As Verdades Escondidas
Luna despertou com um sobressalto, o coração martelando no peito. O sofá de couro frio sob sua pele contrastava com o calor febril que percorria seu corpo. O escritório de seu pai estava mergulhado em penumbra, iluminado apenas pelo brilho bruxuleante da lareira.

Ela piscou várias vezes, tentando entender como havia parado ali. A última coisa de que se lembrava era… a mordida. A voz dele. As presas. O sangue.

Um arrepio subiu por sua espinha quando sentiu um movimento próximo.

— Querida, você está bem? — Eliezer perguntou, sua voz era suave, mas havia nela um tom de preocupação. Ele se aproximou, estendendo a mão para tocá-la.

Luna se afastou bruscamente, o coração acelerando ainda mais. Seu corpo instintivamente se encolheu no canto do sofá, os olhos arregalados de pavor iminente.

— Não toque em mim! — Sua voz saiu mais trêmula do que gostaria. — O que... o que é você?! E aquela mulher? você a machucou?!

Eliezer parou, sua expressão frustrada.

— Filha, por favor, me escu
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