Nero não teve outra alternativa a não ser obedecer à patroa e parar. Felícia entrou na loja apreciando as roupas. Ela ficou triste por não poder comprar, eram lindas peças de roupas que cabiam perfeitamente nela. A dona da loja, Dona Creuza, puxou assunto curiosa: “Você é filha do fazendeiro Molina, não é mesmo?” “Sim, sou eu.” “Não foi você que casou com o filho do Barão Gregório, o engenheiro Raul Trajano?” “Sim, sou a esposa dele.” “Meu primo Vicente trabalha para ele.” “Ah! Vicente é seu primo?” “Sim, sim, agora ele está bem. Sorte, hein, do seu marido ser herdeiro do Barão.” “Verdade.” Nesse momento, Felícia teve uma baita de uma ideia. “Dona Creuza, eu vim rápido para ir à missa e visitar minha mãe e não trouxe dinheiro. Será que você pode me vender fiado e depois meu marido vem aqui te pagar? Já que você é prima de Vicente.” “Ora, sem problemas, pode levar a loja inteira se quiser.” Impensadamente, ela escolheu todas as peças que gostou. Vários vestid
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