Capítulo 24Ao entrarem na sorveteria de mãos dadas, Aslan e Valentina se entreolharam como se compartilhassem um segredo. Ele não aguentaria mais nenhum minuto escondendo que eles estavam juntos.“Meu filho precisa saber que eu e Valentina estamos namorando.” Aslan pensou seguindo para uma mesa mais afastada da entrada do recinto, o lugar se encontrava cheio de pais com seus filhos. Ao constatar esse fato, o CEO concluiu que seria melhor contar a Felipe em casa. Os três sentaram-se à mesa Valentina ao lado esquerdo de Aslan e Felipe ao lado direito de seu pai. O garoto tagarelava sem parar sobre o quanto feliz estava, e sobre seu dia na escola.Pela primeira vez em uma semana Valentina viu Aslan prestando atenção no que seu filho lhe dizia e respondia com carinho. Tal fato amoleceu mais o coração dela, uma coisa que não esperava que fosse acontecer agora estava acontecendo bem diante de seus olhos. Era uma surpresa e tanto para ela, sem desviar o olhar dos dois sentiu uma pessoa a
Capítulo 25 — E a Ella? O que aconteceu com ela? — Valentina perguntou ainda com receio de a governanta ainda estar dentro da mansão. Aslan a olhou não entendendo o motivo de sua namorada estar perguntando sobre aquela mulher que não valia o pão que comia, mesmo assim ele respondeu docemente: — Ela foi despedida e expulsa daqui. Amor, não se preocupe com isso que eu já cuidei de tudo. Valentina já estava se acostumando com Aslan a chamando de amor. — Me deixa ver se Felipe precisa de alguma coisa. — Valentina disse seguindo para as escadas, seus pensamentos estavam um tanto conflitantes em relação a Aslan, seu irmão e tudo que lhe acontecera nos últimos dias. Sua vida estava tão agitada que não tivera tempo para pensar nas consequências de tudo que vivia. Valentina, mesmo sendo uma mulher forte e independente, tinha seus momentos de inseguranças internas. Ao entrar no quarto de Felipe escutou o chuveiro ligado. “Esse garoto não é normal!” Valentina pensou constatando o óbv
Capítulo 26Valentina fechou a porta de seu apartamento e virou-se adentrando no recinto que se encontrava uma verdadeira bagunça. Fazia dias que não voltava para casa, por consequência muitas tarefas de casa estavam para lá de acumuladas.Andou por toda a sala pegando tudo que estava espalhado arrumando cada coisa em seu devido lugar. Foi para a lavanderia colocar as roupas para bater.“Ainda bem que Aslan não quis subir.” Valentina pensou enquanto se dirigia a cozinha preparar algo para comer. “A praga do Nicolas deve chegar daqui a pouco para me atormentar.” Continuou seus pensamentos abrindo a geladeira. — Merda! — Valentina xingou ao perceber que tinha de ter feito compras, pois sua geladeira estava completamente vazia, se tinha água era muito. Ela fechou a geladeira com um bufo de insatisfação, seguiu para a sala se jogando no sofá velho que estava só as molas expostas. A campainha tocou três vezes, indicando que a pessoa do outro lado da porta estava com pressa ou com muita r
Capítulo 27Valentina entrou na mansão que se encontrava em um completo silêncio, mesmo estranhando ela subiu as escadas seguindo para o quarto de Felipe. Com os pensamentos vagando no que conversou com seu irmão na noite anterior, levantou a cabeça, andando pelo corredor que dava acesso aos inúmeros quartos da mansão que seu namorado morava com o filho.Ela, como sempre viveu modestamente como qualquer pessoa assalariada, achava um verdadeiro exagero somente duas pessoas morarem em uma casa tão grande, contudo, não diria aquilo para Aslan. Decidida a viver um dia de cada vez, Valentina escutou a porta de seu lado abrir, e um Aslan apressado saiu da mesma. Ele ao ver que era ela que estava ali em sua frente, não pôde deixar de sorrir ao poder vê-la antes de sair de casa. Envolveu seu braço em sua cintura lhe dando um selinho cheio de carinho e afeto. — Oii, Amor. — Aslan disse com a voz rouca de tesão acumulado da noite anterior.— Oii, Amor. — Valentina sussurrou, sua respiração ac
Capítulo 28 Aslan se encontrava sentado em frente a sua mesa enquanto revisava os dados preliminares do dia. Sua mente estava e não estava concentrada no que fazia, hora se pegava pensando em Valentina, hora pensava em como foi tão besta em acreditar que Nicolas fosse algum namorado, ter ciúmes do irmão dela foi algo totalmente irracional. Era engraçado para não dizer trágico. — Urg! Se concentre, Aslan. — Ele murmurou para si balançando a cabeça de um lado a outro na tentativa de parar de pensar em sua namorada e babá de filho. “A cabeça de Felipe deve estar uma bagunça.” O CEO pensou à medida que sua mente clareava. Aquele pensamento o preocupou, ele decidiu que ligaria para Valentina mais tarde para perguntar se estava tudo bem. Com esse pensamento martelando em sua mente voltou a luta para se concentrar no que tinha de fazer naquela manhã que o que mais queria era estar em casa ao lado de seu filho e sua amada. — Aslan, vamos almoçar! — Tomás afirmou abrindo a porta do esc
Capítulo 1 Valentina parou em frente ao prédio onde ficava a sede da Aslan S.A., olhou ao redor, era imenso, podia muito bem caber 5 prédios do que ela morava dentro daquele. Enquanto olhava para cima embasbacada de como era alto o prédio que estava prestes a entrar, quase bateu nas portas de vidro. Assustada, ela olhou para o lado vendo de relance uma moça rindo e apontando para uma colega que também começou a rir dela. Ela engole seu orgulho, se ajeitando, entra no prédio seguindo para a recepção. Assim que fica em frente a recepção da empresa, finalmente a recepcionista a olha como se questionasse o que uma jovem estava fazendo ali. — Eu vim para uma entrevista com o senhor Aslan. —- Assim que as palavras saem de sua boca, Valentina presencia a expressão da mulher passar de hmm desembucha logo que quero ficar livre de você para O que foi mesmo o que você disse?A recepcionista mesmo estranhando telefona para a secretária do CEO com a testa franzida, que para sua incredulidade c
Capítulo 2Aslan escutou o toque irritante de seu telefone, o que contribuiu para sua cabeça doer mais.“Acho que minha secretária foi fazer o remédio, mas que demora dos infernos!” Ele pensou com raiva. Assim que pegou o celular percebeu que era seu amigo Tomás, aquele bobalhão não trabalhava e não o deixava trabalhar também.— Fala, peste! — Aslan disse ríspido, apertando as têmporas que doíam. — Qual foi o bicho que te mordeu hoje? — A voz de Tomás soou estridente pelo celular. — Se apronte para sair. Vamos a uma cafeteria aqui perto. Estou faminto!Tomás desligou a ligação antes que Aslan pudesse lhe dizer que não iria a lugar algum com seu amigo. Aquilo havia o deixado encucado. Ele escutou batidas na porta, sem nenhuma paciência mandou que a pessoa entrasse. — Aqui está o remédio que pediu, senhor. — Anne entrou já informando o motivo de estar ali. A testa de Aslan franzida, o cenho fechado causado pelo mal humor acentuado pela dor de cabeça. Ele tomou o remédio, fechou os olh
Capítulo 3Valentina andava ao lado de seu irmão, Nicolas, que tinha seu braço sobre seus ombros. Ela não conseguia parar de pensar na entrevista e em como seu futuro chefe era um arrogante e ranzinza.— Sabe de uma coisa, irmão, sinto que vou conseguir esse emprego. — Valentina disse com confiança, andando devagar a caminho do ponto de ônibus.— Você já conseguiu, maninha. — Nicolas afirmou bagunçando o cabelo de sua irmã. Valentina fechou o cenho com raiva de Nicolas por ter bagunçado seu cabelo.— Peste dos infernos! Já te falei pra não bagunçar meu cabelo. — Valentina disse enfezada com seu irmão. Nicolas sai correndo feito criança com medo de apanhar. — Volta aqui seu louco. Não vou te bater. — Humm sei! — Ele gritou, desconfiado, já quase no fim do quarteirão.— É sério! — Ela disse batendo o pé no chão, cruzando os braços.— Confia no santo e não reza! — Nicolas afirmou sabendo bem que Valentina estava mentindo somente para que ele se aproximasse para que ela lhe batesse. — E