SeleneAo retornar, estacionei na frente de casa, como previ, cheguei bem depois da hora do almoço. Estive o tempo todo inquieta, era uma saudade absurda. Puxei minha mochila e saí do carro, queria vê-lo e beijá-lo, mesmo que ainda estivesse impressionada com aquilo.Desconsiderando as coisas ruins e complicadas, beijar ele foi como flutuar e me senti em um lugar distante, mas que se parecia com um lar. Como eu deveria interpretar isso? Se fosse tão fácil de entender, eu teria muitas respostas.— Selene. — Virei em direção ao chamado. — Hey, está distraída? Te chamei duas vezes. — Ah, oi, Jhonny, desculpe, não tinha escutado.— Sem problemas, gata! — disse naquele sorriso travesso. Ele ajeitou o cabelo com leves cachos e loiros, seus olhos claros eram alegres, Jhonny é mais jovem que eu, seus pais o traziam quando criança e acabou por trabalhar aqui também.— Tem alguma folga hoje?— Acho que não, preciso estudar e trabalhar na estufa. — O cortei de maneira mais gentil possível, eu j
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