— Então está me dizendo que quando voltar da viagem, não terei mais sobrinha. É isso mesmo? — Do outro lado do país, caminhando com os auriculares presos aos ouvidos, Donavan escutava atentamente seu sobrinho. — Isso mesmo, vou me tornar um assassino. — Theo respondeu. Já com um humor melhor, e já começava a fazer o jantar. — Sabe que está confessando seu futuro crime para um advogado, não é mesmo? — Don, como era frequentemente chamado, questionou achando aquela conversa bastante inusitada. — Estou falando com o meu tio, se tiver algum advogado, isso eu não sei. — Esperto, rebateu o menor. — Está certo, mas o que fez a sua irmã para que tivesse se chateado? — Devolveu curioso. Palavras como: ela é uma traidora, está me deixando mal, não presta e algo mais foram proferidas, mas o motivo, ainda não sabia. — Eu sei que o senhor vai dizer que uma coisa não tem relação com a outra, e que trabalho é trabalho, mas
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