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Todos los capítulos de Capturada pelo Alfa Cruel: Capítulo 121 - Capítulo 130
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120. Perdão
NuriaEle me puxou pro quarto de hóspedes ao lado do nosso sem dizer uma palavra.As mãos firmes no meu pulso. O olhar em brasa. O corpo tenso como se carregasse o mundo inteiro nas costas... e talvez carregasse mesmo.A porta bateu atrás de nós.Ele não me olhou.Não ainda.Foi até o centro do quarto, parou de costas pra mim. Respirou fundo. Uma vez. Duas.E então, finalmente, falou:"Eu te magoei."

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121. Eu sou inevitável.
StefanosO silêncio pós-tormenta ainda pairava no ar quando o celular dele vibrou.Uma. Duas. Três vezes.Porra.Eu ainda tava dentro dela quando aquela merda começou a chamar. Quase ignorei. Quase mandei o mundo inteiro se foder. Mas aí vibrou de novo. E de novo.Respirei fundo, encostando o rosto na curva do pescoço da Nuria.Ainda quente. Ainda minha."Cinco minutos. Só cinco malditos minutos..." murmurei contra a pele dela."Cinco minutos? Voc&ecir
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122. Reunião
 StefanosOs corredores estavam em silêncio. Mas o cheiro da tensão se espalhava como veneno.Nuria caminhava ao meu lado. Postura ereta. Olhos à frente. Um passo atrás de mim, não por submissão, mas por estratégia.Porque quando um Alfa entra possesso em uma reunião… a Luna vem logo atrás, pra decidir quem vai sobreviver à explosão.As portas da sala se abriram com um estrondo.Ninguém falou.Todos sabiam que eu não estava ali pra ouvir merda.

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123. Porque o inferno... ia começar no subsolo.
StefanosO sangue escorria pelas minhas mãos.Pelo chão.Pelos meus braços.Pelo corpo dela.“NÃO VÃO FAZER NADA?!” minha voz rasgou a ala médica como uma granada.O mundo girava.A sala parecia pequena. Apática. Só havia uma coisa que eu conseguia ver com clareza: ela. Pálida. Fraca. Sangrando.Nuria tremia
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124. Reze
StefanosO chão vibrava sob meus pés.As paredes. O teto. O ar.Tudo parecia estremecer ao meu redor enquanto caminhava pelo corredor do subsolo.Mas não era o ambiente.Era eu.O lobo dentro de mim não rosnava mais.Ele ruía. Rasgava. Ansiava por sangue.As luzes piscavam como se a eletricidade temesse se manter acesa diante da minha fúria. Os soldados no caminho abriram espaço, recuando como se meu toque queimasse.

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125. Beta idiota
JennaO sangue dela ainda estava no chão.Eu não conseguia parar de olhar.Apoiei a mão no corrimão da maca, tentando controlar a náusea, enquanto o cheiro metálico da dor ainda enchia o ar. O lençol usado para estancar o ferimento havia sido jogado num cesto, mas meu olhar insistia em voltar para ele.Nuria.Minha amiga.Minha Luna.Stefanos a trouxe nos braços. Gritando. Sangrando. Rasgando o mundo com o som do nome dela.Fech
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126. Maldita vulnerabilidade
RylanMerda.Encostei a cabeça no travesseiro da maca, respirando fundo. Meus músculos ainda doíam, o ombro ardia, mas não era isso que me incomodava.Era ela.Aquela maldita garota de 18 anos que tinha a audácia de se meter onde não devia.A audácia de querer me enfrentar. De achar que me conhecia melhor do que eu mesmo.Fechei os olhos por um segundo. Só um. Mas tudo o que vi foi o rosto dela... vermelha, ofegante, os olhos arregalados quando brinquei com a ideia de beijá-la. E o pior?

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127. Luta sem fim
NuriaA primeira coisa que senti foi o cheiro.Não o da enfermaria, nem o das compressas ou do sangue seco que ainda pairava no ar.Mas o dele.Amadeirado. Denso. Familiar. Misturado com uma nota de algo novo.Algo quebrado.Abri os olhos com esforço. As pálpebras pesavam como se o mundo tivesse desabado sobre mim. A luz era fraca, filtrada por uma das janelas parcialmente fechadas.A dor veio logo depois.Forte. Pulsante. Na coxa.

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128. Processo
StefanosO som dos monitores na ala médica era o único ruído constante... suave, ritmado, quase como o som de uma respiração tranquila.A respiração dela.Nuria dormia. Pela primeira vez em horas, seu rosto não estava tão pálido. Havia cor nas bochechas. Calor na pele. O pulso no pescoço seguia estável. E o ferimento... estava se fechando.Me levantei da maca e a encarei em silêncio, passando os dedos com cuidado por sua têmpora. A pele ainda quente, mas agora... serena. Como se a tempestade tivesse recuado."Você é a loba mais i
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129. Apagão
NuriaAcordei com a sensação de vazio.Não era dor.Nem frio.Era... ausência.Do calor dele.Do peso do seu corpo na borda da maca. Do som rouco da sua respiração perto da minha orelha. Do cheiro dele misturado ao da enfermaria.Tentei me mexer. A perna ainda latejava, mas o curativo estava firme. O corpo mais leve. Menos dor. Mais lucidez.Mas o lugar ao meu lado… estava gelado."Ste
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