Ela sorriu levemente, como se tivesse ganho alguma discussão silenciosa. Seus lábios, pintados de vermelho profundo, se curvaram enquanto ela apoiava o garfo no prato e entrelaçava os dedos sob o queixo. — Então, o que aconteceu hoje? — perguntou, sua voz estava cheia de curiosidade. — Não me diga que os caçadores voltaram a te rastrear. Eu a encarei por um momento, tentando decidir o quanto contar. Mas, ao final, qual era o ponto de esconder? Scarlett era tão imersa no nosso mundo quanto eu. — Eles voltaram, sim — disse, com um tom casual, como se estivesse discutindo o clima. — Pegaram meu rastro perto do centro da cidade. Tive que despistá-los em uma floricultura. Scarlett soltou uma risada breve, incrédula. — Uma floricultura? Você? Revirei os olhos, mas não pude deixar de sorrir. — Acredite ou não, funcionou. A porta de vidro fumê escondeu minha entrada, e o cheiro das flores mascarou meu rastro por
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