Eu não me importava de morrer, não me importava com o que iria acontecer comigo, só conseguia me importar com Magie vendo todas aquelas atrocidades, ouvindo toda aquela merda, passando por todo esse estresse.Quando o alicate cortou meu dedo fora eu gritei com a dor e o choque, meu corpo já estava pronto para apagar, me fazer esquecer tudo e deixar que me matassem de uma vez. Mas vê-la sangrando e chorando, me forçou a continuar acordado por ela.Aquilo não podia estar acontecendo, não com a minha garota, não com a gente, era tudo o que passava na minha mente enquanto ela tentava colocar a mão no sangramento, mas só sangrava ainda mais enquanto se mexia.— Parece que você é mais inútil do que pensei! E não vamos mais precisar de você. — o homem que nos mantinha ali afirmou, sem se importar com o sofrimento da própria filha e se aproximou de mim com a arma em punho.Magie caiu deitada no chão e quando a porta do galpão explodiu ela fechou os olhos.— Magie? — chamei em meio aos tiros e
Eu ouvia um bip insistente, como um despertador irritante, mas eu não queria acordar. Sentia uma dor por meu corpo todo, minha cabeça estava pesada e minhas pálpebras pareciam pesar uma tonelada. Nada me ajudava a acordar, mas senti uma mão apertar a minha e eu me forcei a abrir os olhos.Demorei a conseguir enxergar alguma coisa, a luz forte e as paredes brancas me cegaram por um minuto e então eu finalmente o vi. Alejandro estava ali deitado na cama ao meu lado com a mão sobre a minha, apertando firme.Meu coração deu um salto no peito por ver os olhos dele abertos me encarando, como se tivesse passado tempo de mais me observando dormir e agora não conseguisse acreditar que eu estava acordada.— Oi irritante. — foi a primeira coisa que falei com a voz rouca de mais, saindo aos tropeços.— Oi Barbiezinha. — ele se virou jogando os pés para fora da cama e se apoiou nos braços antes de levantar, parecendo fraco. — Como você está se sentindo amor? — ele perguntou se curvando sobre mim e
Eu estava prestes a pedir minha Barbie em casamento quando a porta foi aberta com um estrondo nos assustando no mesmo instante. Depois de toda a merda que tínhamos passado estávamos com os nervos a flor da pele, totalmente alertas a qualquer barulho diferente.— Mãe? — Magie perguntou confusa com a invasão repentina.A enfermeira entrou logo atrás da mãe de Magie, todo mundo com uma cara confusa, provavelmente preocupados com o aparelho que tinha acabado de disparar.Mas ela saiu no mesmo instante que viu não ser nada de mais, estavamos todos bem.— Oi... filha. — ela respondeu, mesmo incerta de como deveria chamar a minha Barbie. — Seu coração disparou e eu fiquei preocupada.— Ahh não, ele só ia fazer um pedido e eu fiquei meio eufórica com isso. — Magie falou apontando para mim, mas pelo jeito aquele era o momento em que eu deveria sair dali e deixá-las a sós para conversar.Me virei para ela e plantei um beijo no topo da cabeça dela, tomando cuidado com todos os machucados já que
Me virei na cama e encarei o rosto dele adormecido, deslizando meus dedos por seu peito. Finalmente tínhamos paz e tranquilidade, nada mais estava no nosso caminho, não havia ninguém querendo nos matar e finalmente podíamos respirar aliviados.Nossa menininha estava bem e crescendo mais a cada dia. Alejandro quase tinha enfartado quando descobriu que era uma menina, pois todos decidiram dizer o quanto ele ia sofrer em manter todos os garotos longe dela, especialmente Patrick e Luke.— Bom dia, Barbiezina. — a voz rouca dele me tirou dos meus pensamentos, me fazendo encarar os olhos verdes enigmáticos mesmo que ele estivesse sonolento.— Bom dia noivinho. — respondi agarrando o corpo dele me aproximando ainda mais.— Tem que parar de me chamar pelo diminutivo! — ele se virou enfiando o rosto na curva do meu pescoço, deslizando o nariz em minha pele e me arrepiando dos pés a cabeça.— Eu até faria, mas não lembro o quão grande você é, até me esqueci como é tê-lo dentro de mim. — ele me
— Me diz mais uma vez porque eu você ainda não é a Senhora Fontes? — perguntei quando ouvi os passos entrando na cozinha.Mesmo de costas eu sabia que era Magie, já que na nossa nova casa só morávamos nós dois. Eu tinha comprado ela algumas meses atrás, queríamos ter o nosso próprio lugar antes que nossa princesinha chegasse e como minha Barbie insistia que continuaria a trabalhar mesmo depois do nascimento procuramos uma casa perto da loja.Levou um tempo até que ela escolhesse, mas eu nunca vi uma mulher tão feliz quando finalmente tomou a decisão.— Porque a sua filha ainda não nasceu. — ela murmurou as minhas costas, envolvendo meu corpo com as mãos. — Não tive um casamento direito da primeira vez e agora eu quero fazer tudo perfeito. Então não vai me fazer entrar em um vestido com uma barriga desse tamanho e me deixar parecendo que carrego uma bola nas nossas fotos de casamento.Essa era a resposta dela quando eu comecei a falar sobre a cerimônia. Mas ela estava decidida a só se c
Eu já estava do lado dela e vi o instante que ela levou as mãos a barriga, de forma protetiva, mas eu percebi uma expressão levemente de dor. Aquilo não estava certo, tinha alguma coisa de errado com minha Barbie e ela se negava a dizer o que.— Você não nos deu outra escolha, já que decidiu decorar todo o quarto do bebê e comprar as coisas mais importantes sozinha. — a mãe dela falou se juntando ao outro lado e enlaçando o braço com ela. — Tivemos que fazer nossa própria diversão de presentes.As mulheres foram na frente, a mãe dela a puxou pelo braço e eu segui lado a lado. Assim que adentramos ao outro lado da sala o rosto de Magie mudou completamente, os olhos se arregalam e o queixo caiu, em pura surpresa.— O que... o que vocês fizeram? — ela gaguejou embasbacada com a quantidade de presente que eles tinham comprado, tanto para Hope quanto para ela.— Você vai ter que entender que as crianças dessa família vão ser mimadas! — Patrick exclamou arrancando confirmações dos outros.O
Tinha chegado o grande dia e eu estava uma pilha de nervos, completamente estressada e nervosa, mas não havia nenhum pingo de dúvida sobre o que estava prestes a fazer. Sabia que Alejandro era o homem certo para mim, ou nem estaríamos aqui e mesmo a partezinha de mim ainda tinha medo da palavra casamento, se rendeu.Ale tinha feito qualquer dúvida sumir, além de esperar pacientemente todos esses meses até que nossa bebê nascesse e eu estivesse bem finalmente para casar.— Pronta minha filha? — minha mãe apareceu atrás de mim, entrando no quarto onde eu estava me arrumando com as outras. — Hope já está pronta e nos braços do pai.— Com toda certeza ele deve estar tentando manter ela longe de Sebastian, isso sim. — Sophie falou sorrindo e terminando minha maquiagem.— Aqueles dois ainda vão namorar, é por isso que ele quer ficar o tempo todo grudado nela. — Audrey falou no canto arrancando risos.— Nem pensem nisso! Minha filha tem um mês, parem de tentar arrumar um namorado pra ela! —
Mesmo que Cris tivesse mandado passagens para a Itália, não íamos viajar com Hope sendo tão pequena, podíamos parecer pais super protetores, mas quem se importa.Por isso decidimos alugar uma cabana para essa noite, cercada por árvores, com um teto de vidro que nos deixaria foder vendo as estrelas, assim como a banheira do lado de fora no deck, eu tinha planos para hoje e seria de aproveitar essa noite ao máximo.Desci do carro e dei alguns passos subindo os degraus da cabana, mas as mãos de Alejandro me seguraram pela cintura.— Pronta para ser fodida pelo seu marido Senhora Fontes? — ele questionou com os lábios resvalando meu pescoço. — Só tem uma regra essa noite, está proibido qualquer pano cobrindo esse corpinho.As mãos dele foram rápidas em descer o zíper nas costas do meu vestido, antes de se voltarem até meus ombros deslizando as alças para baixo deixando que ele deslizasse até minha cintura.Alejandro agarrou o tecido se abaixando puxou para baixo com brutalidade, levando m