O grupo deixou o ginásio e entrou na limusine. - Um desfile lindo. Com o Maroon 5 ficou top, irado. Curti demais.- Eu concordo em número e degrau, Dani mas confesso que mal olhei o desfile. Me desculpe.- Ah, eu sei para onde seus olhos estavam, Jheniffer. Apollo estava roxo de ciúmes, você comia o Adam com os olhos.- Exagerada.Todos riram. Daniella falou com o motorista.- Vamos para a Broadway, por favor. A noite ainda é uma criança.Apollo pegou a taça com champanhe.- Não sei vocês mas eu estou faminto. Podemos jantar antes de ver os shows?Todos concordaram.- Sugiro que comamos na rua, que acham? Há pizzarias ótimas, com preços razoáveis. Treillers, quiosques e barracas de comida e o que não falta em Nova York.- Pode ser, Dani. Vamos lá.Disse Wellington, empolgado. Os demais concordaram. Meia hora depois, eles desceram na Broadway, a rua das casas e teatros de shows espetáculos. O celular de Jheniffer tocou, enquanto caminhavam procurando um bom lugar pra jantar.- Mensage
Jheniffer despertou às nove horas. A neve lá fora, deixava Nova York com ares de cartão postal de natal. Apollo estava ao seu lado, com o fone de ouvido. Ela se virou e o beijou no rosto, derrubando o edredom no chão. - Bom dia. Mineiro autêntico, ainda que em Nova York, com esse frio excelente pra dormir, acorda com as galinhas.- Bom dia, flor do dia. Não consigo dormir até mais tarde. Estou ouvindo músicas católicas. Algumas antigas mas lindas.- Eu também gosto.- Deixei o quarto na penumbra e fiquei quietinho pra deixar você descansar. Estava dormindo tão gostoso.- Tão gostoso ou tão gostosa?- Os dois. Adoro te ver dormindo.- Sei disso. Mesmo dormindo, percebo a sua presença. Olhos gulosos me espreitando.- Dê graças a Deus por eu não ser um vampiro. Tenho olhos gulosos por amor, muito amor e carinho da mulher que amo. Um presente de Deus na minha vida.- Uau. Que romântico. Eu curti, só não vou compartilhar pois você é só meu.- E eu sou só de você, Jheniffer Stuart. A mais n
Jheniffer e Apollo saíram do quarto do hotel. Como que combinado, Stefany e Wellington sairam no corredor.- Uau. Estão lindos, Stefany. Bom dia.- Bom dia, Jheniffer. Sempre elegantes, você e Apollo. Bora para o almoço?Wellington cumprimentou Apollo. Os dois rapazes com jeans e blazers.- Bom dia, amigo. - Bom dia, Wellington. Vamos curtir esse último dia.Stefany tocou no quarto de Daniella e Bruno. Nenhuma resposta.- Será que já desceram?- Se desceram, não nos avisaram.Respondeu Wellington a noiva. A assistente resolveu ligar para Daniella.- Onde estão os pombinhos?- Estamos aqui embaixo, na recepção , Stefany. A limusine chegou.- Ok. Vamos descer.Pouco depois, já na limusine, Daniella abriu o champanhe.- Já que o Louis mandou champanhe, vamos aproveitar.Jheniffer entregou as taças aos outros. - Um brinde a esse passeio mágico.Disse Apollo, erguendo a taça. Eles brindaram e tiraram selfie. Quarenta minutos depois, eles chegaram a casa de Louis. O empresário os recebeu
- Cadê você, Apollo?- Quase chegando ao hotel, Jheniffer. Visitamos três museus e estamos famintos.- Nós também. Estamos no táxi, perto do destino. A gente se vê daqui a pouco.- Com certeza, querida. O trânsito está um pouco travado mas estaremos dentro do horário programado.- Beijos, amor.- Outros, Jheniffer.Apollo, Wellington e Bruno deixaram o táxi e entraram no hotel. Cada um deles com sacolas de souvenirs.- Como esconder esses chapéus enormes? Elas vão sacar na hora que as vimos em Chinatown, Apollo.- Verdade, Bruno. Vou pedir para a recepcionista guardar para nós, aqui na portaria. Os pegaremos quando formos ao aeroporto.- Otima idéia. Certamente, as garotas vão falar do passeio e dos turistas, vestidos com mexicanos, que tiraram fotos com elas.Eles subiram logo depois. Jheniffer e Stefany estavam no quarto de Daniella, conversando. Bruno chamou Apollo e Wellington.- Aonde vão? As garotas estão aqui, no nosso quarto.Eles entraram. Jheniffer se levantou. Ela abraçou
Wellington olhou pela janelinha do avião. A ilha de Manhattan lá embaixo. Ele olhou para Apollo, do outro lado com Jheniffer. Os olhares se cruzaram. Eles menearam as cabeças, sorrindo como um código, uma afirmação de que aquele passeio tinha sido maravilhoso. Ele apertou a mão de Stefany, de olhos fechados.- Já decolamos, amor.- Graças a Deus. Tenho medo só quando o avião alça vôo. O resto é tranquilo.Daniella e Bruno reviam as fotos da viagem. - Ainda não acredito que esses mexicanos fajutos eram vocês. Que raiva. Como não reconhecemos nossos namorados?- Por causa dos disfarces, amor. Os chapéus grandes, o bigode grosso, as mantas e óculos escuros. Além disso, somos ótimos atores.- Atores? Vocês três? Vou fingir que acredito, Bruno.Jheniffer postou fotos nas redes sociais. A legenda, volta pra casa. Em Buenos Aires, Velasco desceu do seu carro, na mansão da fundação Hermann. Ele pegou as duas malas no carro.- Boa noite, querida. Linda noite.- Ótima noite, querido. Linda e e
Jheniffer saiu do carro de aplicativo. Apollo pagou a corrida e pegou as duas malas, com a ajuda do motorista. Eles entraram no condomínio.- Em casa, finalmente.- Graças a Deus, querido.Passaram pela recepção e acessaram o elevador. Pouco depois, Jheniffer abriu o apartamento e se jogou no sofá. Apollo fechou a porta e abriu as cortinas.- Cheiro de limpeza. Dona Celeste veio aqui e deixou tudo limpinho.- Verdade, amor. Aquela mulher é um anjo. Amanhã buscarei o meu Théo.- Saudades do nosso gato?- Com certeza, Apollo. Viajar é muito bom mas não há lugar melhor que a casa da gente.- Isso é a mais pura verdade, Jheniffer. O lugar ou hotel, mais caro ou luxuoso que seja, por mais que nos deixem a vontade jamais se compara ao nosso lar. Stefany abraçou a mãe. Dona Celeste estava aliviada, com a volta da filha e do genro.- Nem sabem o quanto rezei pra voltarem bem da viagem. Que alívio.- Deu tudo certo, mamãe. Uma viagem maravilhosa.Ela abraçou Wellington.- Sua cara não esconde
Consuelo deu a mão ao piloto do iate. Ela subiu na embarcação luxuosa. O vento forte quase levou seu chapéu. Ao tentar segurar, derrubou os óculos escuros. A outra mulher deu uma gargalhada.- Do que está rindo, Cacilda?- Ainda pergunta, Consuelo? Da sua falta de habilidade e coordenação motora.- Não há motivo. Sempre fui assim, desde que éramos crianças. Eu sempre primei pela regularidade, era péssima em peteca, voleibol, handebol, golfe e natação.- Tenho que admitir mas nunca a invejei por isso. Quase consegue perder o chapéu e os óculos, ao entrar no iate.- Verdade. Se usasse dentadura ou prótese também teriam caído. - Felizmente, é uma excelente empresária.- A vida é assim, amiga. Ruim nos esportes, sortuda nas finanças. Infeliz no amor, bem sucedida no dinheiro. Não dá pra ser melhor em tudo. Já pensou se o Messi tivesse nascido com a cara do Beckham ou do Tom Cruise? O iate saiu do porto de Lá Union. O chefe de cozinha veio até elas.- A lagosta é de seu agrado, comend
Ariel deixou a sede da associação. Estava disposto a ir pra casa e relaxar. A caminho de seu carro, desfez o nó da gravata. Na calçada, nem percebeu a aproximação de dois rapazes.- Quieto. Entra no carro vermelho.Ele sentiu o cano da arma nas costas e obedeceu.- Por favor. Levem meu Rolex, é só o que tenho.Ele foi empurrado pra dentro de um veículo, já com as portas abertas. Um homem o emcapuzou, assim que caiu no banco traseiro. O outro o amarrou nas mãos e pés com rapidez e destreza incomum. O veículo deixou o centro de Lá Union.- Pegamos o coelho. O controle remoto está aqui.Carlos sorriu. Era a senha que confirmava que Ariel tinha sido raptado. Seu celular estava nas mãos de seus homens. Era questão de tempo para Carlos destruir o aparelho e eliminar Ariel. - Voe, passarinho.Ariel estava trêmulo e chorava compulsivamente. Os quatro homens apontavam para ele, a beira do alto de um prédio abandonado.- Escolha. Pule ou será feito de peneira por nós.- O que diz a vocês? Um