Todos os capítulos do Luar Proibido - A Luna Proibida do Alfa: Capítulo 41 - Capítulo 50
53 chapters
As Verdades Escondidas
Luna despertou com um sobressalto, o coração martelando no peito. O sofá de couro frio sob sua pele contrastava com o calor febril que percorria seu corpo. O escritório de seu pai estava mergulhado em penumbra, iluminado apenas pelo brilho bruxuleante da lareira. Ela piscou várias vezes, tentando entender como havia parado ali. A última coisa de que se lembrava era… a mordida. A voz dele. As presas. O sangue. Um arrepio subiu por sua espinha quando sentiu um movimento próximo. — Querida, você está bem? — Eliezer perguntou, sua voz era suave, mas havia nela um tom de preocupação. Ele se aproximou, estendendo a mão para tocá-la. Luna se afastou bruscamente, o coração acelerando ainda mais. Seu corpo instintivamente se encolheu no canto do sofá, os olhos arregalados de pavor iminente. — Não toque em mim! — Sua voz saiu mais trêmula do que gostaria. — O que... o que é você?! E aquela mulher? você a machucou?! Eliezer parou, sua expressão frustrada. — Filha, por favor, me escu
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A fúria de um Alfa
Luna respirou fundo, tentando escolher as palavras que estava prestes a dizer. O clima entre ela e seu pai havia se acalmado, mas sabia que isso estava prestes a mudar. — Pai… tem mais uma coisa que preciso te contar. Eliezer, que já estava tenso, estreitou os olhos, analisando cada movimento da filha. Ele se afastou um pouco, segurando os ombros de Luna com delicadeza. — Fale, Luna. Ela engoliu em seco, sentindo o coração acelerar dentro do peito. Sua mente gritava para que parasse, mas já era tarde demais para recuar. — Eu… eu me entreguei a Darius. O silêncio que se seguiu foi ensurdecedor. O rosto de Eliezer endureceu, os olhos ficando perigosamente sombrios. Luna sentiu um arrepio percorrer sua espinha, mas continuou antes que perdesse a coragem. — Eu me apaixonei por ele, pai. Só que eu não sabia que ele estava noivo... Quer dizer, eu sabia, mas no momento em que aconteceu… eu não me importei. Eu só queria e ele também, e aconteceu. Sua voz falhou, e ela teve qu
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Segredos a Beira do Caos
O escritório de Eliezer estava mergulhado em uma tensão sufocante. O silêncio entre os três homens era quase ensurdecedor.Eliezer estava atrás de sua mesa, seu olhar afiado como lâminas. Ranamés andava de um lado para o outro, os músculos rígidos pela raiva reprimida. Darius, sentado em uma poltrona, mantinha a expressão neutra, mas sua mente estava um turbilhão.— Quero saber exatamente o que aconteceu entre você e Luna — a voz de Ranamés saiu baixa, carregada de indignação.Darius inspirou fundo, cruzando os braços.— Foi apenas um momento… um impulso — ele disse, medindo as palavras. — Eu não sei explicar, mas algo aconteceu. Talvez por causa do meu lado lobo… Eu senti tudo de forma intensa, mesmo na forma humana.Ranamés riu sem humor.— "Apenas um momento"? Você tem noção do que isso causou?— Não foi intencional! — Darius rebateu. — Eu não planejei nada, não sabia que isso teria tanta repercussão.— Você traiu Taynara com uma humana! — Ranamés explodiu, batendo a mão sobre a me
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Entre o Destino e o Dever
A chuva castigava a terra naquela noite, como se o próprio céu estivesse furioso. Relâmpagos cortavam as nuvens pesadas, iluminando o quarto de Luna por breves instantes, enquanto trovões faziam o chão vibrar.Sentada em sua cama, apenas a luz amarelada do abajur afastava um pouco da escuridão. A caneta corria pelo diário, tentando capturar o turbilhão de sentimentos que fervilhavam dentro dela. Mas não havia palavras suficientes para descrever o caos daquele dia.Suspirando, ela largou a caneta e ergueu os olhos, pousando o olhar no porta-retrato sobre o criado-mudo. A imagem de sua mãe parecia brilhar sob a fraca luz, como se fosse uma lembrança distante de tempos mais simples.Com as mãos trêmulas, Luna pegou a foto e deslizou os dedos sobre o rosto sorridente da mulher que tanto amava.— Que saudades de você, mãe... — murmurou, a voz embargada. — Queria que estivesse aqui.Uma lágrima rolou silenciosa por seu rosto. O peso das revelações daquele dia esmagava seu peito. Tudo o que
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Segredos Obscuros em Lendcity
Na manhã seguinte, Luna despertou com uma leve batida na porta.— Entra — respondeu, a voz ainda embargada pelo sono.Ravena entrou no quarto com passos firmes, deixando o uniforme escolar sobre a cama.— Seu pai quer falar com você antes de você ir para a escola. Aliás, ele quer falar com nós duas — avisou, cruzando os braços.Luna se espreguiçou e sentou-se na cama. Assim que abriu os olhos por completo, as lembranças da noite passada a atingiram como uma onda avassaladora. O calor do toque de Darius ainda parecia presente em sua pele, o peso de suas palavras ecoava em sua mente. Uma frustração tomou conta de seu peito, apertando-o.Mas ela não podia se deixar levar. Não agora.Respirando fundo, decidiu levantar e encarar o dia como um recomeço. Darius? Ela trataria de esquecê-lo.— Vou me arrumar e desço em cinco minutos — respondeu, tentando parecer indiferente.Ravena, no entanto, não se convenceu.— Como você está se sentindo? — perguntou, sua voz carregada de preocupação.Luna
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Mistérios em Lendcity
A casa do prefeito estava mergulhada em um silêncio tenso quando Eliezer chegou. O clima na sala era carregado, e todos os membros do conselho exibiam expressões preocupadas. O xerife foi o primeiro a se levantar, com o olhar sombrio.— Ainda bem que chegou — ele disse, apertando a mão de Eliezer.— O que está acontecendo? — Eliezer perguntou, sentindo um arrepio na espinha.O xerife trocou um olhar rápido com o prefeito antes de continuar.— Encontramos dois corpos na floresta. Mutilados.O ambiente ficou ainda mais pesado. Eliezer franziu a testa.— Como assim, mutilados?— Foram despedaçados, como se tivessem sido atacados por um animal enorme. Mas os ferimentos... não se parecem com nada que já vimos antes — o xerife explicou, cruzando os braços.O pai de Mayson, que até então escutava em silêncio, soltou um suspiro tenso.— Isso nunca aconteceu em Landcity. Nem mesmo ataques de lobos foram registrados nos últimos anos. E agora, do nada, surgem corpos assim?O prefeito se recost
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A Festa que Não Queria Ir
Luna tentava se concentrar na aula, mas sua mente vagava para longe. Os acontecimentos da noite anterior não saíam de sua cabeça, e o pior de tudo era Darius. Ele realmente havia cumprido o que disse—não apareceu na escola.Uma angústia crescente apertava seu peito. Ela queria esquecê-lo, mas como, se a ausência dele a consumia?— Srta. Luna, poderia responder à pergunta? — a voz do professor cortou seus pensamentos, trazendo-a de volta à realidade.Ela piscou, confusa. O silêncio na sala tornou evidente que todos estavam esperando por sua resposta. O problema era que ela nem sabia qual era a pergunta.— Eu… desculpe, professor… — murmurou, sem saída.O professor suspirou, movendo a atenção para outro aluno. Assim que o sinal tocou, anunciando o intervalo, Luna soltou um suspiro aliviado.Antes que pudesse sair da sala, Genevieve e Âmbar se aproximaram.— O que foi isso? — Genevieve arqueou uma sobrancelha. — Você ficou completamente fora do ar.— Aconteceu alguma coisa? — Âmbar pergu
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A Descoberta do Ser Sobrenatural
O quarto de Ravena estava mergulhado em uma penumbra inquietante, iluminado apenas pelas velas estrategicamente posicionadas ao redor do grande espelho. O ar era denso com o aroma de incenso, cheios de mistério.Luna, Eliezer e Ravena estavam reunidos ali, em completo silêncio, enquanto a jovem bruxa se preparava para invocar Esmê, sua avó e guia espiritual.— Preciso que fiquem quietos. — Ravena instruiu, sua voz baixa, mas firme.Eliezer apenas assentiu, cruzando os braços, enquanto Luna observava tudo com olhos atentos, sentindo um frio na barriga.Ravena fechou os olhos e inspirou profundamente, levando as mãos ao espelho à sua frente. Seu reflexo começou a tremular, como se a superfície fosse líquida.— Avó, a senhora está aí? — Ravena chamou em um tom reverente.Por alguns instantes, nada aconteceu. O quarto permaneceu em um silêncio opressor, até que uma forma começou a se materializar no espelho. A imagem de uma mulher de traços fortes e olhos profundos surgiu, seu olhar penet
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Revelações de Um Destino Inesperado
Na manhã seguinte, Luna despertou sentindo-se estranha. Levantou-se como de costume, mas assim que começou a escovar os dentes, um enjoo forte a atingiu, forçando-a a correr para o banheiro.Apoiando-se na pia, respirou fundo, tentando entender o que estava acontecendo. Não havia motivo aparente para aquele mal-estar, mas não podia se dar ao luxo de faltar à escola. Precisava entregar um trabalho importante com suas amigas.Descendo as escadas para tomar o café da manhã, sentiu-se fraca e tonta. No último degrau, precisou se segurar para não cair, quando Ravena surgiu ao seu lado, segurando-a pelo braço.— Srta. Luna, você está bem? — Ravena perguntou, a expressão preocupada enquanto a ajudava até o sofá.Luna se deixou afundar no estofado e passou a mão na testa.— Não sei... Estou me sentindo estranha hoje. Um enjoo forte, até vomitei há pouco. — respondeu, tentando entender o que se passava com seu corpo.Ravena cruzou os braços, observando Luna com preocupação.— Você não deveria
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O Som Da Verdade
Luna sentiu o chão sumir sob seus pés. Seu coração batia tão rápido que parecia querer escapar do peito.— N-não… Deve estar errado. — Sua voz saiu trêmula, quase um sussurro.— Amiga, não tem erro. — Âmbar disse, segurando o teste com firmeza. — Dois tracinhos significam positivo.Genevieve segurou o ombro de Luna, tentando acalmá-la.— Luna, respira… Vamos pensar com calma.Mas a mente de Luna já estava em um turbilhão. Seu corpo começou a tremer, e ela precisou se apoiar na pia para não desmoronar.— Eu não posso estar grávida. — Seus olhos começaram a marejar. — Com tudo o que está acontecendo… Eu não posso!Âmbar e Genevieve trocaram um olhar preocupado.— Precisamos sair daqui antes que alguém perceba. — Genevieve sussurrou. — Você precisa de um tempo pra processar isso.Luna assentiu, ainda sem acreditar. Sua vida já estava complicada o suficiente… E agora, isso.Luna suspirou, sentindo a cabeça pesar. Tudo dentro dela gritava que aquela gravidez não era algo comum. Era impossí
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