EmillyDemoramos sair da delegacia depois de deixarmos Margot, e ainda me sinto nauseada com tudo isso. Uma tristeza profunda pesa sobre mim e está difícil sorrir. Não sei o que seria de mim se não fosse a aconchegante presença de Cris durante todo esse processo. É a única coisa boa em tudo isso.É como se a vida destruída que eu demorei remendar depois da morte da minha mãe, estivesse se desmanchando. Evans mente, Margot me usa, meu pai é pior do que eu pensei. Só Cris me parece uma rocha sólida em meio a tudo isso, mas eu começo a me sentir insegura até mesmo para confiar nele.Quando chegamos na casa de seus pais, são quase dezoito horas. Cris, como sempre, cavalheiro, abre a porta para eu passar. Essas pequenas atitudes me cativam cada vez mais e me ajudam a manter a sobriedade.Encontramos Carol na sala, acompanhada por outra mulher, que parece ter vinte e cinco ou até mesmo a minha idade, vinte e sete anos. Ao ver Cris, as duas sorriem e se levantam, mas a mulher se aproxima com
Ler mais