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Todos los capítulos de A OBSESSÃO DO MAFIOSO : Capítulo 101 - Capítulo 105
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UM BEBÊ?
Um mês depois... Já fazia um mês desde aquela noite em que Matteo decidiu que queria me engravidar. Um mês desde que ele deixou claro que meu corpo agora era dele, por completo, inclusive por dentro. Eu não voltei a tocar no assunto. Não questionei, não enfrentei, só aceitei. Matteo era o Don. E quando ele quer algo, ele faz acontecer. Naquela manhã, estávamos todos à mesa para o café. Isabella tagarelava algo sobre a escola, Verônica sorria, tentando acompanhar, enquanto Alessandra observava tudo em silêncio, como sempre fazia, com aquele olhar de quem já viu demais. Matteo mexia no celular, um café forte ao lado, e de vez em quando me lançava olhares que me despia sem precisar tocar. Foi quando senti de novo aquele leve enjoo. Não era forte. Mas incomodava. Uma náusea sutil, que começava no estômago e subia até a garganta. Disfarcei, levando a xícara de chá à boca. — Você está bem? — a voz dele foi baixa, mas firme. Não era uma pergunta. Era um aviso. Assenti. — Só uma indis
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SEM OPINIÕES
Esperei Isabella ir brincar no jardim. Esperei as empregadas sumirem. Esperei o momento certo. Mas com Matteo... nunca existe momento certo. Ele sempre sabe. Sempre sente. Eu estava sentada na beira da cama, as mãos entrelaçadas, as unhas marcando a palma. Matteo entrou no quarto tirando o paletó, os movimentos firmes, seguros, o homem que comanda tudo, inclusive a minha respiração. — Aconteceu alguma coisa? — ele perguntou, sem rodeios, ao me ver ali, calada. Levantei devagar. O coração batia tão alto que era quase um tambor tribal no meu peito. — Preciso te contar uma coisa. — falei, sem enrolar. Ele parou, sério. Matteo nunca foge de confrontos. — Fala. — Eu estou grávida. O silêncio foi instantâneo, cortante. Ele me encarou, o maxilar trincado, o olhar escuro mergulhando no meu. O tempo parou. — Tem certeza? — Duas linhas vermelhas. — sussurrei, com um meio sorriso nervoso. — E enjoo todas as manhãs. Não é coincidência. Ele se aproximou devagar, como uma fera prestes a
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UM BOM PAI, TALVEZ...
No quarto, enquanto tirava a camisa, Angeline veio atrás, com aquele olhar de reprovação que eu já conhecia bem. Braços cruzados, queixo erguido, pronta para discutir. — Você foi duro com Isabella. — ela começou, seca. — Ela é uma criança, Matteo. Cinco anos. Você precisa ter mais cautela. Revirei os olhos e joguei a camisa na poltrona. — Cautela? — ironizei. — Não sou do tipo que mede palavras, Angeline. Muito menos com minha filha. Ela precisa aprender desde cedo que o mundo não vai passar a mão na cabeça dela. — Mas você é o pai dela! Não o mundo! — ela retrucou, a voz embargada de raiva. — Você pode ensinar sem ferir. Você pode corrigir sem ser frio. — Isso é o que você pensa. Cresci com um pai que não poupava palavras, e veja onde estou. — Exatamente. — ela disparou. — Um homem endurecido, acostumado a mandar e não ouvir ninguém. Mas agora você vai ser pai de novo. E precisa entender que cada filho é diferente. Isabella já perdeu a mãe, Matteo. E eu não sou ela. Essa últim
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MOMENTO EM FAMÍLIA
Fechei a porta do quarto e me joguei na cama com o celular na mão. Matteo ainda estava na sala com Isabella, tentando fingir que não tinha sido grosso com a filha. Eu precisava respirar. Precisava dividir isso com alguém que não fosse ele. Toquei na chamada de vídeo. A imagem demorou, mas logo o rosto de Sofia apareceu na tela, com aquela cara séria típica de quem vive cercada de neve, armas e homens perigosos. — Até que enfim, né? — ela disse, arqueando uma sobrancelha. — Achei que Matteo tinha te trancado num porão. — Você não tá tão errada. — murmurei, tentando não rir. — Mas liguei porque... tenho uma novidade. Ela cruzou os braços, desconfiada. — Se for gravidez, eu vou desligar. Eu segurei o sorriso. — É isso mesmo. Sofia arregalou os olhos. — Puta merda, Angeline! — e depois abaixou a voz. — Desculpa, é que... sério isso? Assenti. — Confirmei hoje cedo. — Você queria? — Matteo quis. Me avisou que queria e... pronto. Eu não tive muita escolha. Foi decidido. Sofia b
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DELIRANTE DE AMOR
Acordei com a respiração falha, o corpo reagindo antes mesmo da minha mente entender o que estava acontecendo. As mãos grandes de Matteo estavam firmes nas minhas coxas, e sua língua... ah, Deus... sua língua se movia entre minhas pernas com uma precisão que fazia meu corpo inteiro tremer. — Matteo... — sussurrei, ofegante, tentando afastá-lo com uma das mãos fracas, mais por reflexo do que vontade. — Isabella... — Já saiu do quarto. — ele murmurou entre uma lambida e outra. — Agora você é só minha. E eu ainda não comemorei porra nenhuma. Ele segurou minha cintura com mais força, me puxando contra sua boca. Gemeu baixo, como se estivesse saboreando o melhor prato da vida dele. E talvez estivesse mesmo, porque Matteo fazia aquilo com uma entrega bruta, possessiva... como se quisesse marcar cada centímetro meu com o gosto dele. Minhas mãos se agarraram aos lençóis enquanto minha pele queimava. Ele conhecia meu corpo como ninguém. Sabia exatamente onde tocar, onde lamber, onde press
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