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Todos os capítulos do MEU GOSTOSO GUARDA-COSTAS: Capítulo 11 - Capítulo 20
20 chapters
11. Ficando mais íntimos
Depois do jantar, Cássia lançou um olhar furtivo para Charles, ponderando se deveria provocá-lo mais um pouco. Mas antes que pudesse bolar um plano genial para tirá-lo do sério, sentiu o celular vibrar no bolso. "Ah, salvou-se por pouco, senhor guarda-costas de gelo," pensou, rindo para si. Ela se levantou da mesa com um alongamento exagerado, só para ver se Charles reagia de alguma forma. Nada. Nem um desvio de olhar. O homem era um verdadeiro robô de terno. — Bom, vou para a sala. Não se divirta muito lavando a louça. Charles apenas ergueu uma sobrancelha, sem interromper o trabalho meticuloso de enxaguar os pratos. — Não se preocupe, Cássia. Eu me contenho. Ela revirou os olhos e seguiu para a sala, afundando-se no sofá com um suspiro. Pegou o celular e viu que era uma mensagem da sua melhor amiga, Molie. "Amiga, você está viva? Porque se não responder, vou supor que foi sequestrada pelo seu guarda-costas gostoso e agora está vivendo um romance proibido no meio da floresta."
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12. Seria fogo?
Cássia entrou no quarto e fechou a porta atrás de si com um suspiro pesado, encostando-se contra a madeira como se precisasse de apoio para não desmoronar. Seu coração ainda batia forte, suas bochechas estavam em chamas, e todo o seu corpo parecia ter sido eletrificado pelo pequeno embate com Charles. — Ai, meu Deus… — murmurou para si, passando as mãos pelo rosto. Era oficial: ela estava completamente ferrada. Porque uma coisa era admitir para sua amiga, entre risinhos e emojis sugestivos, que Charles era um colírio para os olhos. Outra coisa completamente diferente era sentir, na pele, o efeito que ele tinha sobre ela. E o pior? Ela tinha certeza de que ele sentia o mesmo. O jeito que ele ficou rígido quando ela encostou nele na cozinha. O olhar que ele lançou para ela quando leu a mensagem. O maldito sorrisinho torto, cheio de provocação. Ah, ele sabia. Ele sabia exatamente o que estava acontecendo. Cássia fechou os olhos e balançou a cabeça, tentando afastar os pensamentos in
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13. Jogo de resistência
Cássia tocou no peitoral de Charles com as pontas dos dedos, ela sentiu o peito dele estremecer. O toque de Cássia era leve, hesitante, mas carregado de um perigo silencioso. Charles sentiu. Seu peito tremeu sob os dedos dela, um reflexo traidor de tudo o que ele estava se obrigando a ignorar. O banheiro, já abafado pelo vapor quente, parecia agora uma câmara de tortura. A umidade no ar misturava-se ao calor crescente entre os dois, tornando a atmosfera insuportável. Charles prendeu a respiração. — Se ao menos o problema fosse só o calor... pensou ele. Mas não era. Ele ouvia a respiração acelerada de Cássia, captava o cheiro suave de sabonete misturado ao perfume natural da pele dela. O corpo pequeno e delicado tão próximo ao seu o fazia perder completamente o foco. Ela estava perto demais. E Charles, por Deus, ele lutava contra cada impulso de agarrá-la e beijá-la ali mesmo. Mas ele não podia. Ele sabia que não podia. Ele era um profissional. E estava ali para protegê-la,
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14. Fuga explosiva e um pouco de caos
Quando chegou à cozinha, ele viu uma sombra se movendo rapidamente do lado de fora. Alguém estava ali.Mas antes que pudesse persegui-lo, um cheiro forte atingiu suas narinas. Gás. — Merda! — xingou baixinho, correndo até o fogão. O cano de gás estava rompido, vazando uma quantidade absurda. Aquilo podia explodir a qualquer momento. Sem perder tempo, ele correu de volta para o quarto e sacudiu Cássia. — CÁSSIA, ACORDA!Ela abriu os olhos lentamente, piscando várias vezes, visivelmente confusa. — O quê? — murmurou, bocejando. — Você tá maluco? — Precisamos ir! AGORA! — ele praticamente rugiu, puxando as cobertas de cima dela. — Mas... — Cássia sentou-se na cama, esfregando os olhos. — Já é de manhã? Eu juro que só pisquei e...— CÁSSIA, O GÁS! A CASA VAI EXPLODIR! Ela pulou da cama na mesma hora, esquecendo completamente o sono. Começou a enfiar tudo na bolsa de qualquer jeito, pegando roupas, celular, até um tubo de creme dental sem tampa. — O QUE ESTÁ ACONTECENDO?! — ela pe
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15. Entrega
Depois de horas intermináveis, finalmente chegaram ao destino. A cabana ficava na cidade ao sul da floresta. Era pequena, isolada e cercada por um matagal tão alto que parecia abandonada há décadas. Cássia saiu do carro primeiro, olhando ao redor com desconfiança. — De todas as opções possíveis, você escolheu a versão assassino em série do Airbnb? — É segura. — Charles respondeu, saindo do carro e pegando as sacolas. — Só se estivermos fugindo da civilização. — retrucou, chutando um galho no chão. Ele ignorou o comentário, foi até a entrada, pegou um vaso ao lado da porta, tirou uma chave escondida embaixo dele e abriu. — O quarto fica lá em cima. Se quiser descansar, os lençóis estão na cômoda. Cássia revirou os olhos. — Ah, que romântico. Eu quero descansar depois de fugir de uma explosão e perder meu celular para sempre. Mas, apesar da ironia, ela realmente estava exausta. Subiu as escadas e entrou no quarto sem nem olhar para trás. Charles percebeu, ele viu os olhos dela
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16. Momento inesquecível
A conexão entre eles era mais do que desejo, era algo intenso e inegável. Tudo o que existia era como seus corpos se encaixavam, como se fossem feitos um para o outro.Cássia respirou fundo, sentindo o peso do corpo de Charles sobre o seu, mas era um peso que ela não queria que desaparecesse.Seus dedos se entrelaçaram nos cabelos dele, puxando-o para mais perto, como se temesse que ele pudesse se afastar a qualquer momento. Seus lábios se encontraram novamente, em um beijo que era, ao mesmo tempo, doce e desesperado, como se ambos tentassem comunicar algo que as palavras não conseguiam expressar.— Charles... — Ela sussurrou, quebrando o silêncio entre eles, sua voz uma mistura de hesitação e necessidade.Ele parou por um instante, se afastando o suficiente para olhar em seus olhos. Seu rosto estava sério, mas havia uma sombra de dúvida que ainda o corroía.— Cássia... — Ele respondeu com a voz rouca. — Não deveríamos fazer isso.Ela sentiu um nó se formar em sua garganta, mas não de
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17. Ansiando por mais
Retirando sua calcinha com uma lentidão torturante, Charles ergueu o olhar para ela, e Cássia sentiu a respiração falhar. A ansiedade a fazia morder o lábio inferior com mais força do que deveria.Não se lembrava de nenhuma vez em que seu marido tenha feito isso com ela, e entendendo que ele estava prestes a fazê-lo a deixava à beira da loucura.Quando finalmente se viu completamente exposta, Charles abriu suas pernas com cuidado, e desviou o olhar para ela, como se estivesse prestes a adorar algo sagrado.— Linda. — Ele murmurou, sua voz carregada de admiração e desejo.Então, ele desceu.Assim que sua boca se fechou nela, Cássia arqueou o corpo, um gemido escapando de seus lábios. Charles a sugava com gosto, sua língua explorando cada centímetro, provocando ondas de prazer que a faziam se contorcer. Ele ergueu suas pernas, aprofundando o contato, e então introduziu dois dedos dentro dela, movendo-se em um ritmo que fez suas pernas tremerem.— Char... Charles… — O nome dele escapou d
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18. A desconfiança de Cássia
Charles virou-se para Cássia, seu olhar intenso percorrendo cada detalhe de seu rosto. Com a ponta dos dedos, traçou suavemente o contorno de seu queixo, como se quisesse decorar cada milímetro dela. Ele queria beijá-la de novo e recomeçar. Mas, antes que ele pudesse sequer se inclinar, Cássia arregalou os olhos e sentou-se na cama num pulo, como se tivesse levado um choque. — Meu Deus! Esqueci completamente! Charles piscou algumas vezes, tentando acompanhar a mudança brusca de clima. — O quê? — perguntou, confuso. Cássia jogou a cabeça para trás e suspirou dramaticamente. — Quando você destruiu meu celular! Charles ainda não entendia aonde ela queria chegar, mas ao ouvir a palavra ‘celular’, automaticamente revirou os olhos. — Ah, lá vem você de novo com essa história... Cássia puxou o lençol que ainda estava dobrado sobre a cama e se enrolou nele, levantando-se com uma expressão de pura frustração. — Minha amiga estava me contando algo importante antes de você decidir trans
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19. Uma conversa interessante
Charles franziu o cenho, sem esconder a surpresa. — Que pergunta é essa do nada? Você quer me contratar para outro serviço, é isso? — Ele olhou para ela rapidamente antes de voltar a atenção à estrada. Cássia ergueu uma sobrancelha, cruzando os braços. — Só estou curiosa.Charles soltou um suspiro, meio rindo. — Bom, se quer saber... Um colega meu comentou sobre o trabalho. Ele disse que tinha alguém precisando de proteção e perguntou se eu estava disponível. A princípio, achei que fosse algo simples, tipo vigiar um escritório ou escoltar um figurão até uma reunião. — E aí? — Cássia incentivou, inclinando-se ligeiramente em sua direção. — Aí eu fui me encontrar com Henrique numa cafeteria. Ele estava nervoso, meio paranoico até. Disse que andava recebendo ameaças, me mostrou umas cartas bem dramáticas, sabe? Tipo vilão de novela mexicana. — Nossa! — Cássia arregalou os olhos. — "Vou acabar com você, Henrique! Assinado: O Seu Maior Pesadelo." Algo assim? — Exatamente! — Charles
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20. Um amigo de Charles
Cássia sentia o estômago revirar – e não era de fome. Se Henrique realmente teve acesso ao cofre dela, então tudo o que ela vinha acumulando ao longo dos anos, todas as provas das falcatruas, trambiques e safadezas do marido, agora estavam nas mãos dele. E isso significava uma coisa: ela estava ferrada. Enquanto remoía seus pensamentos catastróficos, Charles dirigia pela estrada que os levava a uma pequena cidade que parecia saída diretamente de um livro infantil. As casas eram todas pintadas em tons alegres, com jardineiras floridas nas janelas e varandas decoradas. Tudo muito pacato, tranquilo, um lugar onde a maior preocupação do dia provavelmente era decidir qual sabor de sorvete escolher na sorveteria local. Cássia observava tudo pela janela do carro. Na praça central, viu um banco na esquina, uma cafeteria do outro lado da rua e, no fim da avenida principal, uma loja de roupas. O lugar parecia tão calmo que ela se perguntou se alguém ali já tinha ouvido falar de corrupção, ch
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