- Como é um valor muito alto, iremos juntos ao banco. Eu prefiro assim.- Tudo bem, William. Às onze horas, pode ser?- Perfeito, Apollo. De lá, iremos ao cartório para passar a mansão no seu nome.- No meu e de Jheniffer.- Eu ainda não acredito, Apollo.Disse Jheniffer, feliz.- Pode acreditar.- Quero visitar a casa novamente. Filmar e fotografar para mandar para os meus pais. Quero ver a reação deles.- Será que irão aceitar se mudar pra capital e morarem conosco?- Lógico que sim. Os dois nasceram aqui, são paulistanos. Sempre falam em voltar, ainda mais agora que estão aposentados.- Que bom. Stefany e Wellington também ficarão felizes.- Sim. Daremos a notícia a eles após a confirmação da vinda dos meus pais.- Está certo.Jheniffer entrou na mansão. Daniella e Bruno estavam no sofá, abraçados.- Desculpa interromper o namoro. Estamos indo na nossa mansão, aqui ao lado.- De novo?- Agora como dona, Dani. Quero filmar a casa e mostrar para os meus pais. Faremos o convite para e
Jheniffer e Apollo retornaram a casa de Daniella. Ela e Bruno estavam na piscina da mansão. Ela desceu das costas de Apollo.- Oi, vizinha. Venha para a piscina, está uma delícia.- Não trouxe biquíni.- Pega um no meu quarto, tenho três dúzias lá. Última gaveta a esquerda, no meu closet.- Está bem. A partir de hoje também posso falar, meu closet, de boca cheia. Aliás, o meu é maior que o seu.- Grande coisa. O meu está cheio, o seu está vazio.- Logo estará cheio, o meu noivo não tem dois empregos, como o pai do Chris, mas é CEO da fundação Hermann. Ele tem dinheiro, gaita, bufunfa, grana, capim, faz me rir, money e café no bule.- Há, há. O meu noivo é delegado de polícia concursado. É superintendente adjunto a secretária de segurança pública do Estado. Como modelo, eu ganho muito mais que ele mas não importa. Não vamos brigar.Apollo e Bruno riam.- Apollo, tem algumas sungas reservas, se quiser.- Muito obrigado. Vou pegar uma e pular nessa piscina linda.- Viu, dona Jheniffer. E
- Eu amei isso.Diva beijou o rosto da tatuadora.- Gostou mesmo? - Sim, cobriu toda a cicatriz, é assim que fala, não? No meu tempo de menina, era ferida.- Cicatriz é mais atual, eu acho mais bonito. Geralmente, uma cicatriz é pra sempre mas as tatuagens servem pra isso, cobrir.- Muito obrigada, amiga. Terei que passar essa pomada diariamente?- Sim mas eu virei passar em você. Não se preocupe. Essa vermelhidão e a coceira vão passar em dois dias.- Eu aguento. Esse desenho ficou esplêndido, esse azul do mar, o sol.- Sim, Diva. Você é uma mulher muito resiliente, forte e destemida. Sou sua fã.- Já ouviu meus discos?- Ainda não.- Deveria ouvir. Meu mordomo têm todos, guardados no quarto dele, no sótão. Já falei pra ele se mudar daquele lugar, o mofo não faz bem. Reparou como ele fica com o nariz, tadinho. Tango Para o Marechal, foi meu primeiro e maior sucesso. Ganhei disco de ouro, na rádio de La Plata. Participei do festival de San Remo, minha primeira viagem internacional. O
- A pizza chegou.Anunciou Apollo, colocando o interfone no gancho, na parede da cozinha.- Oba. Estava faminta. Vou tirar a Coca Cola do freezer, deve estar congelada e trincando.Disse Jheniffer, abrindo a geladeira. Wellington pegou a garrafa, a ajudando.- Vou descer e ajudar o Apollo com as pizzas.Se ofereceu Stefany, seguindo o rapaz para fora do apartamento. Ele chamou o elevador. Na recepção, o motoboy tirou as pizzas da bolsa, antes presa às suas costas.- Boa noite. Vim o mais rápido que pude.- Boa noite. A pressa é inimiga da perfeição mas não dá refeição. Respire e tome uma água.Apollo deu uma garrafa de água mineral gelada ao motoboy. Ele encarou Apollo.- Porquê está me dando água? Eu não pedi. A maioria dos clientes nem me dá boa noite. Stefany pegou duas caixas de pizza.- Dinheiro ou cartão? Quando é pagamento em dinheiro, tem de avisar a pizzaria, para trazer o troco certinho.- Eu costumo pagar no cartão mas resolvi pagar no dinheiro. Perguntei o valor total mas
Apollo estacionou o carro em frente a casa de Stefany. Ele buzinou duas vezes. Wellington e Celeste vieram até o portão.- Bom dia.-Vom dia, dona Celeste.- Entre, Jheniffer. Apollo, não vai entrar para um café?- Um café de mineiro não se pode recusar, uai.Ele desceu do carro. Jheniffer saiu pela outra porta e abraçou Celeste.- A senhora sempre cheirosa.- Deve ser porquê sai agora do banho. Me abraça daqui meia hora e veja a diferença. A Stefany está se maquiando há três horas.Eles cumprimentaram Wellington.- Estou preocupado com o casamento. Tenho que levar a Stefany seis horas antes pro salão de beleza.- Mas não vai. O noivo só vê a noiva na igreja. Falando nisso, quem vai levar a noiva pro altar, dona Celeste?- Uai. O irmão da Stefany, Jheniffer. Quem mais? Cada pergunta que você faz!Jheniffer e Apollo tomaram uma xícara de café. Stefany saiu do quarto.- Bom dia. Estamos atrasados?- Até que não. Em meia hora chegaremos ao cartório.Respondeu Apollo. Celeste o abraçou.-
Jheniffer desceu do carro, exibindo a escritura da mansão. Stefany tirou uma foto dela. - Agora abraçada com o seu príncipe, o Apollo.- Nada mais justo. Ele é o motivo da minha felicidade.Eles posaram para fotos. Jheniffer tirou uma foto de Stefany e de Wellington, com a escritura do apartamento.- Agora uma selfie, com os quatro.Pediu Stefany. A mãe dela saiu na calçada.- Meu Deus. Pra que tanta fotografia? Não vão entrar?- É que estamos exalando felicidade, mãe.- Eu também estou feliz.Jheniffer a puxou para tirar fotos.- Estou de avental e toda descabelada, Jheniffer.Eles entraram. Celeste serviu torresminho com limão. Stefany pegou duas garrafas de cerveja na geladeira.- O almoço vai demorar uns vinte minutos.Anunciou Celeste, pegando alface para a salada.- Quer ajuda, dona Celeste?- Obrigada, Apollo. Você sempre me ajuda, no seu apartamento. Pode ficar sossegado aí.- Mãe, o apartamento que ganhamos é lindo. Espaçoso e todo com móveis planejados. Os banheiros são amp
Eles chegaram em Alphaville. Apollo parou na portaria do condomínio, antes da cancela.- Boa tarde. Sou Apollo, novo morador.- Boa tarde. É o novo dono da oitenta e um, da alameda dos Flamboyants. O senhor William deixou avisado. Pode me passar seu email, por favor?Apollo saiu do carro e foi até o balcão.- Passatempo as informações e notícias pelo seu email. Terá que me passar os dados dos veículos de todos os moradores e funcionários autorizados, bem como documentos e dados pessoais. É por segurança.- Certo. Posso fazer isso por email? - Sim. Mais prático. - O carro do Wellington já está autorizado, Apollo. Registrado como veículo de funcionária. Entramos direto para a casa da Daniella.Observou Stefany.- Ainda não defini o número e os funcionários da casa. - Não há pressa, senhor Apollo. Assim que for definindo, passe os dados.- Obrigado.O porteiro olhou a placa e a cor do veículo de Apollo, que forneceu a marca, cor e o ano.- Parece preto, olhando daqui.- É a incidênc
- Traremos nossas coisas amanhã. Que acha, Jheniffer?- Pra mim, tudo bem. Nos mudaremos amanhã cedo, deixando nosso apê para a Stefany e o Wellington.- Combinado, então. Não traremos muita coisa, só as roupas, objetos pessoais, notebook, documentos e livros.- É o que mais você têm, Apollo. Cada viagem, ele compra de três a cinco livros, dona Walquíria.- É um homem de muita sabedoria, pelo visto. Também adoro ler.- Meus pais virão na outra semana.- Eles virão morar com vocês?- Sim, dona Walquíria. Moram em Ribeirão Preto. Era um sonho tê-los perto de mim e Apollo possibilitou isso, comprando a mansão.- Que bênção, senhora Jheniffer. Perdão, Jheniffer. É o hábito.- Apenas Jheniffer, é melhor. Que acha de nos mostrar a casa?- Já não a visitaram, com o senhor William?- Sim mas não com a sua presença, explicando tudo. Afinal de contas, era a senhora quem cuidava de tudo com carinho.Walquíria corou com o elogio.- Obrigada, Jheniffer. Não sabe com é bom ouvir isso. Vamos começar