Sem se deixar ser intimidada, Felícia se levantou e, com ar de superioridade e provocação, afirmou com ousadia: “Escuta aqui Catarina, sou casada legitimamente com o seu irmão, então esta fazenda também me pertence. Você mora aqui por caridade. A herança foi deixada pelo Barão Gregório, pai de Raul e não seu pai. Faça-me o favor de casar logo e sumir da minha propriedade. Para mim, você é um parasita. Ah! E leve sua amiga junto, pois vocês não são bem-vindas aqui.” Catarina deu uma risada sarcástica e falou com o tom de voz carregado de raiva, sentindo-se constrangida na frente da amiga com a afronta da cunhada: “Me poupe, sua baranga, meu irmão não te dá um cruzeiro. Você não passa de uma caipira com esses vestidos bregas, essas tangas de algodão e esse perfume barato.” A mandíbula de Felícia se apertou. Ela respondeu civilizadamente, mas com o olhar carregado indignação: “Me considero uma dama mesmo com minha simplicidade. Sou uma mulher refinada, requisitada e requintada,
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