Quando a porta se fechou atrás dele, um silêncio pesado se instalou. Eu estava exausta, emocionalmente drenada, mas, ao mesmo tempo, aliviada por ter evitado o pior. Olhei para Carlos, que ainda mantinha a arma nas mãos, e, embora ele estivesse alheio à tensão do momento, percebi um leve sorriso de aprovação em seu rosto. Ele sempre soubera como proteger, até quando isso significava agir de forma extrema. E, naquele momento, isso me assustava. Mas eu sabia que, ao menos por enquanto, eu estava segura.Carlos se aproximou lentamente, sua presença preenchendo o espaço como uma sombra constante. Eu estava parada na porta do escritório, tentando recuperar o controle da tempestade que rugia dentro de mim. Ele se posicionou a poucos passos de distância, a intensidade em seus olhos denunciando o que viria a seguir.– Eu te disse que nossa aliança é importante – começou ele, sua voz baixa, mas firme. – Quero você ao meu lado, Cristina, e espero que futuramente sejamos mais que aliados.Respir
Ler mais