131. O reflexo da Luna
NuriaJá se passaram três dias desde o ataque.O corte ainda doía, especialmente quando o corpo cansava de fingir que estava tudo bem. Mas a dor… era o de menos.Stefanos permanecia em estado de alerta, embora um pouco mais calmo. A raiva ainda vivia em seus olhos, mas agora ela era controlada. Direcionada. Ele não baixou a guarda nem por um segundo. E eu? Eu estava fazendo o mesmo.Sentada na poltrona do quarto, com um roupão felpudo envolvendo meu corpo, encarei o vapor do chá à minha frente. Três dias de silêncio interior, de pensar demais, de tentar entender as mudanças em mim, físicas, emocionais, espi
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