Todos los capítulos de A noiva de Krampus: O demônio da Máfia: Capítulo 51 - Capítulo 55
55 chapters
Honesto
AnáliaEu me sentei na varanda da casa grande, o sol tímido da manhã iluminando meu rosto. Minhas mãos repousavam sobre a barriga, mesmo que não houvesse sinais visíveis de gravidez. Era surreal pensar que eu estava carregando um bebê completamente formado. E não apenas qualquer bebê — o filho de Krampus.O médico havia confirmado tudo naquela manhã. Era um menino. Um menino forte, saudável, e que podia nascer a qualquer momento. A gestação de um lobo-alfa em uma companheira sucubus era rápida, intensa, mas, segundo o médico, natural. O que para humanos levaria meses, para mim acontecia em questão de semanas. Agora, cada segundo parecia uma eternidade de expectativa e medo.Krampus estava sentado ao meu lado, observando-me com aquele olhar penetrante que sempre fazia meu coração acelerar.— O que está pensando, pequena alce? — Ele perguntou, sua voz grave e carinhosa ao mesmo tempo.Eu suspirei, tentando organizar meus pensamentos. — Sobre o parto. Sobre ele. Krampus, ele pode nascer
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Parto
Analia narrandoAcordei no meio da noite com uma sensação estranha na barriga. Não era dor, mas um desconforto que parecia pulsar de dentro para fora, como se algo estivesse... se preparando.— Krampus? — Minha voz saiu trêmula, baixa, mas o suficiente para acordá-lo.Ele abriu os olhos rapidamente, sempre alerta, e acendeu a luz do abajur ao nosso lado. O brilho suave iluminou seu rosto preocupado.— Krampus, tem algo errado. — Sussurrei, com o coração disparado.Ele se aproximou de mim, a mão quente pousando em minha barriga com delicadeza. Seus olhos, prateados e intensos, me analisaram com atenção, mas logo relaxaram.— Não tem nada errado, minha pequena alce. — A voz dele soou calma e reconfortante. — Nosso bebê está chegando.Senti um frio percorrer minha espinha. — Devemos ir ao hospital? — Minha voz estava embargada, o medo me consumindo por dentro.Krampus balançou a cabeça devagar, um sorriso sereno nos lábios. — Não, Analia. Lobos não vão a hospitais quando recebem seus fil
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Reencontro
Krampus narrandoEu sabia quem eu era. Um demônio, uma fera de sombras e instintos primitivos. Mas ter meu filhote nos braços... isso quase me transformava em um cordeiro dócil. Ele era pequeno, quente e tão inocente que parecia impossível que carregasse dentro de si qualquer traço da escuridão que corria em minhas veias, mas eu sabia que estava lá, claro que sabia, era a minha cria.Eu o segurei com cuidado, o corpo pequeno contra meu peito. Aquele era o momento em que eu percebia o verdadeiro peso do que significava ser pai. Eu seria bom para ele. Como meu próprio pai havia sido comigo. Ele me ensinou que mesmo as criaturas mais sombrias têm espaço para o amor verdadeiro.E, como se o destino estivesse ouvindo meus pensamentos, foi ele quem encontrei na porta. O cheiro do seu neto havia o chamado até mim — forte, inegável. Quando nos encaramos, havia algo em seus olhos que não via há muito tempo: orgulho.— Se saiu melhor do que eu esperava. — Meu pai disse, com uma voz grave e baix
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O pequeno Alfa
KrampusEu vi a mãe de Analia se aproximar, os olhos ainda úmidos de lágrimas enquanto segurava delicadamente as mãos da filha. Ela se ajoelhou ao lado da cama, beijando os dedos de Analia com tanta ternura que parecia querer apagar, naquele gesto, todos os anos de distância e dor.— Eu não fiz por mal... — sua voz quebrou, quase inaudível. — Mas...Analia, com a voz fraca, mas firme, a interrompeu:— Agora não, mãe. Outra hora. Agora não quero explicações... — Ela fechou os olhos e virou o rosto, respirando fundo. — Eu só preciso de um pouco de colo...Ela olhou para minha mãe, com um olhar carregado de culpa e esperança:— Mamãe, vai ficar chateada?— Não, não, criança. Eu entendo muito bem. — A minha respondeu com aquele tom reconfortante, com a suavidade que só uma verdadeira mãe sabia ter. — Vou organizar as roupas do meu neto e cuidar de outras coisas. Aproveite sua mãe agora, Analia. Ela foi embora, mas também sofreu. A vida não foi fácil para ela, e ela ainda está se recuperan
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Companhia
kRAMPUSEu a vi se mexer lentamente na cama, os olhos abrindo devagar, ainda sonolentos. A fome estava estampada em seu rosto antes mesmo de qualquer palavra ser dita. Eu conhecia bem aquele olhar.Aproximei-me em silêncio, sentando ao seu lado. Ela me encarou, os olhos suplicantes, e eu sabia o que ela precisava.— Está com fome, minha pequena alce? — perguntei, minha voz baixa e carregada de ternura.Ela assentiu, tímida, e se aproximou de mim, já reconhecendo o ritual silencioso que começávamos a repetir. Afastei minha camisa e ofereci meu pescoço, mas ela hesitou.— Hoje, quero que beba de mim de outra forma — sussurrei, levando sua mão até meu membro já rijo pela antecipação.Os olhos de Analia se arregalaram, mas não havia medo, apenas desejo e necessidade.— Aqui — guiei sua cabeça devagar, enquanto me recostava na cabeceira da cama. — Quero que se alimente de mim do jeito que prefere. Hoje é só nosso.Ela obedeceu sem dizer nada, e quando seus lábios me envolveram, um arrepio p
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