Enquanto via o arroz cozinhando, com a poção que agora parecia temperos, Eleonore pensava no dia em que havia se confessado para o marido. Naquela época, havia feito uma simpatia boba para ficar com ele, submergindo um papel com seu nome no leite adocicado. E agora, estava fazendo isso novamente. Voltou sua atenção à carne de frango que estava quase pronta e lembrando das palavras da xamã, pegou algumas vagens, retirou-as da casca e levou cada uma delas à boca, deixando sua saliva antes de colocá-las dentro da panela, desligando o fogo depois de um tempo.Com o jantar pronto, se banhou e colocou o vestido que havia ganhado, soltou seus cabelos, que escorreram por seus ombros em forma de cascatas ruivas e sorriu satisfeita com o reflexo que via de si mesma.Ouviu um barulho na porta e sentiu seu coração acelerar ao olhar naquela direção e se deparar com o marido irrompendo por ela, estava um tanto inquieto e parecia ter bebido bastante. Ao vê-la, esboçou uma expressão apaixonada, ra
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