Todos os capítulos do Contrato Indecente - A escolhida do CEO: Capítulo 31 - Capítulo 40
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031
Dois dias haviam se passado e desde a última noite com Augusto, estávamos agindo como se fôssemos dois estranhos dentro de casa. Não sei se ele estava apenas me dando espaço por causa da forma que ele havia dito sobre o bebê, mas aquilo estava deixando o clima muito estranho. Eu me levantei da cama e me vesti para ir para o trabalho e assim que fui até a cozinha pegar uma fruta para comer, me surpreendi ao ver Augusto na mesa. —Sente-se! Você precisa se alimentar antes de sair de casa. - Disse ele me servindo um suco. —Eu não estou com apetite. Estou com bastante enjoo. - Falei me sentando e olhando para a comida com desanimo. Augusto então, parou na minha frente e me encarou. —Você não acha melhor marcarmos uma consulta para saber sobre esses enjoos? Ou se quiser, pode ir com Isabel! - Disse ele agindo como se fosse o marido perfeito. Aquilo me incomodava. —Eu já marquei. Vou essa tarde! - Falei o vendo vincar as sobrancelhas e então, me expliquei antes que ele começasse a re
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Sai do elevador me sentindo em choque; o que deu em Augusto para agir daquele jeito? Eu não queria ficar pensando naquilo, pois sabia que no fim do dia eu teria que o dar uma resposta. Eu então, entrei dentro da sala e ignorei os olhares sobre mim, para poder fazer o meu trabalho. Os comentários e sussurros que eu escutava eram completamente desagradáveis. Isso porque só me viram chegando com ele. Imagina se soubessem o que realmente estava rolando? —Argh que droga! - Resmunguei enquanto eu avaliava as planilhas de gastos. Eu estava tão irritada que não via a hora de chegar o horário do almoço para sair dali. Eu estava tão entretida nos números a minha frente que nem percebi quando uma garota me chamou. —Luiza! - Disse ela me cutucando. Eu então me virei para a olhar e me levantei da cadeira, sentindo algo quente ser entornado em mim. Era café e pela temperatura havia acabado de ser passado. —Ai, droga! - Falei indo para trás, empurrando minha camisa para não encostar na pele.
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Cheguei na casa da minha avó, encontrando Isabela arrumando suas coisas. —Isa, para onde está indo? - Perguntei confusa a vendo me olhar com os olhos marejados. —Eu sinto muito Lu. Você já estava cm a sua vida ganha, a vovó está sendo cuidada em um lugar melhor. Eu não tenho mais o que fazer aqui? —O quê? - Perguntei confusa a encarando. —Do que está falando? Por que está me abandonando assim? —Eu preciso salvar a minha pele. David está na cidade e eu não posso ficar esperando por você! - Disse ela terminando de fechar a mala. Assim que ela fez menção de sair, meu telefone tocou. —Alô? - Perguntei atendendo, ao ver que era o número do hospital. —Senhorita Stuart, nós sentimos muito! - Disse a mulher com um timbre de voz lamentoso e então, encarei Isabela e não consegui mais segurar o choro. Ela então, largou a mala e veio me abraçar, tentando me consolar. —Eu sinto muito Luiza! - Disse ela com um timbre de voz fraco. E eu a entendi. Eu sabia que ela não queria fazer aquilo,
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South Yellow, Dias atuais... Faltava alguns dias para o natal e a cidade estava cheia de luzes espalhadas pelas ruas. O clima era agradável; era inverno e nesse período podíamos ver a neve cair pelo céu, nos trazendo boas lembranças. - Tais como agora! —Uau, que lindo mamãe! - Disse a pequena Ane, estendendo sua mão para o lado, enquanto andávamos juntas pelas calçadas. Eu a olhava e queria sorrir; a inocência resplandecia de sua feição, como se aquele fosse o melhor dia de sua vida. Entramos no shopping e então, eu me abaixei para arrumar o casaco no corpo da pequena. —Ane, escute bem o que a mamãe vai falar. Nada de ir muito longe para não se perder! - Falei vendo a pequena assentir com a cabeça, me mostrando um lindo sorriso. Ane era tudo o que eu tinha; meu interior gelava só de pensar em perdê-la. - Eu não gostava nem de imaginar. Sorri para ela e me levantei, estendendo a mão e então, começamos a caminhar. As lojas estavam cheias; talvez fosse a temporada, ou será que t
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Depois daquele insano momento, pegamos um táxi para irmos para o novo apartamento que eu havia acabado de comprar. Ele ficava bem no centro da cidade, do jeitinho que eu sempre sonhei. Era um lugar pequeno. Dois quartos, sala, cozinha e banheiro. - Mas para mim era de tamanho ideal, ainda mais por eu estar recomeçando. —Chegamos! - Falei olhando para Ane e dando um sorriso, a vendo me olhar com os olhos curiosos. —Mamãe, vamos morar aqui? orar aqui? - Perguntou ela me deixando preocupada. —O que foi? Você não gostou? - Perguntei a vendo balançar a cabeça em negação e sorrir. —É bonito mamãe! - Disse ela me fazendo sorrir. —E que tal entrarmos? - Perguntei entrando com o pé direito, levando-a comigo. Demos risadas juntas e então, fomos conhecer o lugar. Aproveitei para ligar a banheira e pedi para que Ane tomasse banhe, esperando por mim. Enquanto isso, liguei para a transportadora de mudanças, perguntando sobre a nossa mudança ainda não ter chegado. —Tivemos um imprevisto..
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“Há pelo menos quatro anos, desde que nos estabelecemos na cidade, estivemos com alguns contratempos, mas agora, vamos permanecer firmes para mantermos o nosso lugar no mercado”. - Disse Thomas, o fundador da Anders corporation. O discurso dele estava animado. Ele mantinha um sorriso nos lábios enquanto olhava para todos, tentando gravar a fisionomia de cada um. De repente, os olhos dele parou em mim e ele logo sorriu. —Luiza, por favor se apresente! - Disse ele estendendo a mão. Eu me levantei vagarosamente tentando ignorar o fato de estar sentindo minhas bochechas queimarem de vergonha e então, passei os olhos brevemente sobre todos e sorri. —Olá, sou Luiza Stuart. Sou formada e graduada em Finanças e estou aqui para o cargo de Líder Financeiro. Cuidarei da parte de contabilidade, monitoramento de contratos e recursos. Qualquer dúvida estarei a disposição. Alguma pergunta? - Perguntei vendo alguém levantar a mão. Confesso que, naquele instante, me arrependi de perguntar, mas t
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O cheiro de biscoitos recém-assados preenchia a sala enquanto eu ajeitava as luzes da árvore de Natal com Ane.Sentada no chão, eu observava minha pequena com um sorriso que escondia o turbilhão de pensamentos na minha cabeça. Ela estava tão animada, segurando as luzinhas piscantes com cuidado, como se fossem a coisa mais preciosa para ela.E então Ane soltou um suspiro e trouxe seus pequenos olhos brilhantes até os meus, deixando uma certa interrogação no ar. De repente a voz dela soou com suavidade.— Mamãe, eu quero colocar a estrela! — pediu ela, erguendo o enfeite brilhante como se fosse o maior troféu do mundo.Não consegui conter o riso e então, toquei a ponta do nariz dela a fazendo soltar um riso fofo.— Vamos esperar um pouquinho, meu amor. Ainda temos que terminar as luzes. - Falei a vendo assentir com um aceno de cabeça.Enquanto terminávamos, notei que ela ficou mais quieta de repente. Ane segurava um enfeite em forma de anjo e o olhava fixamente, como se estivesse perdid
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Estava uma manhã fria, mas o céu limpo trazia um pouco de conforto.Acordamos cedo e fomos a um café no centro da cidade que tinha um playground no canto, onde Ane poderia brincar a vontade.Era o meu lugar de refúgio quando a mente estava a mil. Lá, eu podia observar minha pequena brincar enquanto tentava organizar meus pensamentos.Ane logo se empolgou com as crianças no parquinho, correndo com sua energia contagiante. Eu, por outro lado, estava inquieta.Meu estômago estava embrulhado, e minhas mãos tremiam levemente enquanto mexia no café que havia pedido. Ele viria? Será que eu estava mesmo certa em procurá-lo? - Soltei um suspiro profundo com tais pensamentos.Ouvi o sino na porta do café soar e então, meu coração disparou ao vê-lo.Ele estava ali. Sempre tão impecável, com seu terno elegante e óculos escuros. - Ele não havia mudado nada nesses quase cinco anos. Ainda era o mesmo homem charmoso de sempre.Enquanto eu o observava, nossos olhos se encoontraram e então, ele sorriu,
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A proposta dele me pegou completamente desprevenida. Ficar juntos? A confusão na minha mente só aumentava. — O quê? Perguntei mostrando meu espanto.Rangel me olhou com uma expressão séria, mas havia algo de provocador naquele sorriso que sempre parecia estar à espreita. — Vamos lá, Luiza. Não finja surpresa. Você sabe que sempre teve algo entre nós, mesmo que você tenha escolhido Augusto naquela época. — Rangel, isso não é sobre nós. — Minha voz saiu firme, mas meu coração batia descompassado. — É sobre Ane. Ele cruzou os braços e se inclinou na cadeira, me observando com calma. — E exatamente por isso minha proposta faz sentido. - Ele deu de ombros, como se estivesse falando de algo óbvio. — Se eu fingir ser o pai dela, as pessoas vão começar a perguntar. Inclusive Ane. Você acha que vai conseguir sustentar isso sem algo mais sólido entre nós? Engoli em seco, desviando o olhar. Claro que ele tinha razão. Fingir que ele era o pai de Ane já era um plano insano. Fazer isso
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040
Depois do café, precisei voltar para casa, pois, eu ainda tinha que ir trabalhar.Deixei Ane com Judith no apartamento antes de sair com Rangel.Ane protestou um pouco, como sempre fazia quando queria que eu ficasse mais tempo, mas Judith logo a distraiu com um quebra-cabeça, deixando-a entertida.Confesso que meu coração apertava cada vez que eu precisava deixá-la, mas, por ela, eu enfrentaria qualquer coisa.Assim que saimos do prédio, ameacei pedir um táxi, mas Rangel segurou minha mão e me olhou nos olhos mantendo-se bem perto—Vamos para o mesmo lugar. Você não está pensando que vou te deixar solta ppor aí, não é mesmo? - perguntou ele com humor, mantendo seus olhos em mim. —Vem, eu te levo!Entrei no carro ao lado de Rangel aceitando a carona, mas confesso que foi entediante, já que nos mantivemos calados até chegarmos no nosso destino.Ao chegarmos na empresa, o ambiente me causou uma sensação de frieza que parecia refletir a personalidade de quem o comandava.De repente, os fu
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