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Todos os capítulos do A amante do meu marido : Capítulo 31 - Capítulo 40
43 chapters
Aborto
POV ELISA:— Você tem certeza disso? — Damon me encara, os olhos estreitos, analisando cada detalhe do meu rosto. Ele não apenas observa, ele disseca, esperando um sinal de hesitação, qualquer rachadura na minha expressão.Levo a garfada de comida à boca, mastigo devagar. Ele continua a me fitar, paciente, como um predador. O silêncio deixa o ambiente mais tenso, até que finalmente respondo:— Ainda não tenho certeza. São apenas suspeitas. Mas precisamos ser mais cautelosos daqui para frente.Ele inclina o corpo para frente, os dedos tamborilando na mesa como se estivesse calculando possibilidades.— Eu vou tentar descobrir se temos um traidor. Alguém deve estar repassando informações para ele. Mas talvez Aleksei já saiba que você não esteve na mansão por conta dos próprios homens dele.Solto um riso curto, sem humor.— Eu duvido muito disso. — Pego minha bolsa e retiro um maço de papéis, jogando-os na mesa com um som seco. — Aqui estão os relatórios que você pediu.Damon pega os docu
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Ilusões
POV NATASHA: Cheguei à mansão e caminhei pelo corredor, querendo apenas chegar ao meu quarto, mas uma presença indesejada bloqueou meu caminho. Seu sorriso era assustador, como se já estivesse esperando por mim.— Você voltou cedo! — disse ela, mantendo o sorriso.— Se eu volto cedo ou não, não é da sua conta — respondi friamente.Elisa sorriu ainda mais, exibindo os dentes de uma forma provocadora.— O que você está fazendo aqui? — perguntei, cruzando os braços.— Nada... Eu não posso ficar na mansão do meu homem? — ela retrucou, o tom cheio de desafio.— Claro! — murmurei, revirando os olhos.Ignorei sua presença e tentei seguir meu caminho até o quarto, mas, quando estava prestes a avançar, ouvi um grito estridente.— Socorro! — sua voz carregava desespero e urgência.Antes que eu pudesse entender o que estava acontecendo, vi Elisa no chão, as mãos pressionando a barriga, contorcendo-se como se estivesse sentindo dores insuportáveis.— O que você está fazendo? — perguntei, confusa
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Atentado
Acelerava pela estrada, com as ruas vazias passando rapidamente pela janela. O som do motor era constante e me dava alguma sensação de calma. Minhas mãos estavam firmes no volante, e eu tentava manter o foco. Mas meus pensamentos estavão embaraçados. O encontro com Damon já estava para trás, e só queria chegar em casa para relaxar. Mas minha mente ainda estava mergulhada no encontro.Ele me confortou, ele se importou comigo, ele me ouviu e me consolou.Sacude a cabeça tentando me concentrar na estrada a minha frente.A cidade estava tranquila e silenciosa, carros passavam ocasionalmente. As luzes dos postes de rua piscavam de vez em quando, e o som dos pneus na asfalto preenchia o silêncio.A culpa estava me envolvendo cada vez mais , fazendo com que eu jogue pedras em mim mesma. Minha consciência me consomia, ela me culpava como se eu fosse a culpada. Como se eu fosse a grande culpada pelo fracasso do meu casamento. Mas mesmo assim, o meu ser mais racional sabe que é errado me mante
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Resgate
SARTORI ROSSI: DOM DA MÁFIA AMERICANA._ Eu aceitei todas as merdas que você me propôs, engoli toda essa porcaria. Mas agora, eu não vou permitir que você a deixe sofrendo nas mãos daquele cretino. _ Cerro os punhos com força, sentindo a raiva ferver dentro de mim, enquanto fixo meu olhar furioso no pai de Natasha. Eu sabia, desde o começo, que fazer negócios com os russos era uma péssima ideia. Agora, estamos presos nessa merda, e não há como voltar atrás.Ando de um lado para o outro em meu escritório, sem conseguir controlar a intensidade da raiva que me domina. Cada passo, cada movimento parece aumentar ainda mais a frustração que sinto. Como alguém pode ser tão ingênuo e tão cego, confiando nas pessoas erradas?_ Você precisa se acalmar. _ ele diz, com uma calma irritante, como se a situação não fosse urgente._ Eu fico surpreso com sua calma enquanto sua filha corre perigo, você realmente está me dizendo isso agora?Ele respira fundo, tentando manter o controle. _ Eles me promet
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Regresso do Passado
Já faz uma semana desde que a Natasha foi levada da Rússia. Eu não sou idiota, eu sabia que Sartori estava aqui e suas intenções eram claras, tirá-la daqui.Não é de se estranhar, porque aquele idiota sempre quis a minha mulher. _ Está tudo pronto?_ Sim senhor!_ Vamos, vamos acabar com esses cretinos e ensina- los que comigo ninguém pode.Me levanto e caminho em direção ao salão onde teremos a conferência de imprensa.Os malditos armarão para mim, envolvendo a polícia, eles colocaram um agente infiltrado em meus negócios para que a polícia, junto com alguns dos meus inimigos na política, aproveitassem a situação e me fizessem de presa.Mas eles se esquecem de quem eu sou, o tiro deles saiu pela culatra. Pois o informante que eles colocaram, já era um dos meus homens. Permite que o show continuasse pois isso vai me permitir aumentar a minha popularidade, para que eu mantenha a confiança e amo título do homem dos negócios honesto e bom.Mas na real, todos sabem das merdas que acontec
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desavenças
POV ALEKSEI: Chego à mansão em frações de segundo. Meu subchefe já me espera na porta, mas passo por ele sem me importar. Minha mente está mergulhada em uma tempestade.— Boa noite, Dom! — ele saúda, mas ignoro suas palavras e sigo direto para o meu mini bar.Pego três cubos de gelo e os coloco no copo. Em seguida, despejo uma generosa dose de uísque e dou um gole longo. O líquido desce queimando, mas não é suficiente para dissipar a irritação que corrói meu peito.Me sento no sofá, o copo ainda firme entre meus dedos. Logo, ele entra e para próximo da porta, imóvel como um sentinela. Ele conhece meu temperamento e sabe que, se me irritar, posso dar um tiro nele e escolher outro para ocupar o seu lugar, como já fiz antes.— Senhor… — ele começa, hesitante, esperando minha permissão para prosseguir.— Fala logo — ordeno, impaciente.— Temos um problema. — Ele se aproxima cautelosamente até a poltrona em frente a mim.Aperto o copo entre os dedos, sentindo a tensão crescer.— Fale!— C
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rejeição
POV ALEKSEI: Chego à mansão em frações de segundo. Meu subchefe já me espera na porta, mas passo por ele sem me importar. Minha mente está mergulhada em uma tempestade.— Boa noite, Dom! — ele saúda, mas ignoro suas palavras e sigo direto para o meu mini bar.Pego três cubos de gelo e os coloco no copo. Em seguida, despejo uma generosa dose de uísque e dou um gole longo. O líquido desce queimando, mas não é suficiente para dissipar a irritação que corrói meu peito.Sento-me no sofá, o copo ainda firme entre meus dedos. Logo, ele entra e para próximo da porta, imóvel como um sentinela. Ele conhece meu temperamento e sabe que, se me irritar, posso dar um tiro nele e escolher outro para ocupar o seu lugar, como já fiz antes.— Senhor… — ele começa, hesitante, esperando minha permissão para prosseguir.— Fala logo — ordeno, impaciente.— Temos um problema. — Ele se aproxima cautelosamente até a poltrona em frente a mim.Aperto o copo entre os dedos, sentindo a tensão crescer.— Fale!— C
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demônios
POV NATASHA:Já havia se passado uma semana e mais três dias desde que Salvatore me salvou. Ele me tirou da Rússia e me trouxe para a Venezuela e, para que eu não ficasse sozinha todos os dias, trouxe sua prima para me fazer companhia.Eu estava entretida conversando com Lorena, prima de Salvatore, sobre a vida dela, já que a minha não tem nada de interessante.Eu poderia dizer que estava totalmente bem e livre, mas nunca estive presa. Sempre tive a liberdade de sair e fazer o que quisesse, só que, desta vez, sinto como se fosse definitivo. Acredito que possa ser um novo recomeço, ao mesmo tempo em que sou idiota o suficiente para sentir falta dele. No fim, fui eu quem se prendeu a ele.Era uma manhã quente, e eu estava sentada na varanda do pequeno apartamento, tomando meu café. Lorena, ao meu lado, falava sobre sua vida, seus filhos e o calor do dia, que parecia derreter o ar. Eu a escutava, mas minha mente estava vagando. Admito, senti inveja da sua vida, uma vida que nunca terei o
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Gravidez
POV NATASHA:Acordo com o som de passos. Meu coração já dispara antes mesmo de entender onde estou. Abro os olhos e, no mesmo instante, encontro Aleksei me observando.Nossos olhares se cruzam, mas seu rosto não revela nada. Nenhuma emoção, nenhuma fraqueza. Apenas um vazio que me faz estremecer.O medo me domina, junto com as lembranças que nunca me deixam.Lorena... Ele matou ela. Ela morreu por minha culpa.As lágrimas deslizam pelo meu rosto antes mesmo que eu possa controlá-las. Aleksei desvia o olhar, seu rosto se contorcendo em desgosto antes de virar as costas para mim.— Quando você ia me contar?Sua voz é fria, mas eu não entendo. Minha mente está um caos. Meu peito dói, minha respiração falha. O que ele quer saber?Me esforço para me sentar, puxando as cobertas como se fossem um escudo invisível. Tento me manter firme, mas tudo dentro de mim está desmoronando.Então, ele se vira de volta. Dessa vez, a raiva brilha em seus olhos, nítida e feroz.— Você não vai me responder?
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Venezuela
POV ALEKSEI: O cheiro da Venezuela era diferente. O ar carregava umidade e poeira, uma mistura quente e pegajosa que me irritava desde o momento em que desci do avião. Mas isso não importava. Eu não vim para admirar paisagens. Ela estava aqui. Eu tinha esperado tempo demais para corrigir esse erro. Meus homens já estavam espalhados por toda a Venezuela e já estavam prontos, caso algo saísse do nosso controle. Salvatore bem que tentou a esconder de mim, mas ninguém se esconde de mim para sempre. Cada movimento dela foi mapeado desde o dia em que ela saiu da Rússia. Ela podia achar que estava segura, mas quando se trata se mim, segurança é uma ilusão. — O prédio está cercado — um dos meus homens informou, enquanto ajustava o fone no ouvido. Assenti com um movimento mínimo da cabeça. Meus olhos estavam fixos na entrada do pequeno apartamento. O local era discreto, simples demais para alguém como ela. Eu poderia ter entrado a qualquer momento, mas decidi esperar. Observar. Ver
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