EmilyNão imaginei que fosse possível sentir algo assim novamente, penso enquanto respiro com dificuldade. Meu corpo ainda está sensível, cada nervo à flor da pele, pulsando com uma satisfação que parece infinita.Okan deita ao meu lado e me puxa para seus braços. Sua respiração é rápida, irregular, enquanto ele tenta recuperar o fôlego. Eu ainda pairo sobre ele, ofegante, e o beijo suavemente, como se fosse impossível me afastar. Ele retribui, e o beijo se prolonga, cheio de uma necessidade mútua. É como se o tempo parasse, como se esse momento pudesse durar para sempre.Quando, finalmente, nossas bocas se separam, ele murmura:— Te amo.As palavras dele sempre têm esse efeito em mim. Sinto um arrepio percorrer minha pele, fechando os olhos por um instante para absorver a sensação. Quando os abro novamente, vejo seus olhos cheios de ternura e confesso, num tom que carrega todo o meu coração:— Te amo também. Muito.Okan sorri, aquele sorriso suave que me desmonta, e pega meu rosto co
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