Klaus olhou para eles, chocado e de certa forma encantado. Seus olhos pousaram sobre os quentes de Brayan, e ele retribuiu o sorriso que Brayan lhe mandou enquanto aplaudia com um olhar conhecedor, como se soubesse o tempo todo que Klaus conquistaria os Hall’s Babbler.
Sobre o barulho, Gael ergueu a voz para chamar atenção:
— Muito bem, muito bem agora... — Ele estava sorrindo para os garotos. — Se acalmem, se acalmem...
— Eu devo dizer, isso foi bem renovador — disse Stella, apertando a mão de Klaus com um sorriso enquanto os garotos se ajeitavam na sala, sentando-se nas cadeiras e divãs. — Faz um bom tempo que não tenho um contratenor entre os Hall’s Babbler, sr. Henke... o último foi de vinte anos atrás. Eu estava prestes a desistir de esperar que um aparecesse, ainda mais um com uma voz como a sua.
— Pe-Peraí... — Klaus olhou dela para G
O fato de que ele podia empacotar sua vida em algumas caixas era de certa forma deprimente. Pelo menos os garotos estavam lá. Dimitri e Wen estavam procurando por uma razão, qualquer razão, para faltar Química Avançada e os gêmeos nunca precisavam de uma razão, enquanto Brayan tinha insistido resolutamente em estar lá. Filipe também insistira em ajudar — aturdido como estava com o grupo de garotos de blazers invadindo a casa dos Hudson-Henke — mas vê-lo levantando e carregando as caixas que continham tudo que era aparentemente "essencial" para Klaus viver apenas fez a transição de casa para o internato ainda mais estranha. Mas o fato de que Filipe lhe lançou um sorriso encorajador ajudou.Com esse sorriso, Klaus lembrou-se do Alvorada cantando para ele, e assentiu em resposta para seu novíssimos meio-irmão, como se lhe garantindo que ficaria bem.E ent&ati
Amizade é bom...Klaus tentou dizer para si mesmo. Quer dizer, é bom por enquanto. Claro, Filipe não era gay e Sandro... bem, eu ainda não tenho certeza sobre ele, mesmo que ele esteja com a Quezia... mas Brayan é... incrível, e ele realmente é gay e... nós somos realmente próximos. E nos damos tão bem... Se eu arruinar isso agora...— Oi, Klaus!Ele olhou para um pequeno garoto com uma juba encaracolada loiro-avermelhada sentado ao seu lado, oferecendo-o uma coca diet. O garoto pequeno parecia como uma versão mais velha e estranha de um querubim de uma pintura renascentista. Klaus pegou o refrigerando agradecidamente e o garoto disse, com um grande sorriso:— Meu nome é Raul. Eu moro algumas portas depois da sua.— Oi. — Klaus sorriu, e então piscou. Ele olhou mais perto para a roupa de Raul. — … esses são... os pijamas Do
Os gêmeos correram atrás de Klaus, que estava com a testa sobre uma mão.— Você está... bem...? — perguntou Elói em um suave, assustado sussurro.Klaus, que parara no meio da área, grunhiu silenciosamente ao deitar a cabeça na mão, o rosto corado.— … preciso de café. Muito e muito café, por favor.Eliel correu para a cozinha imediatamente.— Teresa! — ofegou Wen do topo das escadas, correndo para baixo e amarrando seu robe atropeladamente. Ele correu até a garota na sala de estar que ainda estava encarando, branca como um fantasma, Klaus. — Baby, o que você está fazendo aqui? Droga, eu disse que você não pode vir aqui... só, só vá, ok? Vamos lá...— Ele... Ele... Ele acabou de... — Teresa conseguiu dizer, tremendo, apontado para Klaus.— Si
Klaus, surpreso, olhou para o papel nas suas mãos e então de volta para Lorenzo.— … você precisa de um parceiro para esse dueto. Para cantar a parte de Christina Grimmie.— Por isso que eu estava pensando em desistir — admitiu Lorenzo. — Inferno, nem sei se conseguiria cantar. — Ele tocou mais algumas notas. Klaus o assistiu e então cuidadosamente disse:— Bom... você sabe que soou muito bem. Para treino.— Sério. — Lorenzo parecia divertido. Klaus ainda não tinha certeza se estava confortável com o jeito com que Lorenzo o olhava, como se estivesse tentando ver através dele. Mas o sorriso era amigável. — Quer cantar comigo? — Ele se endireitou e pôs as mãos no teclado de novo, começando a melodia de entrada. — Apenas a primeira parte. Eu só preciso que alguém harmonize comigo. Se eu
Pela primeira vez desde que ele chegou à Bourbon, Klaus realmente acordou certa manhã com o seu despertador e não por qualquer outra razão maluca — e isso era incrível. Ele bocejou e jogou o acolchoado longe e sentou-se na cama, piscando para a luz matinal. Partículas de poeira brilhavam pelos raios de sol que entravam pelas janelas. Ele suspirou e coçou o rosto, e então se levantou e virou-se apropriadamente para seu quarto...… e soltou um profundo, exasperado suspiro.Como ontem, seu quarto estava, mais uma vez, repleto pelo que deviam ser dúzias e mais dúzias de copos de café deixados em cima de qualquer superfície — de canecas a xícaras para garrafas térmicas e de copos de isopor.Klaus grunhiu para esse exagero todo (o qual levou um século para limpar ontem), virou-se para sua porta fechada e gritou:— Vocês tê
— E nós só estamos garantindo disso! — exclamou Raul com um sorriso. Ele riu e colocou o pacote nas mãos de Klaus. — Aqui. Meu presente de boas-vindas.— Oh... — Klaus parecia aturdido. — Não precisava... — Mas Raul, depois de checar o sofá cuidadosamente por coisas estranhas, jogou-se nele e gesticulou para que Klaus abrisse.Klaus desfez o laço de fita, e isso revelou a marca impressa no pacote. Seus olhos se arregalaram ao limite e ele rasgou a caixa para levantar uma suave estola Hermés em cashmere.— Oh... — Ele apenas ficou olhando, sem saber o que dizer.— Você gostou? — disse Raul, um pouco preocupado.— Você é maluco... Isso é incrível! — Klaus abraçou a estola e então abraçou Raul também. Com a situação financeira existente em Hill City, el
— Sim, entregamos para ele — disse Dimitri com outro sorriso educado que parecia um pouco forçado. — Mas você deveria trazer o próximo você mesmo, porque seus amigos Canossa são verdadeiros pés no saco.Ao invés de ficar irritado, Lorenzo apenas riu.— Peço desculpas por Darci, então. Você sabe como ele fica rabugento.Brayan tirou os olhos de Lorenzo e encontrou os de Klaus. Sem qualquer alerta, a mão de Klaus fechou-se sobre a dele no topo da barricada — ele estava apenas olhando para ele.Brayan estava um pouco surpreso, mas sorriu. Klaus apenas sorriu de volta — e isso era uma conversa por si só.— Boa sorte. Sério.— Obrigado.Lorenzo, que não perdeu a ação, sorriu para Klaus, que agora olhou para ele também assentiu.— É, recebi o seu presente, aqu
— Então...Quando a reitora finalmente decidiu falar, os garotos se inquietaram — Brayan se inclinou no seu acento com um suspiro, Klaus afundou a cabeça numa mão — enquanto ela caminhava atrás da sua mesa na frente deles, parecendo tomar isso em consideração. Klaus podia ler bem seus professores, mas enquanto a Reitora Ratiolly registrava absoluta calma em seus sensores, algo estava definitivamente se preparando ali. As coisas dela estavam todas guardadas e ela parecia como se estivesse prestes a partir para o final de semana, então se ela perdeu tempo para falar com eles antes de partir, então eles definitivamente estavam com problemas.Finalmente ela olhou para eles e sentou em sua cadeira almofadada sem quase fazer barulho. Ela era uma equilibrada mulher na casa dos quarentas, casada (o gigante anel da Tiffany em seu dedo era a dica), um pouco acima do peso com lacrimejantes olhos cinzas e ca