura do corpo estava normal.
XXVII: VISÕESMONGE: Lá fora está frio demais e neva belissimamente, mas nessas tantas há brigantes e podemos ser assaltados, por isso meu mosteiro me serve como refúgio.ALQUIMISTA: Os vitrais das catedrais góticas mostram como os planetas são criação de Deus e o espiral do universo é contemplado: O vitral conta uma história em forma de uma flor, é como se o pecador atingisse os céus entrando na Igreja. Ao olhar para a obra se percebe que o construtor tinha um dom encantador.MONGE: Antes de tudo peço que o alquimista conte um pouco sobre seu passado, já que somos amigos.ALQUIMISTA: Há anos atrás foi o meu batismo. Eu era uma criança curiosa e travessa, mas que se interessava pelo mun
XXVIII: A DEUSA[Todos se reúnem ao redor de um lago, há uma dança tribal e depois aparece a dama de cristal]. PRINCESA:Eu estou desistindo da minha vida passadaComo um fantasma que se deita nos túmulos, vago como se estivesse no limboEu vejo seu reflexo nos meus pensamentosE sinto o gosto amargo da discórdiaComo é doce o seu encanto preenchido com todos os mistérios do cosmos!Ela é a que eu desejo ser, com asas angelicaisDe pele macia, olhar suave, aura repleta de misticismosEu posso ouvir o som da sua voz, um prelúdio para minha existência Seu perfume é cálido como o de uma flor que derrama seu próprio deleiteQuem &eacut
Personagens: PRINCESACIGANAPARCANORMAALQUIMISTAÍNDIOÍNDIO IIMONGEFRA ANGELICOPIRATACAVALEIROESCUDEIROPROSTITUTAANJOBOBOTROVADORPADRETABERNEIROEMMANUELPROFETAJUIZADIVINHOANCIÃODEMÔNIOFAUNONINFAFADAPRÓLOGONARRADOR: Há muito tempo, havia uma princesa que desapareceu de um castelo após a desaparição de seu cavalo. Sua madrasta era uma rainha muito má que fazia bruxarias. Não a encontravam em nenhum lugar, até que um dia a missão de um nobre cavaleiro se tornou o meio para finalmente achá-la. I - O SOB
II - AS PROFECIASCIGANA: Venha, chegue cá, deixe eu ler a sua mão... Você parece tão cansado, deprimido... Tu podes me dar velas para algum trabalho?PIRATA: Não tenho nada. E não acredito em encostos... Você parece querer bancar uma de sábia com essas, mas não tem problema...CIGANA: Ora, pois eu venho a dizer que essas profecias devem se cumprir nos dias próximos... Sempre é a mesma coisa: temos o que prever. Há uma maldição por trás de outra... Está como os dias dos mortais, tão frio, o seu coração. O deus do trovão quer vir até nós para lembrardes que este povoado não fez coisas certas, e em breve ele pagará pela falta de prudência.PARCA: Eu vejo no Livro das Horas, um banquete para a c
III - ESPÍRITO SELVAGEMÍNDIO: Através da divisão do universo: um mundo mortal e um imortal. Nós vivemos cobertos pela mãe natureza, a não ser que alguém me prove o contrário. Tem aqueles aquele que derrubam gerações, tem aqueles que sabem que as leis nascem e morrem... Mas eu precisava lembrar do tempo, um ciclo da vida. A dança da chuva é um louvor ao Deus do trovão, que pode vir lembrar das tormentas, mas é a chuva que apazigua nossa morada. Olhe a perfeição de Deus na natureza, os corpos são adoráveis. Ele conta os segredos através da plumagem dos pássaros, do olhar do macaco, da corrida do guepardo e a beleza da lebre.ÍNDIO II: A grandeza do fogo é a minha esperança. Para os meus sonhos eu espero ansiosamente. Óh, quando essa M&at
IV - O IMPOSSÍVEL:MONGE: Ad maiorem Dei gloriam[1]. Venho aqui dar-lhes uma boa mensagem. Cuidado ao acreditar no que não vem de Deus Triúno, nosso Senhor Jesus. Deus tenha piedade de ti. Deus traz a meditação para todos aqueles que a consagram e os faz mais felizes. Quantos monstros sua cabeça já mirabolou que ainda não estão nos céus, mas que sua pele se esconde? Quantas criaturas o homem, mero mortal e néscio está para zelar se não ataca nos céus? Pois bem, a verdade e somente a verdade com esta agora digo, que tudo está no livro sagrado... O resto é arte, magia, invenção, imaginação e até nebulosidade da mente em querer enxergar além. Por isso monstros bizarros não nos afetarão a visão, nem nossos out
V– A SECRETA MELODIA:FRA ANGELICO: Ontem meu sonho foi assim: eu estava a caminhar e parei em frente a minha humilde casa. De repente vejo um grupo de pássaros: uns negros outros brancos voando em direção aos céus que refletiam as águas do mar e as nuvens que pareciam um turbilhão. De repente eu vejo voando um anjo de vermelho com roupas cintilantes como a estrela e ele segurava uma bola de fogo, parecia um sol em menor tamanho. Pois então eu me assustei com tudo isso, sinto até um pouco de vergonha.MONGE: Os sonhos que tem uma secreta melodia são os que mais nos inspiram para se tornarem reais.Eu vejo um céu estrelado com um brilho ofuscadoEles estão ali, nas margens sociais Esperando que um castelo falido relembre que uma vez em nós mesmos Já tivemos