Todos os capítulos do Contrato Indecente - A escolhida do CEO: Capítulo 31 - Capítulo 34
34 chapters
031
Dois dias haviam se passado e desde a última noite com Augusto, estávamos agindo como se fôssemos dois estranhos dentro de casa. Não sei se ele estava apenas me dando espaço por causa da forma que ele havia dito sobre o bebê, mas aquilo estava deixando o clima muito estranho. Eu me levantei da cama e me vesti para ir para o trabalho e assim que fui até a cozinha pegar uma fruta para comer, me surpreendi ao ver Augusto na mesa. —Sente-se! Você precisa se alimentar antes de sair de casa. - Disse ele me servindo um suco. —Eu não estou com apetite. Estou com bastante enjoo. - Falei me sentando e olhando para a comida com desanimo. Augusto então, parou na minha frente e me encarou. —Você não acha melhor marcarmos uma consulta para saber sobre esses enjoos? Ou se quiser, pode ir com Isabel! - Disse ele agindo como se fosse o marido perfeito. Aquilo me incomodava. —Eu já marquei. Vou essa tarde! - Falei o vendo vincar as sobrancelhas e então, me expliquei antes que ele começasse a re
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032
Sai do elevador me sentindo em choque; o que deu em Augusto para agir daquele jeito? Eu não queria ficar pensando naquilo, pois sabia que no fim do dia eu teria que o dar uma resposta. Eu então, entrei dentro da sala e ignorei os olhares sobre mim, para poder fazer o meu trabalho. Os comentários e sussurros que eu escutava eram completamente desagradáveis. Isso porque só me viram chegando com ele. Imagina se soubessem o que realmente estava rolando? —Argh que droga! - Resmunguei enquanto eu avaliava as planilhas de gastos. Eu estava tão irritada que não via a hora de chegar o horário do almoço para sair dali. Eu estava tão entretida nos números a minha frente que nem percebi quando uma garota me chamou. —Luiza! - Disse ela me cutucando. Eu então me virei para a olhar e me levantei da cadeira, sentindo algo quente ser entornado em mim. Era café e pela temperatura havia acabado de ser passado. —Ai, droga! - Falei indo para trás, empurrando minha camisa para não encostar na pele.
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033
Cheguei na casa da minha avó, encontrando Isabela arrumando suas coisas. —Isa, para onde está indo? - Perguntei confusa a vendo me olhar com os olhos marejados. —Eu sinto muito Lu. Você já estava cm a sua vida ganha, a vovó está sendo cuidada em um lugar melhor. Eu não tenho mais o que fazer aqui? —O quê? - Perguntei confusa a encarando. —Do que está falando? Por que está me abandonando assim? —Eu preciso salvar a minha pele. David está na cidade e eu não posso ficar esperando por você! - Disse ela terminando de fechar a mala. Assim que ela fez menção de sair, meu telefone tocou. —Alô? - Perguntei atendendo, ao ver que era o número do hospital. —Senhorita Stuart, nós sentimos muito! - Disse a mulher com um timbre de voz lamentoso e então, encarei Isabela e não consegui mais segurar o choro. Ela então, largou a mala e veio me abraçar, tentando me consolar. —Eu sinto muito Luiza! - Disse ela com um timbre de voz fraco. E eu a entendi. Eu sabia que ela não queria fazer aquilo,
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034
South Yellow, Dias atuais... Faltava alguns dias para o natal e a cidade estava cheia de luzes espalhadas pelas ruas. O clima era agradável; era inverno e nesse período podíamos ver a neve cair pelo céu, nos trazendo boas lembranças. - Tais como agora! —Uau, que lindo mamãe! - Disse a pequena Ane, estendendo sua mão para o lado, enquanto andávamos juntas pelas calçadas. Eu a olhava e queria sorrir; a inocência resplandecia de sua feição, como se aquele fosse o melhor dia de sua vida. Entramos no shopping e então, eu me abaixei para arrumar o casaco no corpo da pequena. —Ane, escute bem o que a mamãe vai falar. Nada de ir muito longe para não se perder! - Falei vendo a pequena assentir com a cabeça, me mostrando um lindo sorriso. Ane era tudo o que eu tinha; meu interior gelava só de pensar em perdê-la. - Eu não gostava nem de imaginar. Sorri para ela e me levantei, estendendo a mão e então, começamos a caminhar. As lojas estavam cheias; talvez fosse a temporada, ou será que t
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