Apollo estacionou o carro em frente a casa de Stefany. Ele buzinou duas vezes. Wellington e Celeste vieram até o portão.- Bom dia.-Vom dia, dona Celeste.- Entre, Jheniffer. Apollo, não vai entrar para um café?- Um café de mineiro não se pode recusar, uai.Ele desceu do carro. Jheniffer saiu pela outra porta e abraçou Celeste.- A senhora sempre cheirosa.- Deve ser porquê sai agora do banho. Me abraça daqui meia hora e veja a diferença. A Stefany está se maquiando há três horas.Eles cumprimentaram Wellington.- Estou preocupado com o casamento. Tenho que levar a Stefany seis horas antes pro salão de beleza.- Mas não vai. O noivo só vê a noiva na igreja. Falando nisso, quem vai levar a noiva pro altar, dona Celeste?- Uai. O irmão da Stefany, Jheniffer. Quem mais? Cada pergunta que você faz!Jheniffer e Apollo tomaram uma xícara de café. Stefany saiu do quarto.- Bom dia. Estamos atrasados?- Até que não. Em meia hora chegaremos ao cartório.Respondeu Apollo. Celeste o abraçou.-
Jheniffer desceu do carro, exibindo a escritura da mansão. Stefany tirou uma foto dela. - Agora abraçada com o seu príncipe, o Apollo.- Nada mais justo. Ele é o motivo da minha felicidade.Eles posaram para fotos. Jheniffer tirou uma foto de Stefany e de Wellington, com a escritura do apartamento.- Agora uma selfie, com os quatro.Pediu Stefany. A mãe dela saiu na calçada.- Meu Deus. Pra que tanta fotografia? Não vão entrar?- É que estamos exalando felicidade, mãe.- Eu também estou feliz.Jheniffer a puxou para tirar fotos.- Estou de avental e toda descabelada, Jheniffer.Eles entraram. Celeste serviu torresminho com limão. Stefany pegou duas garrafas de cerveja na geladeira.- O almoço vai demorar uns vinte minutos.Anunciou Celeste, pegando alface para a salada.- Quer ajuda, dona Celeste?- Obrigada, Apollo. Você sempre me ajuda, no seu apartamento. Pode ficar sossegado aí.- Mãe, o apartamento que ganhamos é lindo. Espaçoso e todo com móveis planejados. Os banheiros são amp
Eles chegaram em Alphaville. Apollo parou na portaria do condomínio, antes da cancela.- Boa tarde. Sou Apollo, novo morador.- Boa tarde. É o novo dono da oitenta e um, da alameda dos Flamboyants. O senhor William deixou avisado. Pode me passar seu email, por favor?Apollo saiu do carro e foi até o balcão.- Passatempo as informações e notícias pelo seu email. Terá que me passar os dados dos veículos de todos os moradores e funcionários autorizados, bem como documentos e dados pessoais. É por segurança.- Certo. Posso fazer isso por email? - Sim. Mais prático. - O carro do Wellington já está autorizado, Apollo. Registrado como veículo de funcionária. Entramos direto para a casa da Daniella.Observou Stefany.- Ainda não defini o número e os funcionários da casa. - Não há pressa, senhor Apollo. Assim que for definindo, passe os dados.- Obrigado.O porteiro olhou a placa e a cor do veículo de Apollo, que forneceu a marca, cor e o ano.- Parece preto, olhando daqui.- É a incidênc
- Traremos nossas coisas amanhã. Que acha, Jheniffer?- Pra mim, tudo bem. Nos mudaremos amanhã cedo, deixando nosso apê para a Stefany e o Wellington.- Combinado, então. Não traremos muita coisa, só as roupas, objetos pessoais, notebook, documentos e livros.- É o que mais você têm, Apollo. Cada viagem, ele compra de três a cinco livros, dona Walquíria.- É um homem de muita sabedoria, pelo visto. Também adoro ler.- Meus pais virão na outra semana.- Eles virão morar com vocês?- Sim, dona Walquíria. Moram em Ribeirão Preto. Era um sonho tê-los perto de mim e Apollo possibilitou isso, comprando a mansão.- Que bênção, senhora Jheniffer. Perdão, Jheniffer. É o hábito.- Apenas Jheniffer, é melhor. Que acha de nos mostrar a casa?- Já não a visitaram, com o senhor William?- Sim mas não com a sua presença, explicando tudo. Afinal de contas, era a senhora quem cuidava de tudo com carinho.Walquíria corou com o elogio.- Obrigada, Jheniffer. Não sabe com é bom ouvir isso. Vamos começar
Daniella chegou a mansão de Jheniffer. Ela acenou para eles, da entrada.- Não dá pra ela entrar?- Se ela pular a cerca sim, dona Jheniffer. É baixa mas é elétrica. Embora as casas sejam seguras por ser um condomínio fechado e muito bem monitoramento, seguro morreu de velho. É bom ter uma cerca elétrica pois não sabemos a índole de visitantes e prestadores de serviços. Explicou Walquíria.- Um roubo aqui, outro alí. Acontece. Algumas mansões são abertas, o que não é muito recomendável. Vou recebê-la.Celeste a seguiu.- Vou junto, assim já aprendo alguma coisa.Pouco depois, Daniella estava com eles, na piscina.- Meus vizinhos preferidos!Ela cumprimentou Jheniffer, Apollo, Stefany e Wellington.- Vamos nos mudar amanhã, Dani. Celeste será a nossa governanta.- Ah, não. Eu queria contratá-la para ser minha cozinheira, Jheniffer.- Eu prometo lhe visitar sempre e até cozinhar pra você.Daniella abraçou Celeste.- Podemos dormir aqui hoje. O que acha?- Pode ser, querida. Eu precisa
Jheniffer saiu do banho, o primeiro na nova casa, a mansão em Alphaville.- Uau. Me sinto revigorada com um banho. Que ducha maravilhosa.- Sério? Tem que ter um mapa nesse banheiro, de tão grande.- Garanto que não vai se perder. Dá uma vontade de encher a banheira e pular dentro.- Faremos isso, com certeza, após a viagem. Há um banheiro colado ao seu closet, percebeu?- Não tinha visto. Há um banheiro para o macho, quer dizer, o marido?- Sim. Há um exclusivo pra mim, maior e com banheira. Outro pra você, sem banheira mas grande, com armários, toalhas, perfumes, cremes, aparelho de barbear elétrico e uma dezena de revistas masculinas.- Juro que não percebi.- Ficou interessado no banheiro ou nas revistas que o William deixou?- No banheiro, lógico. As revistas vão para o lixo. Esses ricos têm cada uma.- Devem ter construído para a maior privacidade. Dá para tomarem banho ao mesmo tempo também.- Prefiro dividir um só ou tomar banho contigo.- Quando há brigas ou o casamento é de
Walquíria recebeu Alaor, o antigo zelador de William. Ele veio com a esposa, Helga.- Boa noite, bruxa velha.- Boa noite, feiticeiro. Finalmente fez a barba e tomou banho.Eles se beijaram no rosto. Walquíria era prima de Helga.- O que deu no novo dono pra dar um jantar e chamar a ralé? Será que colocou veneno na comida, pra extinguir a nossa raça da face da terra? - Ou está bancando o assistencialista, dando as migalhas aos cães.Concluiu a esposa, rindo.- Nem uma coisa nem outra, Alaor. Jheniffer e Apollo, os novos donos são totalmente diferentes de William. Olha, pediram que eu tirasse o uniforme. Tomei cerveja na cozinha, com a atual governanta. Ela era faxineira e cozinheira deles, será promovido a governanta e com um salário de mais de três mil.- Sério?- Estou lhe falando, idiota. Não quiseram que eu pilotasse o fogão, nem a Celeste, que será a governanta. Pediram uma equipe grande num restaurante argentino. Comeremos carne da melhor qualidade, na área gourmet. - Caraca,
Nascimento, Marcela e Humberto chegaram a mansão.- Apollo, você que está piloto a churrasqueira? O cheiro está lá na portaria.Gritou Nascimento.- Olha, nem nos esperaram. Já estão a todo vapor.Disse Humberto, cumprimentando Jheniffer e Apollo. Todos apresentados, Stefany levou Humberto até o open bar.- O velho Humberto ia pular de boca nessa mesa e tomar todas sem dó, ia beijar e sentar no colo do barman, tirar a roupa e pular na piscina. Como ele morreu, vou só no suquinho de maracujá com gengibre.Stefany riu.- Quem te viu, quem te vê.- Hum. Quem me viu foi o Apollo, amiga. Me viu sendo espancado por três caras enfurecidos e correu pra me salvar. Eu estaria a sete palmos de terra a essa hora. Jurei nunca mais beber nem consumir drogas.- Nem uma cervejinha?- Amiga, não tenta. Nada de álcool. Posso ter uma recaída pois meu organismo não vai querer só uma, três latinhas. Vai querer duas dúzias.- Tem que ter autocontrole e força.- Eu aguento. Está dando um calor ver esses gar