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Capítulo 11 – A ilha das bonecas

Eu sempre vejo o que faz bem para minha pele. Uso minha sombrinha, pois quero me proteger do sol. Desde que consegui me elevar de uma luz falsa, eu tracei meu caminho: eu não tenho funcionários para me acompanharem nessa viagem. Eu vi o meu boneco mumificado: meu filho falecido. Tenho tanta saudade dele.... É algo indescritível. Por isso há sempre uma frase repetindo na memória: “Dê-me um sinal, abra-me um caminho de luz”.

 Meu bonequinho tinha rosto pálido de morte e eu às vezes tinha medo que ele sumisse daqui de casa, mas com graça está tudo certo. Eu vivo sonhando comigo mesma cavalgando em um unicórnio. Acho que essas criaturas são tão dóceis e mágicas, quem sabe eu mesma escreva meu próprio conto de fadas um dia e que ele se torne real.

Querida Aurora,

Venh

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