༺ Carlos Eduardo ༻Sentir os lábios de Louren nos meus não tinham preço, parecia uma recompensa por todo sofrimento que passei atrás dela nos últimos meses.Minha Louren estava ali em meus braços, me permitindo tocá-la de novo. Assim que soltamos os lábios um do outro, observando enquanto acariciava seu rosto.— Sentir tanta falta dessa sua boca carnuda na minha. Muita falta de você meu anjo. Eu te amo Louren.— Eu também sofri com sua ausência, Carlos Eduardo! Mas acho que esse afastamento foi necessário para saber o que ambos queremos, não é? — ela disse, me observando serenamente.— Sim, foi necessário, mas eu não quero ficar nunca mais longe de você. Acho que aprendi minha lição por ser um idiota.Ela concordou com minhas palavras e responde:— Você andou merecendo principalmente pela maneira como se comportava.Ela riu descontraída e eu a puxei mais para meu corpo.— Você está bem abusada, hein? — comentei brincando.— Sempre fui assim, talvez seja isso que te faz se interessar p
༺ Louren Smith ༻Eu nem acreditava que estava sentindo os toques e carícias desse homem novamente. Passei meses sonhando e lembrando disso, e agora ele estava ali à mercê dos meus encantos.Pensei que, se voltasse a encontrá-lo, não ficaria tão nocauteada ou indefesa aos seus encantos.Mas não foi o que aconteceu. Amo Carlos Eduardo. Ele está grudado em cada célula do meu corpo. No começo, pensei que conseguiria ser apenas sua acompanhante de luxo, mas com o passar dos meses, percebi que, assim que o nosso contrato acabasse, eu sofreria muito com sua ausência.Principalmente porque ele talvez fosse contratar outra mulher para atender seus caprichos e desejos.Sinto ele abocanhar um dos meus seios com vontade, enquanto leva a mão para minha cintura, me apertando. Arfo de desejo. Acaricio seus cabelos e, ao perceber as reações do meu corpo, ele sorri maliciosamente.— Porra… Você sabe como me deixar mais louco por você, não é, sua feiticeira?— Feiticeira? — indaguei confusa.— Sim, fei
༺ Carlos Eduardo ༻Na manhã seguinte, acordei em êxtase depois da loucura que havia feito na noite anterior com Louren. Enquanto a observava, percebi que ela estava cansada e decidi não interromper o sono dela.Levantei-me lentamente e fui até o banheiro do seu quarto para tomar um banho. Após me enxugar, coloquei a calça e decidi ir até a geladeira buscar um copo de água.Enquanto me servia, distraído, pensando na novidade de ter um filho com Louren e na necessidade de falar com minha mãe, além de tomar cuidado com aquela louca da Bianca, não percebi a presença do irmão de Louren, Luan, que me encarava seriamente com os braços cruzados.— O que você está fazendo na minha casa? E ainda mais dessa forma tão confortável? — perguntou ele, com um tom de reprovação.Surpreendido, recomponho-me rapidamente e levanto as mãos em sinal de rendição.— Calma! Só estou bebendo água. Dormi com a Louren, mas…— Você é bem abusado. Nem pede autorização para dormir na casa dos outros — interrompeu Lu
༺ Louren Smith ༻Enquanto fazia alguns cálculos sobre a renda da loja, não conseguia evitar o sorriso bobo que se formava em meu rosto. A noite quente que passei com Carlos Eduardo vinha à minha mente repetidamente.Ele era tão intenso… Quando me dei conta, estava distraída, e Alice, minha cunhada, me observava com um sorriso malicioso.— O amor voltou realmente com tudo, não é? — comentou Alice, rindo.— Não sei do que você está falando, Alice — respondi, tentando me recompor.Alice soltou uma risada divertida.— Ah, Louren, não se faça de desentendida. Está na sua cara que você está ainda mais apaixonada pelo playboy coroa.Suspirei, deixando minha agenda de lado.— Não tem como não se apaixonar por ele, Alice. Carlos Eduardo é sempre tão intenso.Ela riu novamente e disse:— Bastaram alguns beijos e toques, e pronto, você se entregou toda.Revirei os olhos, indignada.— Não foi bem assim. Eu também me fiz de difícil. Ok?— Tudo bem, eu entendo — disse Alice, ainda rindo. — Eu me si
༺ Carlos Eduardo ༻Sorriu feliz por finalmente resolver tudo. “Daqui por diante, só felicidade até o casamento,” pensei comigo mesmo.No entanto, ainda havia assuntos a resolver em São Paulo com minha mãe e a questão de Bianca, cuja obsessão doentia precisava acabar de vez. Olhando para Louren, notei como ela admirava o anel carinhosamente.— Você gostou do anel? — perguntei, esperando sua resposta.— É lindo, muito obrigada. Deve ter custado caro, não é? — ela respondeu com um sorriso gentil.— O amor que sinto por você não tem preço. O valor não importa, Louren. — declarei, olhando nos olhos dela com carinho.Ela riu suavemente.— Você e terrível sabia?Não me contive e chamei a atenção de todo o restaurante.— Eu te amo muito, Louren! — anunciei alto, fazendo as pessoas ao redor rirem e aplaudirem.Ela corou um pouco, surpresa com minha demonstração pública de afeto.— Por que fez isso? — perguntou, ainda sorrindo.— Não quero mais esconder nosso amor, Louren. Você é oficialmente m
༺ Louren Smith ༻Os dias se passaram rapidamente, e chegou finalmente o tão esperado dia do festival de empreendedorismo.Minha loja estava um verdadeiro formigueiro, com mulheres de todas as idades andando de um lado para o outro, em busca dos vestidos mais lindos. Tive que ir a São Paulo novamente com Luan para comprar mais mercadorias, pois o estoque havia acabado.De repente, ouvi uma confusão perto de um dos cabides. Duas senhoras discutiam acaloradamente.— Vi esse vestido primeiro! — esbravejou a primeira, uma senhora de cabelos grisalhos e óculos na ponta do nariz.— Você só pode estar brincando! Eu o peguei primeiro, você estava do outro lado da loja! — retrucou a outra, uma senhora elegante, de cabelo preso em um coque impecável.Tentei intervir, mas elas continuavam.— Esse vestido é perfeito para o casamento da minha neta! — disse a primeira.— E eu? Minha filha está se formando e não encontro nada que me sirva tão bem! — respondeu à segunda.Chamei Alice rapidamente, que
༺ Carlos Eduardo ༻Alguns dias se passaram e estávamos terminando de tirar as últimas medidas para o meu terno de casamento quando a campainha do meu apartamento tocou. Pedi licença para o alfaiate e atendi a porta. Para minha surpresa, era minha mãe.— O que você está fazendo aqui? — perguntei, surpreso.Ela entrou contrariada, sem esperar convite.— Agora preciso informar toda vez que venho à casa do meu próprio filho? Não posso mais o visitar? — ela respondeu, visivelmente irritada. — Vim falar com você novamente sobre um assunto importante.Suspirei fundo, já sabendo do que se tratava.— Esse assunto já está encerrado, mãe. E, além disso, estou ocupado agora.Ela olhou ao redor e viu o alfaiate trabalhando no meu terno.— O que você está fazendo? — ela perguntou, desconfiada.— Apenas ajustando o terno para um evento importante — respondi, tentando manter a calma.Ela se aproximou do alfaiate, observando os últimos detalhes.— Um alfaiate? E que evento importante seria esse? — ela
༺ Caroline Ávila ༻Indignação fervia dentro de mim ao saber que Carlos Eduardo estava prestes a se casar com aquela garota. Eu sempre quis que ele se casasse com Bianca, uma mulher linda de classe alta, vinda de uma família renomada.Mas ele preferia aquela favelada, que provavelmente nem havia terminado os estudos. Mesmo assim, a notícia de um neto me tocou profundamente.A mulher que ele amava estava grávida dele, algo que já tinha perdido as esperanças que acontecesse, dada a natureza mulherengo do meu filho mais velho.Mas isso não mudava as coisas. Eu não via necessidade alguma dele se casar com aquela garota apenas pela criança. Poderia muito bem pedir a guarda e tomar o bebê para si, e ficar com Bianca. Ela entenderia. Eu precisava fazer alguma coisa.Ao chegar na recepção do prédio, o motorista já estava lá esperando por mim. Entrei no carro pensativa, peguei o celular da bolsa e liguei para Bianca.— Preciso conversar com você. Estou ainda num café no centro da cidade. Pode c