Capítulo 27Valentina entrou na mansão que se encontrava em um completo silêncio, mesmo estranhando ela subiu as escadas seguindo para o quarto de Felipe. Com os pensamentos vagando no que conversou com seu irmão na noite anterior, levantou a cabeça, andando pelo corredor que dava acesso aos inúmeros quartos da mansão que seu namorado morava com o filho.Ela, como sempre viveu modestamente como qualquer pessoa assalariada, achava um verdadeiro exagero somente duas pessoas morarem em uma casa tão grande, contudo, não diria aquilo para Aslan. Decidida a viver um dia de cada vez, Valentina escutou a porta de seu lado abrir, e um Aslan apressado saiu da mesma. Ele ao ver que era ela que estava ali em sua frente, não pôde deixar de sorrir ao poder vê-la antes de sair de casa. Envolveu seu braço em sua cintura lhe dando um selinho cheio de carinho e afeto. — Oii, Amor. — Aslan disse com a voz rouca de tesão acumulado da noite anterior.— Oii, Amor. — Valentina sussurrou, sua respiração ac
Capítulo 28 Aslan se encontrava sentado em frente a sua mesa enquanto revisava os dados preliminares do dia. Sua mente estava e não estava concentrada no que fazia, hora se pegava pensando em Valentina, hora pensava em como foi tão besta em acreditar que Nicolas fosse algum namorado, ter ciúmes do irmão dela foi algo totalmente irracional. Era engraçado para não dizer trágico. — Urg! Se concentre, Aslan. — Ele murmurou para si balançando a cabeça de um lado a outro na tentativa de parar de pensar em sua namorada e babá de filho. “A cabeça de Felipe deve estar uma bagunça.” O CEO pensou à medida que sua mente clareava. Aquele pensamento o preocupou, ele decidiu que ligaria para Valentina mais tarde para perguntar se estava tudo bem. Com esse pensamento martelando em sua mente voltou a luta para se concentrar no que tinha de fazer naquela manhã que o que mais queria era estar em casa ao lado de seu filho e sua amada. — Aslan, vamos almoçar! — Tomás afirmou abrindo a porta do esc
Capítulo 1 Valentina parou em frente ao prédio onde ficava a sede da Aslan S.A., olhou ao redor, era imenso, podia muito bem caber 5 prédios do que ela morava dentro daquele. Enquanto olhava para cima embasbacada de como era alto o prédio que estava prestes a entrar, quase bateu nas portas de vidro. Assustada, ela olhou para o lado vendo de relance uma moça rindo e apontando para uma colega que também começou a rir dela. Ela engole seu orgulho, se ajeitando, entra no prédio seguindo para a recepção. Assim que fica em frente a recepção da empresa, finalmente a recepcionista a olha como se questionasse o que uma jovem estava fazendo ali. — Eu vim para uma entrevista com o senhor Aslan. —- Assim que as palavras saem de sua boca, Valentina presencia a expressão da mulher passar de hmm desembucha logo que quero ficar livre de você para O que foi mesmo o que você disse?A recepcionista mesmo estranhando telefona para a secretária do CEO com a testa franzida, que para sua incredulidade c
Capítulo 2Aslan escutou o toque irritante de seu telefone, o que contribuiu para sua cabeça doer mais.“Acho que minha secretária foi fazer o remédio, mas que demora dos infernos!” Ele pensou com raiva. Assim que pegou o celular percebeu que era seu amigo Tomás, aquele bobalhão não trabalhava e não o deixava trabalhar também.— Fala, peste! — Aslan disse ríspido, apertando as têmporas que doíam. — Qual foi o bicho que te mordeu hoje? — A voz de Tomás soou estridente pelo celular. — Se apronte para sair. Vamos a uma cafeteria aqui perto. Estou faminto!Tomás desligou a ligação antes que Aslan pudesse lhe dizer que não iria a lugar algum com seu amigo. Aquilo havia o deixado encucado. Ele escutou batidas na porta, sem nenhuma paciência mandou que a pessoa entrasse. — Aqui está o remédio que pediu, senhor. — Anne entrou já informando o motivo de estar ali. A testa de Aslan franzida, o cenho fechado causado pelo mal humor acentuado pela dor de cabeça. Ele tomou o remédio, fechou os olh
Capítulo 3Valentina andava ao lado de seu irmão, Nicolas, que tinha seu braço sobre seus ombros. Ela não conseguia parar de pensar na entrevista e em como seu futuro chefe era um arrogante e ranzinza.— Sabe de uma coisa, irmão, sinto que vou conseguir esse emprego. — Valentina disse com confiança, andando devagar a caminho do ponto de ônibus.— Você já conseguiu, maninha. — Nicolas afirmou bagunçando o cabelo de sua irmã. Valentina fechou o cenho com raiva de Nicolas por ter bagunçado seu cabelo.— Peste dos infernos! Já te falei pra não bagunçar meu cabelo. — Valentina disse enfezada com seu irmão. Nicolas sai correndo feito criança com medo de apanhar. — Volta aqui seu louco. Não vou te bater. — Humm sei! — Ele gritou, desconfiado, já quase no fim do quarteirão.— É sério! — Ela disse batendo o pé no chão, cruzando os braços.— Confia no santo e não reza! — Nicolas afirmou sabendo bem que Valentina estava mentindo somente para que ele se aproximasse para que ela lhe batesse. — E
Capítulo 4 Tomás, sentado em sua cadeira, pensava em como ajudaria seu amigo a resolver seu problema de estresse, ele trabalhava em alguns projetos de seu departamento, o computador estava a sua frente com gráficos que não acabavam mais, entretanto, sua mente estava longe, seus pensamentos fervilhavam em vários situações hipotéticas. “E se eu levá-lo a um bar?” Tomás pensou animado por ter conseguido pensar em uma saída para o problema de seu amigo. Ele pegou o celular de cima da mesa e mandou uma mensagem para Aslan. Tómas Vamos sair hoje depois do trabalho! 14:30 Aslan Vá trabalhar! E não vamos sair! 14:40 Tomás E eu te perguntei alguma coisa? Estava te avisando. 14:41 Aslan E quem te disse que quero sair? Sai do celular e vai trabalhar. Isso é uma ordem. 14:45 Tomás Eu que disse! Ok! 14:46 Tomás voltou a se concentrar em seu trabalho com um sorriso nos lábios, enquanto analisava os gráficos escutava uma música de concentração. *** Aslan se encontrava em
Capítulo 5— Maninhaaaaaa!!! — Tomás disse assim que abriu a porta — Aslan, Felícia chegou é hora de irmos. Tomás concluiu, saindo da frente da porta para que sua irmã pudesse entrar na casa, ele se encontrava muito animado para ter uma noite de bebedeira com Aslan, já fazia muito tempo que não tinham uma noite de amigos, era o que seu amigo praticamente irmão precisava. — É muito bom te ver Aslan. — Felicia disse dando um abraço no CEO, os três foram criados juntos desde a infância, não eram irmãos de sangue, mas irmãos que a vida tratou de unir. Tomás andou em direção a sala, se aproximou do sofá onde Felipe estava sentado vendo tv.— E ai, campeão? — Tomás disse se agachando para ficar da mesma altura de Felipe. — Eu e seu pai vamos sair hoje. Felipe se encolheu no sofá, um tanto triste de não poder passar a noite com seu pai.— Você vai ficar com a Tia Felícia. — Tomás disse ao perceber que o garoto ficara triste com a notícia que o pai não ficaria com ele naquela noite. Ele s
Capítulo 6 Valentina parou diante da mansão de Aslan, era imensa,para ela mais parecia um castelo do que uma casa, realmente digna do dono de um império de tecnologia. Com as pernas doendo de tanto que andou pelo condomínio, ela percorreu todo o passeio chegando à imponente e enorme porta de madeira maciça, tocou a campainha esperando que fosse atendida. A enorme porta foi aberta, uma mulher por volta de sessenta anos apareceu com um sorriso tímido no rosto, ela vestia seu uniforme de governanta. — Valentina, entre pelas portas dos fundos, os funcionários não entram por aqui. — A mulher sussurrou gentilmente fechando a porta logo em seguida antes que Valentina pudesse dizer alguma coisa. Ela percorre todo o quarteirão dando a volta na casa, pois a entrada de funcionários era nos fundos da casa, e não tinha passagem pela frente. Suada, cansada e esbaforida de tanto andar, Valentina finalmente tinha chegado à famigerada entrada dos funcionários, ela estava diante de uma porta d