Mesmo que Cris tivesse mandado passagens para a Itália, não íamos viajar com Hope sendo tão pequena, podíamos parecer pais super protetores, mas quem se importa.Por isso decidimos alugar uma cabana para essa noite, cercada por árvores, com um teto de vidro que nos deixaria foder vendo as estrelas, assim como a banheira do lado de fora no deck, eu tinha planos para hoje e seria de aproveitar essa noite ao máximo.Desci do carro e dei alguns passos subindo os degraus da cabana, mas as mãos de Alejandro me seguraram pela cintura.— Pronta para ser fodida pelo seu marido Senhora Fontes? — ele questionou com os lábios resvalando meu pescoço. — Só tem uma regra essa noite, está proibido qualquer pano cobrindo esse corpinho.As mãos dele foram rápidas em descer o zíper nas costas do meu vestido, antes de se voltarem até meus ombros deslizando as alças para baixo deixando que ele deslizasse até minha cintura.Alejandro agarrou o tecido se abaixando puxou para baixo com brutalidade, levando m
Magie— Mãe você tem certeza que é o único jeito? — a questionei olhando seu reflexo no espelho enquanto ela continuava a fazer o penteado no meu cabelo.Meu coração se afundava em saber o motivo dela estar toda cuidadosa e me enfeitando daquela maneira, minha mãe só estava me arrumando para que eu conhecesse meu futuro marido, o homem que iria pagar as nossas dividas, o homem que ia colocar dinheiro na conta do meu pai para que não perdessemos a mansão e declarassemos falência de vez.Mas a que custo? Eu estava indo me casar com um homem mais velho do que eu e que eu nunca vi pessoalmente. As únicas vezes que vi Charles foram em fotos de eventos sociais e nada mais.— Querida, já conversamos sobre isso. — ela nunca usava palavras doces comigo, eu sabia que isso era um teatro, um que ela tinha começado desde o momento que aquele homem demonstrou interesse por mim. — Pare pra pensar na parte boa de tudo isso, você vai ter um marido que vai cuidar de você e te dar tudo o que quiser, um
Vi o sol nascer mais uma vez, mesmo que estivesse em um lugar seguro, onde podia descansar e ficar em paz, mas eu não estava conseguindo dormir direito ainda, acordava no meio da noite com um pesadelo e não conseguia dormir mais.Me levantei não querendo ficar ali remoendo aquilo ou acabaria voltando a pensar naquele monstro que foi meu marido.Assim que abri a porta do quarto olhei para o corredor procurando por qualquer sinal daquele homem irritante e só sai do quarto quando não o vi por ali.Alejandro é terrivelmente perturbador em vários sentidos, ele não me deixa em paz, qualquer oportunidade de pegar no meu pé ele é o primeiro a abrir a boca e consigo ver naqueles olhos todo o julgamento dele. Ele não se cansa de me irritar e parece se divertir ainda mais quando vê que estou irritada.Mas o pior é quando ele banca o cuidadoso e preocupado, não sei como agir com um homem me tratando assim, já é difícil aceitar a bondade da mãe dele, mas um homem é duas vezes pior pra mim.O barul
Sai de casa indo abrir a oficina antes que voltasse a puxar assunto com Magie sobre o que ela estava passando, eu sabia que ela não estava dormindo direito, escutava seus pezinhos pela casa de madrugada e às vezes os gritos assustados dela despertando de algum pesadelo.Não tinha ideia de como tinha sido a vida dela naquela casa, e já que ela não falava nada eu só conseguia imaginar que teria sido igual ou pior do que a de Sophie. As duas mulheres sofreram nas mãos daquele maldito, mas como Sophie disse no outro dia, Magie era a esposa que tinha que se deitar com ele e sorrir mesmo depois de ser agredida e humilhada.Talvez seja por isso que eu sinto uma necessidade de cuidar dela, garantir que tenha tudo o que precisa, que esteja confortável, assim como gostaria que alguém fizesse com minha irmã.Mas foda-se, eu não a vejo como uma irmã nem aqui nem na china, a mulher faz meu corpo entrar em combustão com só uma olhada e nesses dois meses que ela está em casa perdi a conta de quantas
Eu fiquei realmente chocada quando ele foi pra cima do homem o socando sem nenhuma piedade, nunca tinha visto ninguém fazer algo assim por mim, nunca fui defendida de nada, muito menos de um assédio.Então fiquei ali olhando ele fazer aqueles homens engolirem cada palavra que haviam dito, enquanto tentava decidir se era sexy ou maluco, talvez os dois ao mesmo tempo.Quando ele finalmente levantou tinha uma marca vermelha bem no olho, com toda certeza estaria roxo amanhã. Mas é claro que ele tinha que me provocar e voltar na minha cola pra casa. Era difícil relaxar desse jeito, com ele ali atrás de mim, julgando cada passo que eu dava, cada pequena coisa que eu falava.— Vai continuar me seguindo, seu maluco? — perguntei quando ele não atravessou a rua quando chegamos em frente a casa, ele deveria voltar ao trabalho, mas ao invés disso continuou no meu pé. — Aqui não tem nenhum perigo. — se essa era a desculpa dele para ter me seguido enquanto eu vendia os bolos ele não ia poder usá-la
Eu estava com minha cabeça distraída, os pensamentos voltando na minha cama bagunçada e no perfume da loira impregnado nos meus lençóis. Eu tive duvidas se aquilo era real ou eu estava ficando maluco e imaginando coisas, mas quando a encontrei no corredor eu soube que estava certo, a forma como ela reagiu deixou claro que ela tinha ido até o meu quarto e se tocado na minha cama enquanto me ouvia.Porra, aquele pensamento era mais do que sexy, mas eu nunca a faria confessar, tinha certeza que Magie preferia morrer a confessar que tinha se masturbado pensando em mim. Porém eu não precisava da confissão saindo daqueles lábios, eu já sabia a verdade.Tinha ficado tanto tempo pensando nisso que não prestei atenção no que estava fazendo.— Cuidado! — Luke gritou mas já era tarde de mais, o elevador de carro desceu de vez e mesmo eu me jogando no chão o ferro prendendo minha perna e me arrancando um grito gutural de dor. — Porra! Vou chamar sua mãe... e a ambulância. — ele fez uma cara feia
O medo que me tomou quando Luke gritou avisando que Alejandro havia sofrido um acidente me surpreendeu, assim como meu impulso em querer ajudá-lo.O homem claramente estava com fortes dores, mas se mantinha durão, mantendo firme a pose enquanto minha mente repetia que eu precisava fazer qualquer coisa que o distraísse da dor e o impedisse de se mexer enquanto o socorro não chegava.Pra minha sorte Alejandro de distraía fácil, principalmente quando estávamos nos alfinetando.— Ao menos transar eu vou poder, não é doutora? Porque essa é a única vantagem em se ficar preso em uma cama. — o safado falou só para me deixar sem graça.Ele não tinha nenhum pingo de vergonha naquela cara, nem mesmo machucado, com a perna engessada, ele tomava jeito.No caminho para casa eu e Luke apoiamos o corpo dele, evitando que ele apoiasse na perna, deveria ir de cadeira de rodas, mas o teimoso se recusou a sentar na cadeira.— Luke pega ele no colo pra subir essas escadas, chega de deixar essa perna pendu
Era estranho ter toda a atenção de uma mulher voltada para mim do jeito que Magie estava desde que me viu machucado, especialmente vindo dela que já tinha entrado em minha mente e de quem eu só queria fugir.Por isso sem pensar eu fui grosso com ela, precisava que ela se distanciasse de mim, que parasse de ser tão prestativa e atenciosa, só queria que ela voltasse a ser a Barbie irritadinha.— Alejandro Fontes, o que você fez com aquela menina? — minha mãe entrou no quarto com uma cara de poucos amigos.— Eu não fiz nada. — ao menos nada de mais, nada que não estivéssemos acostumados. Minha resposta a fez franzir a testa ainda mais e voltar os olhos para a porta. — Porque essa pergunta agora?— Quando eu cheguei ao corredor Magie estava tremendo e com a testa contra a parede, quando perguntei o que tinha acontecido ela simplesmente disse que não tinha sido nada, mas os olhos estavam cheios de lágrimas mesmo que ela não estivesse chorando. — merda, não podia ter sido algo que eu disse,