Já faz uma semana desde que a Natasha foi levada da Rússia. Eu não sou idiota, eu sabia que Sartori estava aqui e suas intenções eram claras, tirá-la daqui.Não é de se estranhar, porque aquele idiota sempre quis a minha mulher. _ Está tudo pronto?_ Sim senhor!_ Vamos, vamos acabar com esses cretinos e ensina- los que comigo ninguém pode.Me levanto e caminho em direção ao salão onde teremos a conferência de imprensa.Os malditos armarão para mim, envolvendo a polícia, eles colocaram um agente infiltrado em meus negócios para que a polícia, junto com alguns dos meus inimigos na política, aproveitassem a situação e me fizessem de presa.Mas eles se esquecem de quem eu sou, o tiro deles saiu pela culatra. Pois o informante que eles colocaram, já era um dos meus homens. Permite que o show continuasse pois isso vai me permitir aumentar a minha popularidade, para que eu mantenha a confiança e amo título do homem dos negócios honesto e bom.Mas na real, todos sabem das merdas que acontec
POV ALEKSEI: Chego à mansão em frações de segundo. Meu subchefe já me espera na porta, mas passo por ele sem me importar. Minha mente está mergulhada em uma tempestade.— Boa noite, Dom! — ele saúda, mas ignoro suas palavras e sigo direto para o meu mini bar.Pego três cubos de gelo e os coloco no copo. Em seguida, despejo uma generosa dose de uísque e dou um gole longo. O líquido desce queimando, mas não é suficiente para dissipar a irritação que corrói meu peito.Me sento no sofá, o copo ainda firme entre meus dedos. Logo, ele entra e para próximo da porta, imóvel como um sentinela. Ele conhece meu temperamento e sabe que, se me irritar, posso dar um tiro nele e escolher outro para ocupar o seu lugar, como já fiz antes.— Senhor… — ele começa, hesitante, esperando minha permissão para prosseguir.— Fala logo — ordeno, impaciente.— Temos um problema. — Ele se aproxima cautelosamente até a poltrona em frente a mim.Aperto o copo entre os dedos, sentindo a tensão crescer.— Fale!— C
POV ALEKSEI: Chego à mansão em frações de segundo. Meu subchefe já me espera na porta, mas passo por ele sem me importar. Minha mente está mergulhada em uma tempestade.— Boa noite, Dom! — ele saúda, mas ignoro suas palavras e sigo direto para o meu mini bar.Pego três cubos de gelo e os coloco no copo. Em seguida, despejo uma generosa dose de uísque e dou um gole longo. O líquido desce queimando, mas não é suficiente para dissipar a irritação que corrói meu peito.Sento-me no sofá, o copo ainda firme entre meus dedos. Logo, ele entra e para próximo da porta, imóvel como um sentinela. Ele conhece meu temperamento e sabe que, se me irritar, posso dar um tiro nele e escolher outro para ocupar o seu lugar, como já fiz antes.— Senhor… — ele começa, hesitante, esperando minha permissão para prosseguir.— Fala logo — ordeno, impaciente.— Temos um problema. — Ele se aproxima cautelosamente até a poltrona em frente a mim.Aperto o copo entre os dedos, sentindo a tensão crescer.— Fale!— C
POV NATASHA:Já havia se passado uma semana e mais três dias desde que Salvatore me salvou. Ele me tirou da Rússia e me trouxe para a Venezuela e, para que eu não ficasse sozinha todos os dias, trouxe sua prima para me fazer companhia.Eu estava entretida conversando com Lorena, prima de Salvatore, sobre a vida dela, já que a minha não tem nada de interessante.Eu poderia dizer que estava totalmente bem e livre, mas nunca estive presa. Sempre tive a liberdade de sair e fazer o que quisesse, só que, desta vez, sinto como se fosse definitivo. Acredito que possa ser um novo recomeço, ao mesmo tempo em que sou idiota o suficiente para sentir falta dele. No fim, fui eu quem se prendeu a ele.Era uma manhã quente, e eu estava sentada na varanda do pequeno apartamento, tomando meu café. Lorena, ao meu lado, falava sobre sua vida, seus filhos e o calor do dia, que parecia derreter o ar. Eu a escutava, mas minha mente estava vagando. Admito, senti inveja da sua vida, uma vida que nunca terei o
POV NATASHA:Acordo com o som de passos. Meu coração já dispara antes mesmo de entender onde estou. Abro os olhos e, no mesmo instante, encontro Aleksei me observando.Nossos olhares se cruzam, mas seu rosto não revela nada. Nenhuma emoção, nenhuma fraqueza. Apenas um vazio que me faz estremecer.O medo me domina, junto com as lembranças que nunca me deixam.Lorena... Ele matou ela. Ela morreu por minha culpa.As lágrimas deslizam pelo meu rosto antes mesmo que eu possa controlá-las. Aleksei desvia o olhar, seu rosto se contorcendo em desgosto antes de virar as costas para mim.— Quando você ia me contar?Sua voz é fria, mas eu não entendo. Minha mente está um caos. Meu peito dói, minha respiração falha. O que ele quer saber?Me esforço para me sentar, puxando as cobertas como se fossem um escudo invisível. Tento me manter firme, mas tudo dentro de mim está desmoronando.Então, ele se vira de volta. Dessa vez, a raiva brilha em seus olhos, nítida e feroz.— Você não vai me responder?
POV ALEKSEI: O cheiro da Venezuela era diferente. O ar carregava umidade e poeira, uma mistura quente e pegajosa que me irritava desde o momento em que desci do avião. Mas isso não importava. Eu não vim para admirar paisagens. Ela estava aqui. Eu tinha esperado tempo demais para corrigir esse erro. Meus homens já estavam espalhados por toda a Venezuela e já estavam prontos, caso algo saísse do nosso controle. Salvatore bem que tentou a esconder de mim, mas ninguém se esconde de mim para sempre. Cada movimento dela foi mapeado desde o dia em que ela saiu da Rússia. Ela podia achar que estava segura, mas quando se trata se mim, segurança é uma ilusão. — O prédio está cercado — um dos meus homens informou, enquanto ajustava o fone no ouvido. Assenti com um movimento mínimo da cabeça. Meus olhos estavam fixos na entrada do pequeno apartamento. O local era discreto, simples demais para alguém como ela. Eu poderia ter entrado a qualquer momento, mas decidi esperar. Observar. Ver
POV ALEKSEI: Caminhei com a minha esposa em meus braços até ao avião. Sentei-me no assento com ela ainda em meus braços e percebi que ela começava a ter febres, tremores e suor excessivo.O avião tocou o solo russo com um baque seco. Ela ainda estava nos meus braços, inconsciente desde que desmaiou na floresta. A febre dela não diminuía, e eu não conseguia tirar os olhos dela. A cada minuto, eu sentia mais pânico, mas não sabia o que fazer. Quando chegamos à mansão, o médico já estava nos esperando. Caminhei com ela até ao meu quarto, com cuidado, coloquei ela em minha cama e me afastei, mas eu não conseguia desviar o olhar, a preocupação já havia me tomado. Eu estava ali, observando-a deitada na cama, febril e inconsciente. A situação não me permitia demonstrações, então eu não me movia, apenas observava. O médico se aproximou, com calma. Ele mediu a temperatura dela e verificou o pulso, sem pressa. Eu mantinha a postura impassível, os olhos fixos nela, sem expressar o que passa
POV ELISA: — Desgraçadooo.Damon empurra todos os papéis que estavam na mesa para o chão. Ele simplesmente está ficando louco desde que seus planos começaram a dar errado.Eu continuo sentada na poltrona no canto do escritório, observando-o em silêncio. A fúria dele preenche o ambiente, como um incêndio prestes a consumir tudo. Seus punhos estão cerrados, o maxilar travado, os olhos escuros faiscando de raiva. Ele respira fundo, mas não parece ser o suficiente para conter o caos que cresce dentro dele.Sei que deveria dizer algo, mas qualquer palavra agora seria um erro. Damon não está pronto para ouvir. Ele nunca está quando perde o controle assim.Ele se inclina contra a mesa, os dedos pressionando a madeira com força. Seu peito sobe e desce rapidamente. Então, devagar, ele levanta a cabeça e me encara.— Está gostando do espetáculo, Elisa?Minha garganta seca. Ele deveria estar tentando se recompor, encontrar uma solução para o desastre que acabou de acontecer. Mas, ao invés disso