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XXIV - O JARDIM DAS DELÍCIAS TERRENAS

XXIV - O JARDIM DAS DELÍCIAS TERRENAS

FAUNO: Sinto o sabor da uva em minha língua, tão doce. Aproveitai e bendizei! Unidos somos poetas segurando o mesmo pomo da imortalidade [toca flauta com as ninfas ao redor].

Ó Deus do Trovão, será que eu posso sentir o teu choro entre minhas mãos?

Ou podes consumir os homens como as chamas?

Aqui posso montar em unicórnios e dançar com as ninfas

Ó, anjo dourado, que tu fizeste? Escutei tua voz?

CAVALEIRO: Olá, boa vida para os demais. Estou encontrando o fantasma que me deixou por aqui e que parecia querer dominar o meu ser. Eu vejo a cruz e penso que ele queria desprezá-la. Quebrado o cálice da vida, tu entrarás no caminho da perdição, aquele que conduz às trevas.

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