Todos los capítulos de Confie em mim...Se puder!: Capítulo 11 - Capítulo 20
30 chapters
10- Até que a verdade nos separe.
Seis anos haviam se passado.Seis longos anos desde Mariana havia sido assassinada.O assassino ainda estava a monte, e eles viviam silenciosamente sobre uma guerra declarada. Uma família se quebrou naqueles anos de dor, raiva e incerteza. Até tentaram, mas nunca mais foram os mesmos.De um lado, estavam os filhos obstinados a descobrir a verdade por trás da morte da mãe, e do outro, um marido que já havia aceitado aquele desfecho. Firmes, cada lado defendia seus interesses, e muitas vezes, a doce madrinha, foi apanhada no meio.Theodor não se deteve e contratou, com o dinheiro que lhe deu seu tio, um detetive particular três meses após a morte de Mariana, mas esse não teve êxito. E a razão era só uma, Simas. O capitão convenceu o detetive contratado a abandonar o caso de Mariana, porque segundo ele, nunca chegaria ao fim. O detetive recuou, como se fosse apenas preciso uma opinião para desistir de toda uma investigação. O caso foi mais uma
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11- Encontros e desencontros.
— Barbie. — Elizabeth saudou adentrando a sala, que em tamanho e decoração ganhava da sua. Suas salas deixavam bem claro quem trabalhava com o quê. — Raquel. — Alegre, Clara retribuiu deixando o computador de lado, pousando os cotovelos sobre a mesa, apoiou o rosto nele sorrindo de forma amigável. Sem esperar por convite, Elizabeth sentou em uma das cadeiras de frente a sua. — Estou vendo uma pitada de satisfação nesse seu rosto, o que é? Andou falando mal de mim, ou é só do casamento? — Elizabeth perguntou bem humorada. — Nenhum dos dois, apenas relaxando para não ter rugas. — Clara respondeu . — E você, está melhor? — Retornou bastante atenciosa. Mas Elizabeth estranhou aquele "melhor"... — Estou perguntando porque ontem foi um dia difícil, e não atendeu minhas chamadas. — Esclareceu. — Eu estou bem, querida Clara. — Elizabeth garantiu. O dia anterior, marcava exatamente seis anos desde que Mariana havia partido. E como já era de se esperar, Elizabeth estava distraída e pouco
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12- Um casamento, dois fantasmas.
Muito mais cedo do que o normal, Elizabeth chegou á empresa. Dentro do vestido justo e rabo de cavalo alto, saudou os seguranças que ficavam do lado de fora do estabelecimento, e depois adentrou. O saguão vazio e as luzes ainda apagadas a receberam.— Está atrasada. — Clara declarou assim que a outra passou pelo balcão da recepção, que pelas horas, estava vazio. — Não sabe ser mais rápida? — Implicou.Estava parada junto ao elevador ostentando um semblante pouco simpático.— O que estou fazendo aqui? Não deveria pedir a ajuda da Cléo, ou da Margarida? — Elizabeth perguntou antes de levar a boca o copo que lhe foi oferecido. Café. — Eu deveria, mas a Margarida conhece a noiva, e a Cléo é nossa amiga, deixe ela descansar um pouco. — Clara chamou o elevador. Perante a resposta, a morena só conseguiu pensar que sua amiga era uma desgraçada.— E o que exatamente eu vou fazer? — Elizabeth voltou a questionar, desta vez adentrando o ele
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13- A noiva, e o ex-amor.
— Alô. — Elizabeth respondeu ao telefona que sabia vir da recepção.— Liz, seu irmão está subindo. — Laura anunciou.— Obrigado por avisar. — Agradeceu antes de desligar.- Theo está subindo. — Anunciou para Clara voltando a sentar no lugar anterior.— Boa! Faz uma semana que não o vejo. — Clara devolveu com foco total nas peças de dominó que empilhava. Montava uma torre com sete andares. — É verdade? — Perguntou o querido irmão. Havia entrado sem bater.— Olha só o que fez. — Clara bradou. Sua torre havia caído, fruto do susto que levou com a entrada repentina de Theo. — Theo. — Resmungou começando a reagrupar as peças espalhadas pela mesa. Aquele era seu hobby, e depois que foi tudo ao chão, tinha uma expressão de quase choro.— Liz, é verdade, sim ou não? — Ignorando Clara e seus resmungos descontentes, voltou a perguntar. Daquela vez, menos afobado.— Não bate na porta, derruba meu projeto, nem bom dia dá,
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14- O tempo que não volta.
— Então está me dizendo que quando voltar da viagem, não terei mais sobrinha. É isso mesmo? — Do outro lado do país, caminhando com os auriculares presos aos ouvidos, Donavan escutava atentamente seu sobrinho. — Isso mesmo, vou me tornar um assassino. — Theo respondeu. Já com um humor melhor, e já começava a fazer o jantar. — Sabe que está confessando seu futuro crime para um advogado, não é mesmo? — Don, como era frequentemente chamado, questionou achando aquela conversa bastante inusitada. — Estou falando com o meu tio, se tiver algum advogado, isso eu não sei. — Esperto, rebateu o menor. — Está certo, mas o que fez a sua irmã para que tivesse se chateado? — Devolveu curioso. Palavras como: ela é uma traidora, está me deixando mal, não presta e algo mais foram proferidas, mas o motivo, ainda não sabia. — Eu sei que o senhor vai dizer que uma coisa não tem relação com a outra, e que trabalho é trabalho, mas
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15- As sombras de Simas.
— Theo abra a porta, sei que está em casa. — Elizabeth gritou batendo na porta do apartamento pela quarta vez. — Preciso falar com você, é importante. — Pediu. Novamente silêncio. —Theo. — Chamou começando a se perguntar se ele realmente estava em casa.— O que quer? — Seco, Theo perguntou ao abrir a porta. Seus olhos a analisaram, e sua postura gritava o quanto estar chateado.— Conversar. — Elizabeth declarou lhe afastando com a mão antes de entrar na casa. — Tenho boas notícias. — Animada, o seguiu até a cozinha. Diferente do seu apartamento, a cozinha de Theo não era no formato americano, na verdade se parecia com a casa dos pais, e ficava no final do corredor.— Aquela sua amiga morreu? — Perguntou expectante. — Então o que é? – Retornou amargo após ter recebido um não.— Simas saiu do cargo. — Contente, Elizabeth via o irmão se mover pelo espaço.— Hm. — Confuso, Theo balbuciou lhe passando dois pratos, que ela supôs, eram para o jantar. — Qual Simas? — Perguntou vascu
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16- Corações perdidos, almas em busca.
Theodor d'Almeida, era arquiteto. Havia desenhado a planta da clínica de seu pai, participou do projeto habitacional proposto pelo Prefeito local, e fez as plantas das casas de alguns dos maiores empresários da cidade.Trabalhava em uma empresa local de arquitectura e engenharia, mas pouco se fazia presente no local de trabalho. Seu contrato era diferenciado, e lhe permitia aparecer lá só quando se fizesse necessário.Ou seja, quando encontravam para ele um novo projecto. Quando queria concorrer em um, quando um novo cliente ia até lá solicitar o seu trabalho...e depois trabalhava de casa, ou onde estivesse. Tinha um vida estável. Dirigia o carro que era de sua falecida mãe, e morava em um apartamento bem mobiliado.Poderia estar casado e com filhos, mas seu coração estava desocupado.Poderia ser uma jovem de 27 anos como muitos outros, mas o fantasmas do passado ainda lhe perseguiam, então parecia estar preso a algo.— Uau, pensei que
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17- Antes do jantar, a verdade.
Adentrando o recinto húmido e pouco iluminado que compunha a sala de arquivos do 15º distrito de Alura, o novo detetive tentava não se mostrar abatido. Afinal era novo lá, e se estava recebendo um caso, ainda que antigo, daria tudo de si para resolver. E pensou também que talvez aquele fosse um teste para sua competência e disciplina, então não reclamaria.Fechou a porta atrás de si, ligou as lâmpadas que piscaram uma ou duas vezes em reconhecimento e então inalou o cheiro a humidade. O local não estava caindo aos pedaços como acreditou que pudesse estar, mas certamente precisava que trocassem aquelas lâmpadas, e melhor organizassem.Enfim, alguém poderia pensar sobre mais tarde. Ele tinha um trabalho para fazer...as caixas de arquivos estavam organizados de forma cronológica, então só precisou seguir as prateleiras até o ano de 2012, e depois procurar pela letra M, e em seguida pelo nome Mariana.Encontrada, pegou na caixa um tanto qua
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18- Quando a dor fala mais alto.
— O que tem Mariana? — Confuso, Anderson quis saber.— Simas saiu do cargo. — Elizabeth falou em seguida.— É mesmo? — Anderson rebateu, e a surpresa em sua voz era bem mais do que arquitetada, seus filhos perceberam, e aquilo os magoou de tantas formas.Não esperavam que ele fosse lhes contar, ajudar ou algo do tipo, mas ainda assim doeu. Anderson era o seu pai, poderia ao menos ter...sei lá, ele não deveria agir daquela forma.— O senhor já sabia. — Theo constatou indignado. Elizabeth baixou o rosto, e seu ânimo também mudou.— Sim sabia, o próprio Simas me avisou um mês atrás. — Confirmou. Simas o avisou? O quão próximos eles eram, e porquê ainda mantinha contacto? As perguntas sondaram a mente de seu filho.— E por quê não contou nada? Porque estava viajando. — Theo rebateu cheio de mágoa. Também estava chateado, e suas expressões faciais demonstravam bem.— Não contei para proteger vocês. — Convicto, Anderson falou abandon
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19- Sombras de ontem.
O sol mal havia dado as caras ainda, quando Allarick deixou o apartamento de Becky...dentro do carro, riscava as estradas que ainda conhecia. Atento ao asfalto,dirigia com calma, porém ansioso para chegar ao seu destino. Uma curva, outro contorno, mas uns minutos na estrada...estacionou, pegou a caixa com os arquivos que revisou na noite anterior, e adentrou o espaço que abrigava a divisão de homicídios. Olhou o corredor vazio, e então avançou.— Bom dia, senhor. — Allarick estava ansioso, e a porta estava aberta, por isso logo entrou.— Bom dia, detetive Villareal. — Sanders retribuiu confuso pelo presença dele na delegacia. — O que faz aqui? acho que lhe dei três dias... — Comentou olhando a caixa que ele segurava.— Fiz o que o senhor pediu, e me parece certo que esse caso passe por uma revisão. — Declarou com confiança. Com um gesto de mãos, o capitão pediu que fechasse a porta atrás de si. — E se o senhor me permitir trabalhar nele, já ten
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