Enquanto amanhecia, o céu tingido de tons alaranjados filtrava-se pelas janelas amplas do quarto. Estava sentada na poltrona ao lado da cama de Alejandro, o observando em silêncio. Seu rosto estava pálido, marcado pelas dificuldades do ataque, mas ainda havia força ali. Ele era um Mendez, e nós nunca nos deixávamos vencer sem lutar.Às 6h44, incapaz de conter o turbilhão de pensamentos, tomei uma decisão.— Carlos... — chamei, com a voz baixa, mas firme.Ele estava próximo à janela, contemplando o jardim do hospital. Ao ouvir minha voz, virou-se imediatamente.— Estou pensando em deixar Romero responsável pelas operações da máfia aqui no México. Ele é leal, confiável, e sua experiência é inquestionável. Além disso, ele é seu primo, e a família é sempre prioridade quando se trata de alianças.Carlos cruzou os braços, ponderando por um momento. Seu olhar encontrou o meu, intenso, mas sem pressa.— Romero é um bom homem. Ele tem sido leal por anos, mas... Cristina, você não precisa pensa
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