— Já cansou, loirinha? — Prefiro ficar perto do meu chefe agora que já o provoquei o suficiente. — Disfarço e cochicho para ele. - Eu acho que esqueci uma coisa lá no carro.— Quer que eu peça para alguém buscar?— Nossa, você é bem lerdo, hein. Eu quero que você vá comigo no carro, está mais claro assim?O encaro e mordo o lábio inferior, o fazendo perceber as minhas intenções. Inventamos uma desculpa qualquer para os demais, e vamos em direção ao carro que viemos.— Depois eu que tenho fogo por nós dois, né?! — Ele diz assim que abro a porta do carro e o empurro para o banco de trás.— Você realmente tem fogo por nós dois, mas quem manda me olhar como se quisesse me ver nua hoje? Me deixou a noite inteira doidinha por isso. — Não é só hoje, eu sempre quero te ver nua, loirinha. Bom saber que também consegui mexer com a sua mente, porque você sempre mexe com a minha.Sorrio e me sento no colo dele, o beijando com toda a vontade que senti durante toda a noite. Entre os nossos beijos
**Por Renan / Nanzin**Para conseguir êxito nos meus planos, não posso contar somente com os meus homens, então aliados são sempre necessários. O Tritão é um velho amigo do meu pai, e um dos parceiros que sei que posso contar sempre que precisar, nos momentos bons e ruins. Aproveito o aniversário dele para reforçar os nossos laços, e aproveitamos enquanto as nossas mulheres estão longe para conversarmos sobre os negócios. Tento me manter concentrado nos nossos assuntos, mas a Ludmila sempre atrapalha qualquer tentativa de raciocínio que tento ter. Ela sabe como me deixar louco, mas percebo que eu não sou o único que a observa essa noite.— Teu sub tá brincando com o perigo. — Digo para o Tritão enquanto dou um gole no meu whisky, e ele sorri de lado observando a cena.— Não que a Leninha não fosse bonita, mas dessa vez você arrumou uma beldade, Nanzin. Mas vou dar um papo nele, pra ele se lembrar que não pode cobiçar a mulher dos parceiros.— Deixa em off, Tritão. Afasta o cara não,
— Posso fazer o meu último pedido? — Ele debocha assim que me aproximo. — A sua loira é deliciosa demais, deixa eu dar um trato nela antes de tu me bater de novo, Nanzin. Ela precisa saber o que é um homem de verdade. — Homem de verdade, filho da puta? — Grito e acerto um soco nele. — Homem de verdade que nem tu, que não tem nem a disposição de ganhar uma mulher e tem que agarrar?— Ela gostou, se não fosse aquela amiga dela, a essa hora estaria gozando naquela boceta gostosa. — Ele gargalha enquanto fala, e eu dou outro soco nele.— Caralho, cara. Qual o teu problema? Tá implorando pra te matar, porra. Tu cheirou o pó junto com a tua noção? — Tiro trocado não dói, Nanzin. Tu roubou a mina que era pra ser minha, nada mais justo do que eu fazer o mesmo, chefe. — Ele debocha— Sua mina? Que caralho você tá falando? — Tá se fazendo de doido agora? A Leninha, caralho. – Que porra que tu tá falando, Fred? Leninha nunca foi tua mulher - DG grita. — Sempre fui afim dela, DG. E esse malu
— Nessa, eu queria pedir desculpas por ter estragado a festa. — Digo após dar outro longo gole na tequila.— Que isso, Lud. Você não teve culpa, aquele merda que enfiou a noção no cu.— Não teve culpa, mas provocou. — Gisele cochicha sozinha, mas todas nós ouvimos.— Como é?— Ué, Nessa. Notaram o tamanho do vestido dela? Dançando com aquele pedaço de pano, metade dos homens estava olhando pra gente por causa dela. Até o meu homem olhou pra ela.— Agora ela teve culpa por causa da roupa, que ridícula, garota. — Jéssica diz num tom alto e aponta o dedo pra ela, enquanto as minhas lágrimas voltam a descer pelo sentimento de culpa. — Ela poderia tá usando um vestido de manga, até o pé que ele ainda ia fazer isso. Ninguém tem culpa além do filho da puta do Fred. Vai dizer que o teu macho só olhou por causa da roupa dela?— Claro, tem dúvidas?— É, o seu pobre e indefeso presente de Deus foi forçado a olhar, coitado. Vai te foder, garota. Que pensamento escroto esse, ninguém merece sofrer
***Por Lív/Lud***Já se passou um pouco mais de dois meses desde que tudo aconteceu e, embora já tenham descoberto onde ele está escondido, saber que esse homem está vivo e, provavelmente, odiando o Renan e eu, me dá um medo fora do normal. Para a minha segurança, praticamente me mudei para a casa do Renan, e uma verdadeira escolta armada foi feita na frente do portão.Renan vive mais tempo fora de casa do que comigo, então não faz tanta diferença para quem já estava acostumado a morar só, apenas incluiu agradáveis cafés da manhã juntos, e pequenas reclamações sobre roupas espalhadas pelo quarto e fios de cabelos na cama.— Oi, amor. — Renan me beija assim que chega em casa para almoçar. — Não desistiu de ir?— Oi. Eu preciso ir, as minhas amigas estão quase indo para a polícia e comunicando o meu desaparecimento.— Exageradas como a minha mulher. Só fico preocupado, não acho seguro. — Prometo não ir para a rua, é só pra elas pararem de me falar que estão com saudades. Os meus pais t
Passei o restante da noite com a Jéssica me consolando, enquanto ouvíamos o Renan bater incessantemente na minha porta. Quando amanheceu e ele foi embora, provavelmente para a matriz, com a ajuda da Jéssica fui até a casa dele e busquei parte das minhas coisas. Após descansar até o início da tarde, decidi arrumar a minha mochila e ir para a casa da Débora, para evitar novamente as visitas dele quando ele já tivesse cumprido os seus compromissos. Porém, assim que saio no portão o encontro parado na minha esquina, o que me obrigou a respirar algumas vezes antes de passar e fingir que não o conhecia, em vão.— Tu vai aonde, Ludmila? — Renan diz assim que eu me aproximo. — Vai te foder, Nanzin. Não te devo mais satisfação. — Tu tá maluca? Eu tô falando contigo. — Ele diz e me segura pelo braço assim que viro as costas. Eu o encaro e depois olho para a mão dele, e ele me solta.— Vai atrás da sua nova fiel, Nanzin. Me esquece! — Eu quero conversar contigo, Ludmila!— Vai conversar com
Nos animamos e começamos a nos arrumar enquanto a Thai conta as aventuras com o ex. Após um bom banho, enfim visto um vestido preto com o comprimento abaixo do joelho, um tênis branco e prendo o cabelo num coque alto. Enquanto as duas terminavam de se maquiar, decido mandar uma mensagem para o Ulisses o convidando para ir conosco. Combinamos de nos encontrarmos no mesmo Pub de sempre, e ele me diz que levará alguns amigos dessa vez.Envio uma mensagem para o Ulisses e pedimos um táxi, pois todas nós estamos dispostas a beber e curtir a noite carioca. Após alguns minutos descemos em frente ao pub, onde o Ulisses já nos aguardava com dois amigos e uma amiga.— Até que enfim, Lívia Viana deu o ar da graça. — Ulisses cochicha assim que me abraça e depois me solta. — Esses são meus amigos João, Miguel e Renata. — Oi! - Cumprimento a todos os presentes e apresento as minhas amigas. — Essas são Débora e Thainá, minhas amigas de longa data. — Prazer em conhecê-la, Lívia. — Renata diz assim
Pronto, quando penso que consegui organizar os meus pensamentos, a Jéssica me liga e joga um enigma, me deixando preocupada. Tomada pelo desespero, entro na casa da Débora e apenas pego a minha bolsa para voltar para o morro. Peço um táxi e em poucos minutos chego na favela. Estranho assim que entro na rua principal, pois ela costuma ser bem movimentada, mesmo durante a madrugada, e está completamente deserta. Sem ter a opção de um moto táxi, vou a pé até a minha casa e agradeço, por ainda usar um calçado confortável, ou não aguentaria chegar em casa com o salto alto que saí daqui.Assim que chego na esquina, encontro a Jéssica com a Júlia e a avó, cochichando algo. Quando me aproximo, a Jéssica me olha de cima a baixo e só então me dou conta de como estou vestida. Ela se agarra em mim e chora, enquanto eu apenas a afago, tentando entender o que acontece. — O que houve, Júlia? — Pergunto assim que entramos na minha casa, e me sento com a Jéssica no sofá.— Os homens do Nanzin tentar