Todos os capítulos do Contrato de honra - Série Família Sokolov - Livro 2: Capítulo 21 - Capítulo 30
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18. Erros que não podem ser perdoados - Parte 2
Tasya Quão culpada eu poderia me sentir no futuro se terminasse com a sua vida de uma vez? Imaginando que esta não é uma coisa que quero ter que dizer a Jasmine que fiz, o largo antes que quebre o seu pescoço.— Repita, merda.— Ela tem aparecido na minha casa sem parar, dizendo que quer ver a menina, eu disse a ela que não a crie, que a entreguei à irmã porque sabia que nós dois não podíamos cuidar dela, mas não para de insistir, causou uma grande confusão — diz. Eu não me importo que a sua vida tenha virado de cabeça para baixo.Quero entender por que depois de quatro anos a mulher pensa que pode fazer alguma coisa para ver a filha, como se não tivesse deixado ela com um crápula infeliz que sequer teve responsabilidade por sua primeira filha.— E o que pode fazer? Acha que far&aacut
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19. Problemas se espalham como o ar - Parte 1
Tasya— Ele deve ter perdido a noção — comenta Valentina. — Como cacete Vasily te encontrou? Não é como se continuasse morando no mesmo lugar ou ainda tivesse conhecidos da época em que tudo ocorreu para que seu pai pudesse perguntar seu endereço a eles.— Acho que quando uma pessoa quer infernizar a sua vida ela não se importa muito com o tempo que vai gastar procurando você — discorro e ela meneia a cabeça concordando comigo.Entendemos bem que indivíduos conseguem passar de limites absurdos somente para conquistar o que desejam e por muitas vezes não se importam com qualquer pessoa no caminho, se isto não é um problema, não sei mais o que possa ser.Porém, não quero me preocupar exacerbadamente com as ações de uma mulher que nunca mostrou nenhum interesse na sua filha. Não con
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20. Problemas se espalham como o ar - Parte 2
Tasya — As notícias correm rápido — digo e me sento na frente de Natascha. Somente a sua expressão por ver que sou eu entrando na sala denuncia o fato de ter pensamentos mortais muito semelhantes ao nosso. — Que isso não chegue a Aleksandra antes dela voltar, é só o que peço.— Está pedindo para que sua irmã ignore o que pode estar te acometendo, mas eu a entendo, por esse motivo não falei nada a ela — me conta rapidamente e me sinto um pouco mais aliviada, pois se for uma coisa besta será apenas uma história que contaria a ela quando voltar e só.Não quero fazer um grande alarde, meu pai e suas conversas não merecem.Depois de anos, deixar que a sua voz traga uma grande mudança à minha vida significará que nunca consegui me desprender dos dias em que tinha o poder para me entregar a outros como uma mercadoria sua.— Mas eu não posso deixar que passe desse jeito — articula, com os seus lábios levemente pintados pelo b
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21. Se controle quando estiver em público - Parte 1
Tasya— Não precisa vir comigo — digo e ele me olha como se eu só pudesse estar brincando, porque é claro que não tinha como deixar de me acompanhar.Jasmine segura em minha mão com mais força depois de escutar que meu tom mudou. Ela é bem sensível a mudanças de humor. Segundo a sua terapeuta é coisa da idade devido a sua timidez, mas que não deve ser um detalhe que prejudicará toda a sua vida.Espero que não tenha mentido para mim, já que pago ela para cuidar da saúde mental dela de um modo que sei que eu não posso fazer. Por temer que as coisas que vivenciou, como um bebê, a prejudicassem, quis dar à minha menina o melhor tipo de tratamento na área. Por sorte, foi uma informação que acabou servindo para os filhos de Aleksandra e Nikolai também.— Estou trazendo o meu s
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22. Se controle quando estiver em público - Parte 2
Tasya Seguro as sacolas com mais força, vendo que o homem se encolhe contra os portões de entrada para o prédio para tentar ver o que acontece dentro dele. Depois do meu aviso para a segurança, não deve mais ter encontrado a sua brecha para entrar. Finalmente, uma coisa se ajeitou por aqui.— O que está fazendo aqui de novo? — pergunto e não posso deixar de me surpreender por ver como seu rosto está completamente inchado, com diversas feridas que parecem ter sido tratadas da pior forma possível.Seu braço esquerdo está encolhido contra o seu abdômen e aparentemente não consegue o mover.— Que merda fizeram com você?— Eu te disse que não tinha como dizer a ela para desistir, ela não me ouviu, quer ver a Jasmine e não vai parar — discorre rapidamente.Puxo meu aparelh
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23. Uma isca perfeita - parte 1
TasyaIncrédulo, mas sem poder deixar de aproveitar, meu pai fez tudo que foi solicitado pelos médicos e contou a mesma mentira que eu, falando que continua morando em um bairro ruim por ter apego ao local. Aparentemente, mentir é um traço que ganhei dele.— Agora vai me dizer tudo que aconteceu com os mínimos detalhes — digo, puxo uma cadeira para me sentar próximo à sua cama.Um quarto privativo é muito mais caro, mas é perfeito para a situação. Não quero ninguém vindo ouvir o que pode ser dito aqui. Também quero ter certeza de que a polícia não entrará no meu caminho.— Estou tentando te explicar desde a primeira vez que a vi. Clarissa não é uma mulher com a qual pode mexer sem pensar nas consequências — discorre ligeiro, como se o desespero fosse o único meio de fazer
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24. Uma isca perfeita - parte 2
Tasya— Não pensei que teria que ficar de tocaia com você hoje — me fala Valentina, ajeita o capuz em sua cabeça e verifica de novo o que acontece pelo binoculo. — Tem certeza de que ele não vai falar nada sobre você estar vigiando?— Não vai importar o que ele disser, a mulher parece não se importar se ele morre ou não, então estamos apenas esperando para ver quem será aquela a destruí-lo — murmuro e ela explode a bolha do seu chiclete, baixando o seu acessório. — Sua parceira não se perguntou por que você pegou uma folga hoje?— Você fala como se fossemos quase a mesma pessoa — diz rindo, porque basicamente é o que nos tornamos com a aproximação que vamos ganhando, no caso dela tem como parceira uma agente que perdeu alguém. É claro que demonstrará muito m
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25. Não tema o cachorro - Parte 1
Tasya— Você está me dizendo que Clarissa está atrás da sua irmã, que ela é a mãe de merda que xingamos sem parar quando bebemos? — me pergunta Aleksandra, quando confirmo, sua expressão muda totalmente. — Tinha que ser alguém podre como ela.— Então, o que me diz?— Está pedindo a minha opinião sobre matar ela? Porque sabe que gosto de realizar seus desejos — fala e rio mais alto, chamando a atenção de Nikolai, que estava muito empenhado em fazer os gêmeos dormirem. Faço um pequeno gesto pedindo desculpa antes de olhar para minha parceira de novo. — Vai ser do jeito que você quiser.— Gostaria de ir direto para a violência, sabe que a aprecio, mas talvez seja melhor tentar um diálogo, um muito semelhante ao que ela tem usado para coagir meu pai — explico.Ler mais
26. Não tema o cachorro - Parte 2
Tasya — Uau, esse lugar é realmente chique — falo.Me sento na frente da mulher que tem uma expressão estranha quando olha para os lados várias vezes. Tenho certeza de que está procurando os seus seguranças, mas nós já os colocamos para dormir. Não importa o quanto mexa os olhos nervosamente não vai os encontrar.— Se importa? — pergunto, me apodero de uma torrada e ela passa a me olhar como se fosse me engolir viva.— Quem é você? Como se atreve a se aproximar de mim desse jeito? — pergunta com a voz dura.Pelo menos não deixa o seu nervosismo ficar claro, consegue o mascarar muito bem, além de acabar se sentindo um pouco mais à vontade por ver que somos mulheres.Se fossem alguns homens, talvez já estivesse gritando na esperança de alguém lhe socorrer antes
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27. Palavras perigosas - Parte 1
Clarissa— Vai deixá-los vivos depois de permitirem que se aproximassem de mim? — Pergunto.Meu marido me olha como se estivesse fazendo um escândalo grande demais, já que eles não tinham como saber que usariam dardos cheios de soníferos neles, porém, foi assim que a minha vida entrou em jogo, não deveria se preocupar mais com o que acontece comigo?— Aquela vadia passou bons minutos me ameaçando sem que eles pudessem fazer nada.— Não me disse que ela era apenas uma prostituta? Como ela conseguiu agir desse modo contra os seus seguranças? E, por que não usou a arma que tinha com você? — questiona-me Dimitri.Não posso acreditar no que estou ouvindo. Não percebe como a situação foi atípica? É claro que poderia ter tentado usar a arma que tinha comigo, mas estava muito óbvio
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