Estamos na reta-final, amores. Mas com uma surpresinha na nota do último capítulo. Prometo que vão adorar! Por isso, continuem acompanhando essa história comigo. E se for de agrado de vocês, e não for pedir demais, comentem. Kissus
— Eu desejo que você e Elliot sejam muito felizes. O casamento havia sido lindo. Especial. Os votos, emocionantes. Além dela, apenas uma outra havia recebido o convite para ser madrinha, acompanhante de Simon. A irmã mais nova da irmã da mãe adotiva de Elliot. A única mãe que ele conheceu e que lhe deu amor. Ela estava estudando na Inglaterra até quase duas semanas atrás. Tinha apenas vinte e dois anos e era a mais nova pediatra. Havia terminado o colegial aos quinze anos e finalizado sua faculdade á alguns meses. Ela era gentil e muito inteligente. Tinha cabelos loiros — como os de Lucy — e olhos em um tom turquesa, que fazia Mia acreditar que estava olhando para o mar. — Obrigada, Mia. Mia sorriu antes de dar uma olhada ao redor e aproximar o rosto do da cunhada. — Quando for contar sobre o bebê, não se esqueça de ter a certeza de que meu irmão esteja perto de algum acento. – Se afastou, abrindo um largo sorriso, vendo o choque no olhar âmbar de Lucy. – O que? Uma grávida recon
Quando Liam acompanhou a esposa até o carro para que ela pegasse o presente do casal, estranhou. Primeiro porque já haviam entregado o presente e segundo porque aquela caixa que ela segurava era muito pequena. A viu abrir um sorriso e balançar de leve. Ela estava tão entusiasmada com um simples presente, que ficou curioso. Muito curioso, e por isso questionou, mas ela se negou a dizer o que era. Ele até insistiu um pouquinho até passarem pelo hall da festa, mas viu que seria inútil então apenas esperou. Sabia que ela diria em algum momento. Do jeito que ela estava ela não conseguiria esperar tanto para comentar sobre o presente. O casal já estava se preparando para sair em lua-de-mel, e naquele momento se despediam da família. Alguns convidados já estavam do lado de fora esperando o momento em que jogariam o arroz em cima dos noivos e por isso só os mais chegados estavam ali ao redor deles, lhes abraçando e desejando outra vez, felicidades. Felicidade essa que estava estampada no ro
— Vai, Mia, me diz de uma vez. O que é isso? – Balançou a caixinha levemente. – Seu sorriso me deu medo. Pareceu o sorriso que me deu quando disse que eu estava grávida. — Você está grávida. — Fale baixo. — Ninguém pode nos escutar. — Como é que você percebeu? Nem eu percebi. — Eu já disse, uma grávida reconhece a outra. – Bocejou. – Que sono. — Ah, não, você pode dormir uma outra hora. Agora, você vai me contar o que tem dentro dessa caixa para eu ficar preparada quando meu marido for ver. – A viu abrir aquele sorriso. – Estou com medo de novo. — É um sapatinho de bebê. A loira arregalou os olhos. — É de crochê. E é vermelho, para dar sorte. A loira olhou para a caixinha e depois voltou-se para a cunhada. — Achei que você iria querer fazer uma surpresa para o Elliot. — A surpresa é para mim. A rosada riu. — Se você não me conta, eu quem iria cair para trás. — Não antes do meu irmão. — E você ainda acha graça. Mia voltou a rir. — Eu só quero que seja especial
Liam Kavanagh se encontrava no escritório da empresa de sua família, na qual comandava, mas diferente do que deveria estar fazendo, seus olhos se encontravam no porta-retrato a sua frente em cima de sua mesa; nela, uma fotografia de ambos seus filhos, juntos e abraçados. Com apenas vinte e três anos, o moreno de olhos ônix era pai de um casal de gêmeos. Apesar de ser muito cansativo, adorava passar as horas com eles ou mesmo apenas colocá-los para dormir, como fazia sempre. Ambos eram muito parecidos consigo, com a única exceção dos olhos, que eram verdes-oliva; a mesma cor dos olhos de sua mãe; se é que podia chamá-la dessa forma, já que a mulher por quem havia se afeiçoado durante a gravidez, havia os abandonado. Se lembrava como se fosse ontem do dia em que tudo começou. Havia terminado o colegial, e todos iriam comemorar na casa de um dos colegas de classe. Apesar de seus pais, em especial sua mãe, pedir para que ele não fosse, não os escutou. Sabendo que beberia, pediu para que
As palavras que o atingiram foram: eu estou grávida. E então seu mundo virou de cabeça para baixo. Sua mãe surtou e quase teve um ataque do coração ao descobrir sobre a gravidez, seu pai ficou possesso por sua irresponsabilidade e o obrigou a noivar com a moça, que incrível e surpreendentemente, era filha do contador da empresa da família, e o fez prometer que seria responsável pela criança que estava dentro da barriga de Lillie. E ele prometeu. Mesmo morrendo de medo de ser pai, esteve presente em cada consulta, em cada enjoo, em cada desejo, e mesmo que estivesse um caco por estar estudando e cuidando de uma grávida, não a deixou sozinha nem por um segundo, principalmente porque sabia que ele era parte responsável por ela estar passando por uma gravidez aos dezesseis anos; sim, ela era um ano mais nova que o Kavanagh. Eles se casaram nas férias, quando ela já se encontrava com uma barriguinha a mostra, e que por esse motivo, haviam se decidido apenas no civil. E Liam agradeceu
Natalie e Thomas Kavanagh tinham cinco aninhos, mas diferente do que toda babá que os conhecia, pensavam, eles não eram crianças normais; eram extremamente inteligentes e com uma mente incrivelmente diabólica. Não que não fossem crianças boas, adoráveis e obedientes, mas eles não admitiam, concordavam ou confiavam nas mulheres que o amado pai contratava para lhes cuidar. E o único motivo de não aceitarem uma babá é por temerem que elas tirassem o pai deles; e isso eles nunca aceitariam. Liam Kavanagh não tinha dona e eles queriam que continuasse assim eternamente. Naquele momento, ambos esperavam pela refeição da nova babá. A mulher tinha longos cabelos castanho-claros com algumas mexas loiras e os olhos eram em um tom azul-escuro. Enquanto preparava o almoço uma música tocava em seu celular, e por mais que soubesse que os gêmeos estivessem a alguns passos de si, ela não lhes dava atenção; estava totalmente focada em sua cantoria enquanto picava uma cebola. As crianças cochichavam ent
Naquele momento, Liam só tinha uma coisa em seus pensamentos, apesar de estar trabalhando, algo que o preocupava, ou melhor, alguém: a babá de seus filhos. Aquele era o primeiro dia dela, e estaria com eles pelas próximas horas, sozinha, sem mesmo a governanta, que havia pedido uma folga por conta de seu filho mais novo que havia adoecido e não tinha ninguém para ficar com ele no hospital. E esse era mais um motivo para ele se preocupar com os três. Na verdade, se preocupava com o que ambos seus filhos pudessem aprontar para colocar a nova babá para fora de suas vidas. Não duvidava que isso poderia acontecer naquele mesmo dia. Realmente, conhecendo como os conhecia, temia pela mulher. Já fazia praticamente um ano que os gêmeos não mais eram cuidados pela amada avó, Ivy Kavanagh, simplesmente porque ela e seu pai estavam sempre viajando agora que ele estava no comando da empresa junto de seus amigos, e ele tinha de concordar que ambos mereciam se divertir, e por isso no instante em q
Ah, aquele prédio. Ela conhecia bem ele. Já esteve ali antes. Há dias atrás. A empresa mais importante daquele país estava contratando pessoas, mas infelizmente ela nem mesmo conseguiu passar pela entrevista. Outra pessoa já tinha sido contratada. Se ela tivesse sido mais rápida não estaria agora tentando sobreviver com o pouco que a restava. Bem, isso é mentira, os amigos estavam ajudando-a com boa parte da grana deles. O aluguel da casa, o restante da faculdade, que infelizmente ela não pode continuar, até mesmo algumas coisas necessárias para sua casa. Se sentia envergonhada. E chateada por ainda estar naquela situação. E agora ela tinha acabado com o restante que ainda tinha. Não que estivesse de alguma forma arrependida, foi por uma boa causa. Há meses não estava com sorte. Desde que seu pai havia se casado novamente, com uma golpista que ela odiava desde os dez anos – que foi o dia em que a conheceu verdadeiramente –, tudo desmoronou, principalmente por perceber que seu pai est