Sofia lançou um último olhar para o espelho, examinando o reflexo com atenção, antes de sorrir, como se estivesse satisfeita com o meu trabalho ao pentear seu cabelo. Em seguida, deitou-se na cama sem reclamar. Dei um beijo em sua testa, ajeitando os lençóis ao redor do seu pequeno corpo. — Boa noite, Celina — murmurou, a voz arrastada pelo sono. — Boa noite, Sofia — respondi, tentando transmitir toda a calma que ela parecia precisar. Enquanto apagava a luz e fechava a porta, me permiti um instante de silêncio no corredor. A pequena Sofia, com sua força e resiliência, conseguia enfrentar um vazio que até eu achava esmagador. Mas Gabriel... ele parecia estar à deriva, incapaz de encontrar o caminho de volta para a filha. Mas na pousada, eu tive a sensação de que Gabriel se importava com Sofia. Suas ações eram de um homem que amava a filha. Eu vi amor nas pequenas coisas que ele fazia, na maneira como olhava para Sofia, como se estivesse tentando, com todas as f
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