Aquela noite foi muito mais longa do que eu esperava, mas não por causa do tempo em si, e sim pela quantidade de pensamentos que não me deixavam em paz. Depois de me despedir de Bernardo, voltei pra casa com a mente a mil, revivendo cada detalhe do que aconteceu no telhado daquele hotel. O toque dele, os beijos, a forma como nossos corpos se entrelaçaram na poltrona. Era como se tudo estivesse gravado na minha memória de forma nítida, e, por mais que eu tentasse, não conseguia desligar. Deitei na cama, me virando de um lado para o outro, mas o sono não vinha. A lembrança dos lábios de Bernardo, do jeito como ele me olhava, me fez ficar ainda mais inquieta. Eu sabia que precisava dormir, que o dia seguinte seria cheio, mas simplesmente não conseguia desligar meus pensamentos. Fechei os olhos várias vezes, tentando forçar o sono, mas a cada tentativa falhava miseravelmente. Quando finalmente peguei no sono, parecia que só tinham se passado alguns minutos antes do despertador tocar. Ac
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