Orson não respondeu às palavras dela. E, enquanto ele permanecia em silêncio, o motorista à frente, obviamente, não seguiria as instruções de Zara.A mão da Zara se fechou em um punho ainda mais firme. Sabia que Orson não se importava com ela. Aos olhos dele, talvez, ela já tivesse perdido qualquer dignidade há muito tempo. Mas, naquele momento, a única coisa que ela não queria era que ele visse sua fragilidade.Não importava que Orson, no fundo, a desprezasse, zombasse ou até mesmo a odiasse, como todos os outros. Ela só queria preservar o que restava de sua dignidade. E, naquele momento, sua dignidade não era nada mais do que... sair do carro de forma minimamente respeitável. Mas, mesmo esse pequeno pedido, parecia que Orson não tinha a menor intenção de conceder.Sem uma palavra, Orson permaneceu calado, e o motorista continuou dirigindo.Zara abriu a boca, prestes a insistir mais uma vez, quando o toque do celular quebrou o silêncio. Ela não precisou olhar muito para identificar o
Ler mais