Luciane, Fábio e Gabriela pegaram o mesmo elevador, Fábio desceu com Luciane dois andares antes do último que era o de Fábio.— Fala mana! O que te trás aqui?— Você falou pro Fábio que eu estava aqui? Coitada da funcionária!— Na verdade eu ia avisá-lo que estava descendo pra te buscar, mas ele disse que faria isso ele mesmo. Onde ele está?— Não sei, foi conversar com a menina que não queria me deixar subir.Enquanto isso no escritório de Luciane a conversa não era boa.— Qual é o seu problema? Você conhece a Gabriela.— Eu não a reconheci logo de cara...— Ah não, e aquele comentário sobre o que eu vi nela, foi pra uma desconhecida?Luciane estava se enrolando ainda mais.— Senhor Diniz me desculpe, sei o quanto é profissional, não imaginava que ela tinha livre acesso, apenas quis preservar o ambiente de trabalho, me perdoe, errei em meu julgamento. — O argumento de Luciane parecia válido, afinal ela trabalhava a anos com ele, não seria nada de outro mundo priori
Dessa vez Gabriela o puxou para um beijo intenso, ele desabotoou o dólmã e percebeu que ela não tinha nada embaixo dele.Ele passou a acariciar seu corpo enquanto a beijava, desceu a mão por sua saia e a acariciava por cima da calcinha.— Fábio, quero ser totalmente sua hoje...Os olhos dele brilhavam de desejo. — Quer ir para o seu quarto?— Não, gosto de estar na cozinha, é onde sei quem sou, onde tenho controle dos meus sentimentos e do meu corpo.— Gabriela eu amo você, só farei algo se estiver pronta e tiver certeza disso.Gabriela sorriu sedutora. — Vai me fazer implorar para ser sua?Fábio a encostou na parede e passou os beijos para o seu corpo, não a despiu totalmente, ainda estava com o dólmã aberto e a saia enrolada na cintura. Desceu até próximo de sua região íntima e a fez apoiar uma das pernas em seu ombro.— Ah Fábio... — Gabriela não conseguia mais controlar seus gritos.Ele se levantou e a beijou novamente, aproveita para abrir a própria calça e ela ab
Depois desse momento, a vida parecia seguir seu curso, Fábio e Gabriela estavam bem, a presença de Otávio não era mais um problema. A família de Fábio, Gabriela e Fabíola estava se construindo, e isso era bom.No sábado haveria um lançamento de um produto novo da marca de Marine, Gabriela gostou da moça, por isso queria muito ir, Fábio checou as informações dos convidados, para ter certeza que não cruzaria com Otávio, foi um pedido pessoal para Marine que aceitou de bom grado.Chegaram ao coquetel juntos, eram um casal oficial. Foram recebidos com alegria por Marine, todos admiravam a inteligência e educação de Gabriela, a moça era simples e educada com todos.— Marine, que bom te ver!— Gabriela minha querida, estava com saudades já. Olha o cardápio de hoje está divino e nada de nozes de nenhum tipo.Elas riram lembrando do acontecido do jantar passado.Fábio estava feliz, sua namorada estava deslumbrante, usava um vestido vermelho, os cabelos presos caídos em um dos ombros,
Na semana seguinte Fábio estava puro ódio, como alguém poderia inventar algo tão grave como aquilo? Ele chegou na empresa bufando, passou voando pela recepção.— Gustavo quero a Luciane aqui?— Sim senhor, como ela está? Pensei que viria pra casa.— Está triste, muito triste... Eu disse pra ficar em casa com a Fabíola, as duas se distraem juntas.— Tá, vou chamar a senhorita Luciane imediatamente.Alguns minutos depois Luciane chegou.— Bom dia senhor Diniz, no que posso ajudar?— Quero esse jornalzinho de merda falido! Esse jornalista na lama, e quero a cabeça de Otávio Martins e de quem mais inventou essas coisas. Fábio andava de um lado para o outro enquanto falava.— Senhor Diniz, eu já estava cuidando disso, preparei uma nota e todos os veículos que falaram mal da Gabriela devem publicar ainda hoje, o culpado? Bem, parece que o próprio Otávio chamou o jornalista para falar aquelas coisas.— Chame o Gustavo!Luciane chamou o assistente da porta.— Sim, senhor D
Na manhã seguinte, o jornalista já estava na recepção de Fábio, o acompanharia durante todo o dia, levava um equipamento de filmagem e gravação de áudio.— Senhor Diniz, bom dia! — O homem estava animado.— Bom dia Gustavo e bom dia senhor Guimarães.— Bom dia senhor Diniz.— Gustavo leve dois cafés para minha sala.Gustavo levou e os deixou conversando.— Senhor Guimarães agora é com você, o que precisa?— Senhor Diniz, vou começar lhe perguntando algumas coisas, vou acompanhá-lo durante o dia e se precisar falo com as pessoas próximas a vocês.— Tudo bem...O homem posicionou uma pequena câmera no fundo da sala e tinha um gravador em mãos, era hora do show.— Estou hoje com senhor Fábio Diniz, dono de um dos maiores grupos empresariais do país, sua vida privada tem intrigado muita gente, e quero tirar essas dúvidas.— Senhor Diniz, muito se fala sobre o seu recente relacionamento com uma jovem que até então não era uma figura pública.— Sim, minha namorada se
— Senhor Diniz? Seguiremos com as filmagens? Se o senhor quiser cancelar o serviço eu entendo, sei que é um momento delicado. — Roberto Guimarães disse ao telefone.O jornalista era realmente íntegro, não se aproveitaria de uma tragédia para ganhar alguns pontos de audiência.— Senhor Guimarães, eu vou seguir... Quero mostrar que estive do lado dela todo tempo quando acordar, talvez não permita que você mostre isso em seu programa, mas quero fazer isso... Será bem pago.— Ok, novamente farei do meu jeito e não vou com equipe, quero que o senhor e a família tenham o máximo de tranquilidade.— Fico grato.Dia 1°Roberto chegou sozinho ao escritório do senhor Diniz, não sabia se o encontraria ali, passado cerca de duas horas resolveu falar com Gustavo.Ele ligou a pequena câmera e se aproximou da mesa de Gustavo.— Bom dia senhor, pode me dizer seu nome?— Bom dia, me chamo Gustavo.— O senhor é irmão da namorada do senhor Diniz, certo?— Sim, Gabriela é o nome dela.
DOIS MESES DEPOIS...Era uma quarta feira, Fábio estava no escritório e Gustavo no hospital. Seu celular tocou com uma mensagem.Gustavo — "Corre pra cá! Ela acordou..."Fábio leu a mensagem e saiu correndo do escritório, Roberto estava chegando.— Senhor Diniz, está tudo bem?— Ela acordou, ela acordou... Estou indo pra lá.Fábio pegou o carro e foi para o hospital, Roberto o seguiu e já ligou a câmera, queria registrar o momento do encontro entre os dois.Assim que chegou próximo ao quarto foi parado por Gustavo.— Fábio, espere!— O que? Eu quero vê-la...— Fábio, ela está meio confusa, não lembra muita coisa e as enfermeiras confundiram algumas informações.— Como assim?— Tiveram que trocar o acesso da mão, colocaram na mão direita, então mudaram a aliança pra mão esquerda. Assim que começou a acordar às enfermeiras a chamavam de senhora Diniz, eu não estava aqui ainda, confirmaram que estão casados, mas ela não se lembra...— Ah, pensei que fosse grave. — Fáb
Gabriela ficou ainda mais um mês no hospital, no dia de ir para casa estava ela receosa, sairia dali para a casa de um homem que mal conhecia, mas todos diziam que era seu marido.— Gabriela, está pronta querida?— Estou...— Gabi, algo que precisa saber. Temos uma menina em casa.— Ai meu Deus, eu tenho uma filha e não me lembrei? Que tipo de pessoa eu sou?Fábio riu, gostou da reação preocupada dela. — Não, não temos filhos juntos, a menina se chama Fabíola é a minha filha, filha do meu primeiro casamento, acho que não tem disse, mas sou viúvo, e ela mora com a gente.Gabriela respirou aliviada, e riu dela mesma.— Desculpe, já acho estranho não lembrar de você, me sinto indo morar com um desconhecido.Fábio já havia falado com Fabíola, ela sabia que tinha que confirmar que são casados caso fosse perguntado.Gustavo chegou e pegou os pertences de Gabriela, ele iria com eles. Chegando na casa Gustavo pegou as bolsa que estavam no hospital, Fábio abriu a porta, sabia qu