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Todos os capítulos do Meu CEO me odeia : Capítulo 21 - Capítulo 30
51 chapters
Confusão
— Sua vadia! Você vai se arrepender de ter me dado esse tapa, sua puta! — Mal atravessei a porta e já ouço o homem gritar. — Eu só dei o que você merece. Seu porco nojento! — Agora é a voz da Mikaela que soa, pelo tom ela está bem nervosa. Eu sabia que ela ia acabar aprontando. Ela não me engana. Aproximei-me e o gerente Marcelo chama a atenção dos dois para minha presença. — Bruno, você já escolheu melhor suas funcionárias. Essa vadia derrubou bebida em mim e ainda ousou me estapear. — Roger, um dos clientes mais fiéis, reclama irritado. Seu terno italiano está manchado de bebida e seu rosto tem a marca de uma mão perfeitamente desenhada. Eu olhei para Mikaela, que se calou assim que cheguei. Fiquei irritado quando vi que seu rosto também está marcado. — O que aconteceu aqui? — perguntei entredentes. — Você não está vendo, Bruno? Sua funcionária derrubou bebida em mim e me agrediu. Eu sou um cliente vip, o mais fiel do seu estabelecimento, você não pode permitir isso! — Novamen
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Confusão (parte 2)
— O que você está pensando, Mikaela? — Perguntei, aproximando minha boca do seu ouvido. Quando sentiu minha respiração no seu pescoço, ela suspirou; seu suspiro foi tão profundo, que foi quase um gemido. Eu cheirei seu perfume, seu cabelo... ela ainda tem o mesmo cheiro de antes. Fechei os olhos e respirei fundo, eu tenho que controlar isso. Não posso fraquejar. — Bruno... — Ela sussurrou, quando eu apertei a mão que segurava seu braço. Sinto seu hálito no meu rosto; isso não continua tão igual. O hálito fresco, antes tinha só cheiro de morango, agora tem um cheiro diferente, mas continua me convidando para beijar. — Bruno... eu sinto tanto sua falta... — Ela sussurra as palavras, enquanto acaricia lentamente meu rosto. — seguro sua mão e a afasto bruscamente. Eu tenho que acabar com isso ou não vou resistir. Tenho que admitir que meu tesão por essa mulher continua tão forte quanto antes. Ela se aproxima novamente. — Bruno... eu... — Ela respira fundo. — Desculpa.— Você acha que
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No hospital
MIKAELA Não está sendo nada fácil trabalhar no clube. Eu pensei que seria uma garçonete normal, que atende os clientes com um sorriso forçado no rosto e só. Mas, eu subestimei o ódio e o desejo de vingança do Bruno. Esse trabalho é muito pior do que eu pensei. Os "clientes" que frequentam o clube, especificamente os vips, da sala onde trabalho, são muito nojentos e atrevidos; eles ficam tocando nos tocando, apalpando, é muito nojento, é horrível! As meninas que trabalham comigo gostam disso, elas se aproveitam desse atrevimento para ganhar gorjetas bem gordas. Eu até que ganho também, mas me sinto um lixo, este lugar me faz lembrar de um passado que eu luto todos os dias para esquecer. Eu fiz alguns amigos aqui, mas tem duas mulheres que resolveram fazer do meu inferno, o pior e mais atormentado possível.— Oi. Você está bem? — Uma das garçonetes, aproxima-se de mim — Meu nome é Brenda. Aperto sua mão e falo meu nome, forçando um sorriso para tentar parecer bem. — Não é sempre tã
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No hospital (parte 2)
— Você está bem, Mika? — Brenda perguntou, quando eu me escorei à parede. — Estou. Eu só estou um pouco tonta, acho que é porque não me alimentei direito hoje. — Ela me olha e arqueia a sobrancelha. — Eu acho melhor você falar com o tirano do nosso chefe, pede para ir descansar. Você não parece bem não. — Está tudo bem, eu aguento. Falta pouco para acabar o turno. — Mika, você pode parar se quiser, eu dou conta, não tem muito movimento. Eu só não vou lá conversar com ele para você, porque aquele ali me detesta. — Acabei rindo da cara que ela faz.Eu consegui terminar o turno, mas praticamente deixei todo o trabalho para a Brenda; ela é muito prestativa, me deu a maior força. Eu tive febre durante a noite e vomitei o pouco de comida que consegui engolir. Eu consegui baixar a febre com alguns antitérmicos, mas estou sentindo que a qualquer momento meu corpo vai desabar. — Mika, você não precisa trabalhar assim, olha só pra você, está pálida e com o olhar abatido. — Brenda falou ass
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Voltar ao trabalho
MIKAELA MORAES — Oi.Eu atendi sem nem olhar quem estava ligando, pensei que o Bruno fosse embora. Essa não é a melhor hora para ele ficar aqui. Depois de ouvir a voz da pessoa do outro lado, arrependi-me, a Danda parece que tem uma bola de cristal, só pode, ela liga justamente na hora que eu não posso falar abertamente. — Oi, Danda. — respondi, com a voz mais animada que consegui fingir. — Mika, você está bem? — Ela já iniciou a conversa perguntando pela minha saúde. — Claro que eu estou bem, Danda. Eu estou ótima — Bruno, que está parado bem à minha frente, estreitou os olhos ao ouvir minhas palavras — Eu já disse que você não precisa se preocupar, eu realmente estou me cuidando. — Estou ligando para saber como anda o seu tratamento. O doutor Archie ligou perguntando sobre sua condição, você pode me enviar os arquivos? — Engulo em seco quando ouvi suas palavras. Agora danou-se. — Irei providenciar e enviarei para você. — Mikaela, eu estou falando sério. Ele falou um monte de
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Voltar ao trabalho (parte 2)
— Está tudo bem, Mikaela. Não é necessário cobrir as horas, você estava de atestado médico. — Ah, é mesmo. Eu tinha me esquecido que as leis trabalhistas aqui no Brasil é diferente — forcei um sorriso. — Por que eu estou aqui então? — Nós vamos combinar um novo horário para você; agora irá trabalhar meio período. — Por quê? — Minha pergunta soou desconfiada. — Porque não queremos outra internação hospitalar no seu currículo. Eu também quero ressaltar que, na próxima vez que você esconder que está passando mal, vai levar uma advertência. — Agradeço por tudo, e sinto muito pelo transtorno. Ele só balançou a cabeça e me mandou sair. Quando passei pela porta, a Aruna estava chegando. — Olha só quem resolveu aparecer, a noiva cadáver — falou, com puro deboche. — É, eu estou de volta. Você sentiu minha falta Aruna? — perguntei, com meu melhor sorriso. — Eu? Se enxerga, "fia", para mim você nem deveria ter voltado. Nem você, nem a sonsa da sua amiguinha... Ela para de falar quando
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Raiva
BRUNO Eu não sei o que a Mikaela tem, mas essa história de "nada demais" não me convenceu nada. Ela tem uma palidez que não passa e todas as vezes que tem hemorragia nasal tem que ser hospitalizada. As coisas aqui em Vale Verde estão muito corridas; o festival anual desse ano será maior que os anos anteriores, já que o Afonso fez parceria com produtores de Municípios vizinhos. — Esse ano nosso festival vai bombar! — Afonso falou, animado, enquanto mostrava a quantidade de produtores que fecharam contrato. — Assim espero, nossa cidade merece esse reconhecimento. A propósito, esse ano a empresa vai patrocinar os cantores assim como nos anos anteriores — informei e ele vibrou. — Isso é ótimo. Sua empresa sempre nos presenteia com ótimos cantores. A população fica eufórica todas as vezes. — Mas você também ajuda bastante, a cada ano o festival está mais conhecido. Agora os cantores ficam até animados em vir fazer shows aqui. — Ele riu do meu comentário. Antes os cantores olhavam o n
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No apartamento
MIKAELA Eu saí de perto do grupo, mas não resisti, fiquei olhando-os de longe. O Bruno é muito popular, na verdade, ele sempre foi, só que agora, além de popular, ele também é um empresário importante; tanto que os fazendeiros cheios da grana aproximam-se dele o tempo todo para cumprimentar. A Nora fica cheia de sorrisos, também que mulher não estaria radiante ao lado de um homem como o Bruno. Ele busca bebidas para ela, prende seu sapato, arruma seu cabelo atrás da orelha. Pensar que antes todas essas ações eram para mim me faz sentir muito ódio. Eu tenho ódio de tudo que eu fiz, a decisão errada que eu tomei, fez minha vida ser completamente diferente do que eu sonhei. — "Eu prometo que vou realizar todos os seus desejos ok." — Essa foi a última frase que o Bruno falou para mim antes de eu ir embora. Se eu não tivesse aceitado aquele convite, hoje ele estaria cumprindo a promessa que me fez. Meu coração dói tanto quando vejo os dois se beijando, enquanto dançam ao som de uma músic
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No apartamento (parte 2)
— Você acha que engana quem, Mikaela? Eu conheço você, sei muito bem o que você pretende com sua conversinha mole para cima do Afonso. Agora sou eu quem ri. Não é possível que a vingança desse homem seja tão doente a ponto de tirar uma conclusão tão absurda de uma conversa amigável. — Bruno, eu apenas conversei com o prefeito, não fiz nada disso que você está falando. Cara, tudo bem que você me detesta, mas daí inventar um absurdo desse só para brigar comigo é demais! — Não seja cínica, Mikaela! Nada que você faz é sem algum motivo oculto. Você foi à festa vestida assim — encara minhas roupas, e a raiva em seus olhos é muito nítida — justamente para chamar ainda mais a atenção dele! — Bruno, você acha mesmo que eu sou esse tipo de pessoa? Cara, eu simplesmente conversei com uma pessoa que puxou assunto comigo, eu não ia adivinhar que o seu prefeito iria chegar enquanto eu elogiava o trabalho dele. E eu me vesti como sempre me visto, não foi com segundas intenções — soltei um l
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Paixão
Sua mão que segura meu braço aperta mais forte. Ele não correspondeu ao meu beijo no início, mas quando eu puxei levemente seu lábio inferior com os dentes, ele passou o outro braço em volta da minha cintura colando meu corpo ao seu. Eu fiquei feliz em saber que ele continua gostando das mesmas coisas que gostava antes. No passado, ele ficava louco quando eu prendia seu lábio inferior entre os dentes e depois aprofundava nosso beijo. Ele me apertou forte contra seu corpo, devorando minha boca com possessividade, urgência, raiva… era um misto de sensações provando que, apesar da raiva, seu desejo é tão grande quanto o meu. Quando ele soltou meu braço, eu envolvi seu pescoço com os dois braços, entregando-me completamente à esse momento. É tão bom sentir seu beijo, seu abraço, sua pegada; eu senti tanta falta disso. Sinto meu corpo inteiro arrepiar quando ele segura firme meus cabelos da nuca, agora é ele quem controla o beijo à sua maneira. É incrível como ele está ainda mais gost
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