113. Uma Criança Ingênua
Sinto meu coração batendo descompassado e minha respiração se prende à garganta enquanto observo Miranda.Ela não responde de imediato. Em vez disso, seus olhos percorrem meu rosto, atentos a cada detalhe da minha expressão, saboreando meu desespero como se fosse um prêmio.Então, um sorriso pequeno, quase gentil, surge em seus lábios, como se estivesse prestes a dar uma lição a uma criança ingênua.— Porque, ao contrário de você — ela dá dois passos para trás, me analisando —, eu me importo com o Ethan. Me importo com tudo o que ele construiu, com tudo o que ele pode perder por um… capricho. Eu, sim, o amo de verdade. E o amor exige sacrifícios.As fotos continuam em suas mãos, um lembrete cruel do quanto fomos descuidados em Seattle. Do quanto estou sendo egoísta em deixá-lo arriscar tudo.— Pense bem, Mia — ela guarda as fotos na pasta com uma calma calculada. — Se você realmente o ama, como diz, vai fazer a coisa certa. Vai deixá-lo seguir em frente antes que seja tarde demais.—
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