O som do copo de vidro caindo no chão e se estilhaçando quebrou o silêncio, despertando os dois.Alana, assustada, levantou o olhar. Ayla estava com os olhos arregalados e a boca aberta, encarando fixamente as pernas avermelhadas de Alana, como se estivesse em transe.— Ayla? — Chamou Alana, com a voz baixa e suave.— Ah! — Ayla gritou de repente, cobrindo os ouvidos com as mãos, como se tivesse visto algo aterrorizante. Ela começou a recuar, tomada pelo pânico.— Socorro! Socorro! — Ayla gritava, atormentada, mas logo começou a rir histericamente. — Saiam daqui! Saiam! Vão embora! Socorro! Alana, não!Ela pronunciava palavras desconexas, como se estivesse diante de demônios invisíveis.Murilo, com o rosto carregado de preocupação, franziu as sobrancelhas e se apressou em se aproximar de Ayla, tentando segurá-la:— Ayla, sou eu!Mas a voz de Murilo pareceu despertar em Ayla as lembranças mais aterrorizantes de sua mente. Ela começou a se debater descontroladamente, com lágrimas e muco
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