62. A CONFISSÃO DE CLARK
Aline puxou sua mão suavemente, tentando se libertar do toque firme, mas delicado, de Clark. Ele não a soltou de imediato. Sua expressão não era de confronto, mas de uma busca desesperada por respostas, uma necessidade que transbordava em seu olhar.— Clark... — começou ela, a voz falhando quase como um sussurro.Ele a interrompeu, sua voz firme, mas embargada pela emoção que parecia crescer dentro dele. — Não, Aline. — Ele respirou fundo, encarando-a com intensidade. — Não me diga que estou errado. Eu sei o que senti quando vi Gabriel. Eu sei o que vi. — Ele inclinou-se ligeiramente para ela, o peso da verdade pulsando em cada palavra. — Ele é meu filho, não é? Gabriel é meu filho.Aline tentou desviar o olhar, mas a mão de Clark ainda estava em seu queixo, segurando-a com delicadeza, como se ele temesse que ela desaparecesse se ele a soltasse. O peso do momento era avassalador, e ela sentia como se estivesse completamente exposta diante dele, incapaz de esconder a verdade que há an
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