Quando sugeri levar Alice ao abrigo de animais, era apenas uma tentativa de trazer um pouco de alegria à vida dela, um momento de leveza no meio de tantos altos e baixos. Não fazia ideia de que esse gesto simples fosse nos mudar tão profundamente.Isaías, ao meu lado, aceitou o convite com uma animação que parecia quase juvenil. No caminho, ele conversava sobre a expectativa de ver Alice interagindo com os animais. E, mesmo que ele não dissesse, percebia que aquilo era também uma chance para ele se conectar mais com ela e, quem sabe, com alguma parte dele que ainda não tinha se revelado.Assim que chegamos ao abrigo, Alice praticamente saltou do carro, mal contendo sua alegria. Seus olhinhos brilhavam, e meu coração se encheu ao vê-la daquele jeito, tão curiosa, tão viva. Ela se movia de cercado em cercado, os olhos dançando entre os cães que, animados, abanavam o rabo e se aproximavam da cerca, como se também esperassem por ela.Isaías e eu ficamos um pouco afastados, observando,
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