Como Um Feitiço

Thales

Olhei os cacos de vidro no chão com impaciência, era o quarto copo que quebrava naquele dia.

— Desse jeito vamos ter prejuízo, Thales. É melhor você deixar de mexer nos vidros por hoje, imagina se quebra uma garrafa de bebida, aí o prejuízo será bem maior. — Diego encheu um copo e colocou na bandeja.

— Não sei o que há. — Sentia-me nervoso.

— Pois eu sei! Está assim porque a filha da professora te pegou de jeito.

— Fale baixo, idiota! — ralhei. — E não é nada disso!

— Algumas pessoas gostam de se enganar, mas voltando ao foco aqui, é melhor você fazer outra coisa que não seja mexer com vidros. Hana está aqui hoje e pode te substituir no balcão.

— Que seja, vou ajeitar lá nos fundos, se eu ficar sem fazer nada vou enlouquecer.

— Cara, essa garota mexeu mesmo com você.

— Não gosto de mulheres loucas.

— Uhum, sei.

Ignorei Diego e saí pelos fundos. Passei pela porta da pequena cozinha e olhei Hana que cantarolava enquanto preparava alguns petiscos. Ela vinha só nos fins de seman
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